Part 2| Capítulo 39 ( Não pense, Escute)

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Carther:

Estava ofegante, dançar no telhado foi divertido, mais me deixou com sede. Então resolvi descer para beber água.

Quando estava descendo, passei pelo corredor, a porta do quarto de Pierre estava entre aberta, eu senti uma mente cheia, pensativa.... Ele precisava conversar. Então bati na porta e disse:

- Posso entrar? - perguntei, ele olhou para mim e sorriu fraco.

- Pode sim. - disse Pierre.

- Tudo bem? Sua mente está dispersa e cheia. - eu disse, e me sentei na beira da cama.

- Nós dois sabemos o motivo. - disse Pierre, e olhou para mim.


- Klaus. - eu disse, e suspirei.

- Sim... - disse ele, e passou a não sobre seus cabelos.

- Ver ele denovo não foi tão fácil como achou que seria. - eu disse.

- Não... Ver ele, depois de ter nos dado as costas, ter preferido ao morar na rua do que lutar contra o vício das drogas e do álcool, ficando mesma fora, sem um sinal de vida. Agora descobrimos que ele foi para uma clínica de reabilitação,  e mesmo assim, ele continua o mesmo drogado de sempre. - disse ele, e estralou os dedos, ele faz isso quanto está nervoso ou estressado. - Não sinto falta dele, eu só não consigo olhar pra ele, sem me lembrar de que ele nos abandonou por vícios. - ele continuou.

- Não sente falta dele? - perguntei.

- Não, não sinto, e também não sinto mais nada por ele também, e ele tambem deixou bem claro que também não gosta mais de mim. - disse Pierre.

- Eu também cansei de tentar fazer ele deixar de ser um viciado, e também deixei de correr atrás dele depois que ele foi embora. Mais...... mesmo assim, ainda o amo, ele é meu Irmão, e faria o possível para salva-lo, mais os vícios. Isso ele mesmo vai tratar, se quiser. - eu disse.

- Concordo... - disse Pierre.

- Eu vou beber água na cozinha. - eu disse, e me levantei.

- Tudo bem, obrigada por vir conversar comigo, eu precisava colocar pra fora. - disse Pierre.

- Denada. - eu disse, e bagunçei seus cabelos, ele riu.

Devolvi o sorriso, e sai do quarto e fechei a porta. Quando estava no outro corredor, vi Wendy saindo do banheiro, ela olhou para mim, e eu olhei para ela, e passei direto.

Chegando na cozinha, vi que Diego estava lá, tomando uma latinha de refrigerante.

- Oi, eai. - disse Diego, quando entrei na cozinha.

- Oi... - eu disse, e peguei um copo no armário, podia sentir a mente dele martelando sobre o discurso que Luther  fez hoje, sobre a morte do papai, que não foi por acaso, e sim alguma trama e que não fazia o menor sentido. - Eu concordo com você, realmente não faz sentido. - disse.

Ele olhou para mim, sabia que li sua mente, estava acostumado com isso.

- Oque você acha que aconteceu? - perguntou ele.

- Bem... - eu disse, e enchi o copo de água. - Nós já inspecionados o guarto, não havia nada de suspeito ou diferente. Não sabemos como ele morreu por que ninguém disse como e não fizeram autópsia do corpo. Ele somente morreu, foi cremado o mais rápido possível e pronto. - eu disse e tomei um gole de água.

- Eu sei de tudo isso, quero que diga, como você acha que ele morreu. - pediu Diego.

- Não havia sangue no quarto, então ele não foi ferido, ele tinha saúde boa também, então ele não poderia ter morrido por infarto ou qualquer outra doença interna, ele talvez ele tenha se engasgado ou tido algo interno que resultou em morte, mais nunca vamos saber porque nao tem autópsia e as cinzas dele estão espalhadas no pátio lá fora. - eu disse, e bebi outro gole de água. - Então não, não sei como ele morreu. - eu disse, e me escorei no balcão.

- Especionamos o quarto dele, mais não o restante da casa, poderíamos achar algo se procurarmos em tudo. - disse Diego.

- Sim, mais não hoje; outro dia. Hoje foi o enterro, vamos fazer isso outro dia. - disse.

- Certo... - disse Diego, e jogou a lata de refrigerante no lixo, e se aproximou de mim, ficando bem em minha frente. - Falando nisso, como você tá... com tudo. - perguntou Diego.

- Tem tudo sido confuso pra mim, não consigo mais saber oque sentir direito, a morte do papai me deixou triste, mais ainda não sei como eu me sinto sobre isso agora. Com o cinco, é a mesma coisa. - eu desabafei.

- Como assim? Também está confusa quanto ele? - perguntou Diego.

- Sim, e muito. - eu disse, e coloquei o copo na pia.

- Me fala como se sente sobre ele. - pediu Diego.

- Quando eu olho pra ele, eu me tenho flashs backs de lembranças com ele, as melhores da minha vida com ele, mais ao mão tempo, eu me lembro das coisas que ele me fez passar, na quase depressão que eu entrei, no quanto eu senti a falta dele, o quão mal eu fiquei.... - eu disse, e passei a mao sobre minha cabeça. - Mais... quando ele olha pra mim, as borboletas da minha barriga entrem em conflito. Umas querem fazer festa, outras brigam.... Eu não sei oque pensar, não consigo deixar nada em ordem na minha cabeça sobre isso. - eu disse, e olhei para ele.

- Eu nunca vou dizer que entendo você, por que nunca entendi e nunca vou entender como é ser você, como é conseguir manter a sanidade mental com tanto poder, com tantos pensamentos, não somente meus mais dos outros também, somente você para ter o outro controle que tem. - disse Diego, e colocou um dos meus cachos atrás de minha orelha. - Mais eu posso dizer pra você não pensar, não pensar no que você quer e nem no que os outros pensam. E somente ouvir.... ouvir oque seu coração quer, oque ele tem a dizer sobre tudo isso. Não pense, ouvi. - disse Diego.

Por um momento, fiquei pensando sobre oque ele acabou de me dizer. Mais.... senti mais uma mente presente, eu olhei para o lados, não vi ninguém...sabia quem era, era cinco.... Ele escutou tudo, sei que sim.

Oque Diego disse faz sentido, eu preciso escutar, não pensar. Mais preciso de tempo para saber oque eu realmente quero....

- Obrigada Diego. - eu disse, e desencontro do balcão. - Acho que é uma das únicas vezes que você é sentimental, mas era exatamente o que eu precisava ouvir, obrigado. - eu disse, olhando para ele.

- Realmente. Mais eu vou ser sentimental sempre que for preciso, pra você. - disse ele, e sorriu fraco... Eu retribui o sorriso, e sai da cozinha.

Eu vou dar tempo ao tempo, vou ouvir e não pensar.... não sei como vou fazer isso mais vou descobrir como, e vou me certificar de que vou ficar tudo no lugar, e fazer as escolhas certas.....

Continua.............

Aaaaah! Primeiro ep da volta da fic!!!! Aaaaaah estou muito! Feliz, mt mt mt mt mt mesmo, espero que tenham gostado, o próximo ep vai ser incrível! Imperdível! Espero que gostem. CURTAME COMENTEM MUITO. É isso bayy.
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𝑇ℎ𝑒 𝑈𝑚𝑏𝑟𝑒𝑙𝑙𝑎 𝐴𝑐𝑎𝑑𝑒𝑚𝑦 𝑇𝑒𝑒𝑛𝑠 (2/2)Onde histórias criam vida. Descubra agora