🥧 ָ࣪ ›𝖁ictor augusto ‹𝟹
𖥻 ⟳﹙𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠﹚«8 longos meses se passaram. Desde então, nunca mais havia visto ela. Seus sorrisos não eram mais vistos em corredores ou sala de aula, sua risada não se ouvia a bastante tempo. Eu sentia falta do seu perfume adocicado e de seus abraços; das nossas noites, de seus beijos...
Não mudei de quarto ou algo do tipo, continuo amigo de Anthony. Eu me sentia desnorteado.
Houveram muitas noites quentes, entretanto, nenhuma foi com ela. Nenhuma era ela. Assim como beijos, nenhum era com ela.
Seus olhos castanhos e curiosos estavam sim me fazendo falta, mesmo que tivesse contrariado isso em alto e em bom som.
Me sentia culpado. Aliás, me sinto.
Com o tempo, acabei me deixando levar e hoje estou completamente perdido. Tive que deixar de lado todos os pensamentos melancólicos, era necessário caso quisesse continuar vivendo.
— Ei cara! — Ouço a voz de Anthony me chamando. — O que você está pensando? Você tá paradão.
Olhei para frente e foquei meus olhos nas crianças que corriam e brincavam no parque. Estava nevando, e talvez, essa seja uma das épocas preferidas dos pequenos, já que podem fazer guerras de bolas de neve.
— Eu só tô vendo as crianças brincarem.
Sorri. E como eu queria ser uma delas para não carregar comigo esse fardo de saudade e arrependimento. Sei que podem passar por problemas, porém, não suporto mais não saber onde ela está.
De repente sinto algo gelado bater contra meu rosto, e só então percebo ser uma bola de neve que Anthony me jogou.
— Ai! — Exclamo. Enquanto o mesmo ria, discretamente faço o mesmo, fazendo-o reclamar. — Você quem começou!
Gargalhamos e assim começou uma guerra de bolas de neve, pareciamos duas crianças aproveitando o inverno.
Enquanto brincávamos, ouvimos o som de um dos celulares ecoar, então fomos ver qual era. A irmã de Anthony estava no hospital, e ele saiu correndo na direção do hospital, mas deu meia volta e pediu a moto emprestada, óbvio que lhe emprestei.
Sem muito o que fazer pela praça, comecei a dirigir meus passos até a faculdade, que não era muito longe. Os flocos de deve caíam sobre meu cabelo, fazendo-me passar as mãos a cada minuto para retirar-los.
Sem muito o que fazer, quando chego fico conversando com um grupo de garotas que me abordaram. Mas estava bem claro que estavam em uma tentativa falha de flertarem comigo.
Dando uma desculpa qualquer, me retiro, andando para o corredor que me levaria até o meu dormitório. Ouço resmungos baixos vindo do corredor ao lado e logo vejo ela.
Ela estava com um cardigã preto fino, calça jeans e uma regata. Estava linda, como sempre. Enquanto murmurava, percebi que a roda de sua mala enganchou no pequeno buraco que havia.
Sem pensar muito, sigo em sua direção, puxando a mala, tirando-a do que lhe prendia.
Seus olhos se arregalaram ao me notar e sua face indicava toda a sua surpresa. Talvez a última vez que nos vimos não tivesse sido a melhor, e eu a entendo.
A mesma até mesmo tentou agradecer, mas a sua surpresa grande.
— Olá, Bárbara. — A cumprimento enquanto sorrio. — Quanto tempo, não é mesmo?!
Seus olhos desviaram dos meus e novamente me sinto culpado.
— Oi, Victor. — Sua voz era falha. — Sim, agora se me der licença, eu estou bem ocupada como você pôde ver.
Pude perceber como seus braços tremiam devido a baixa temperatura. Ela estava com frio e não estava protegida.
E então, ela vira as costas, seguindo para o seu dormitório.
Por um impulso e por vontade própria, seguro o seu pulso, fazendo seus olhos me encararem com uma mistura de saudades, tristeza, felicidade e decepção. Mas ao mesmo tempo ela me pedia uma resposta.
— Espera, eu... Eu...
Sem ter como explicar algo que realmente não tem explicação, abraço seu corpo, sentindo sua bochecha gelada batendo contra meu pescoço. Seu casaco fino estava tão gelado quanto sua pele.
— Você está gelada, sua boba. — Digo próximo ao seu ouvido. — Senti sua falta.
Falo sendo sincero, era como se de repente minha vida tivesse ficado totalmente anormal sem ela.
Não conseguindo me segurar, acabo com a proximidade de nossos corpos e a encaro. Me aproximo lentamente de seu rosto e coloco minha mão direita em seu queixo, puxando seu rosto para mais perto, enquanto minha mão esquerda puxa sua cintura, colando novamente nossos corpos em um ósculo necessitado. Eu precisava daquilo.
Encerrando o beijo com alguns selinhos e mordidas nos lábios, a abraço novamente.
— Você me deixa louco!
Seus olhos me encaram antes que possa encontrar conforto em meus ombros.
Você não sabe o quanto senti sua falta garota!
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oioii!
muito obrigada pelas mil leituras! ❤️💐🌷🥰
tô com pressa pra postar, mil desculpas se tiver um erro. mais tarde corrijo 🤠
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colega de quarto
Hayran KurguApós uma noite na balada, Bárbara conhece Anthony e tem uma noite quente com o mesmo. No dia seguinte Bárbara foi ao dormitório de Anthony a pedido dele, assim a mesma acaba conhecendo, por coincidência, o seu colega de quarto. © adaptation babicto...