011.

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𝗔𝗡𝗬 𝗚𝗔𝗕𝗥𝗜𝗘𝗟𝗟𝗬
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— MERDA! — Josh gritou segurando o vaso de vidro, que logo foi jogado na parede com força —

— JOSHUA! PARA DE QUEBRAR AS COISAS! SE CONTROLE! —  repreendi ele e me levantei do pequeno sofá que tinha ali e vou até ele —

Beauchamp agarrou os cabelos os puxando para baixo e eu segurei suas mãos com força.

— Para! Você precisa se acalmar!

— Me acalmar? Ah, sim, claro! É muito fácil se acalmar quando se tem uma máfia enorme para cuidar!

— A culpa é toda sua! Vamos, vai esfriar essa cabeça. — puxei ele para fora do escritório —

— Pode parar! — ele parou bruscamente — Eu não vou a lugar nenhum! — analisei seu rosto —

—  vai. — voltei a puxar ele até chegarmos na parte exterior da mansão — Chave do carro está ai?

— Sim, está, mas nós NÃO vamos sair!

— NÓS VAMOS, JOSHUA! — gritei — Nós vamos sair, você precisa se desligar desse mundo. Iremos para... — merda, onde poderíamos ir? — O PARQUE! Isso, o parque! Vamos.

— Não gosto de parques.

— Foda-se, vamos. — ele bufou e tirou minha mão da sua com força andando até um dos seus carros —

Sorri e bati palminhas seguindo ele.
Entrei no banco do passageiro e ele no do motorista.

Em pouco tempo estávamos saindo pela estradinha estreita que ligava a mansão e a cidade.

Ele estava com a cara fechada e de vez em quando bufava.
Eu apenas revirava os olhos e esperava.

Demoramos MUITO para chegar.
Joshua a todo tempo dizia que iria voltar para casa, mas eu não deixei.

Quando começamos a ver a ponta da montanha russa eu soltei um gritinho e bati palmas fazendo com que Josh me olhasse sério.
Fiz uma careta e olhei para a estrada.

Ele entrou no estacionamento e colocou o carro em uma vaga.

— Pronto, criança. Agora vai brincar.

— Cala a boca. Vamos. — puxei ele com força e comecei a andar pelo parque —

Paramos na cabine e eu pedi a carteira de joshua.
Comprei alguns tickets e agradeci a menina que estava lá voltando a puxar ele.

Analisei o parque e parei meu olhar em uma grande roda vermelha.
Algumas pessoas estavam sentadas lá, conversando ou rindo, enquanto outras entravam.

Eu não consegui ler o nome em cima do brinquedo por causa do sol, mas andei até ele. Fazendo joshua bufar atrás de mim.

Dei dois dos tickets para o homem alto que estava lá na entrada e agarrei o braço de joshua entrando no brinquedo.

As pessoas nos olharam mas eu nem liguei.
Quando encheu o mesmo moço que eu dei os tickets entrou e ficou no meio do brinquedo, ele começou a falar mil e uma coisas, entre elas, a mais importante era que nós tínhamos que segurar nas barras laterais de casa banquinho para não cair.

Eu apenas sorri e segurei meu corpo com força naquele lugar olhando para beauchamp que ainda estava solto.

— Se você cair eu vou rir da sua cara.

𝙊𝘽𝙎𝙀𝙎𝙎𝙄𝙊𝙉 - 𝘽𝙀𝘼𝙐𝘼𝙉𝙔 𝘼𝙏𝙊 𝙄Onde histórias criam vida. Descubra agora