Callie segurava um cigarro entre os dedos, deitada na cama, ao lado de Arizona.
- Não sabia que você fumava!
A garota fala, enquanto vira de lado, para olhar Callie.
- Eu não fumo, Ramirez fuma - dá uma tragada, expelindo a fumaça de forma sensual.
Arizona sorri.
- Nem me lembro de quando gozei assim, tantas vezes e tão intensamente, numa única noite.
- Eu também já não gozava há algum tempo - diz enquanto deposita a cinza no cinzeiro ao lado - Não costuma gozar com seus clientes?
- Não, encaro apenas como trabalho. E meus clientes são, na maioria das vezes, homens. Não consigo ficar excitada com eles.
- Bom, então é isso! Vou tomar um banho e a gente já vai - apaga o seu cigarro, ao dizer, tentando desconversar.
Arizona assentiu, tornando seu semblante triste logo em seguida.
Assim que Callie deixa a cama e vai para o seu banho, Arizona fita o teto e suspira.
Dentro do carro, ainda na garagem da suíte, Callie retira do porta-luvas um envelope e o entrega a Arizona.
- Tome. Espero que este valor cubra as horas que me concedeu.
Arizona pegou o envelope e, sem conferir, guardou-o em sua bolsa.
- Não vai conferir?
- Não precisa, confio em você - disse e piscou pra Arizona.
- Devo deixar você lá onde eu te peguei?
- Se não se importar, já passa das três e meia, e eu estou exausta! Você poderia me deixar próximo de casa? Pode ser a uns dois quarteirões antes do nosso. Pelo horário, ninguém nos verá.
- Tudo bem.
O caminho até o bairro foi um total silêncio das duas.
Arizona olhava diversas vezes para Callie, admirando sua beleza. Quando a mesma percebia o olhar, virava para a garota, que sorria encabulada.
Quando estavam próximo ao bairro, Arizona resolve quebrar o silêncio:
- Am, então, você gosta de garotas?
Assustada pela pergunta que, nem mesmo ela saberia responder, Callie olha para Arizona.
- Eu não gosto de garotas!
- Já sei. Ramirez que gosta.
- Não se trata disso. Apenas me senti atraída por você. Você é uma garota gost... - parou, quando viu o que falaria - Bonita!
Arizona sorriu e o silêncio se fez até o final do trajeto.
- Chegamos - Callie fala ao desligar o carro.
- Me dê seu celular!
- Pra quê?
- Vou salvar meu contato. Quando você precisar dos meus serviços novamente, você me manda uma mensagem!
- Ah, sim! Toma.
Arizona salvou seu número e o entregou a cabelereira.
- Bom, então é isso! Até mais, Calliope.
- Até mais, Arizona. Eu te acompanho com o carro um pouco atrás de você, está tarde. Pode ser perigoso!
- Tá bem.
Callie dirigia seu carro lentamente, acompanhando Arizona que ao chegar no portão de sua casa, vira e dá um tchauzinho discreto para Callie, entrando em casa, em seguida.
Callie suspira, e segue seu caminho até sua garagem.
(...)
No dia seguinte, Callie está radiante em seu salão de beleza. Toda alegre, canta, assovia. É, minhas queridas, o que uma boa foda não faz?!
Ela está distraída, guardando os apetrechos que usou na sua última cliente, quando sente um cutucar em suas costas.
Ao se virar, Callie quase cai dura, era ela, Arizona!
- Oi, vim ver se você pode dar um jeito em mim!
- O-oi?
- No meu cabelo, está horrível!
- Arizona não se lembra do que conversamos? - Callie sussurra para a garota, por medo de alguém escutar.
Por sorte, suas funcionárias estavam tagarelando com as outras clientes, e nem se deram conta.
- Lembro que era pra agirmos normalmente, e estou fazendo isso. Só quero arrumar meu cabelo!
- Tudo bem, senta ai.
Arizona senta na cadeira e Callie coloca a proteção sobre a roupa de sua cliente.
Percebe as pernas expostas de Arizona por conta da mini saia que usava.
Arizona percebe o olhar de cobiça de Callie, por suas pernas.
- Te deixo nervosa, Calliope?
- Que bobagem!
Arizona, olha para as outras funcionárias, e verifica que ninguém está prestando atenção nas duas.
- Sabe Callie, eu ainda estava excitada quando cheguei em casa - Arizona foi deslizando sua mão, por entre as suas pernas, e começa a se tocar ali mesmo onde estava - Eu me masturbei três vezes até conseguir dormir. Ah! - geme baixinho.
- Você enlouqueceu? Para com isso, garota - Callie tem os cabelos de Arizona entre os dedos e segura-os firme neste momento.
- Você está excitada também, eu sei. Posso sentir o cheiro da sua excitação daqui. Hmm! Segurando meus cabelos assim, vou gozar facinho - Arizona continua se tocando por baixo da capa.
- Chega! Preciso lavar meu rosto.
Callie diz já ofegante, e se retira, deixando Arizona sozinha.
- Essa garota é louca! Onde fui me enfiar, Meu Deus?
Callie diz enquanto enxuga seu rosto diante do espelho.
Subitamente, Arizona entra, fechando a porta logo em seguida.
- O que faz aqui?
- Eu preciso ver como eu te deixei!
Arizona toma Callie pra si e a beija ardentemente, prensando a cabelereira no lavabo.
Se abaixa, desliza as mãos erguendo a saia de Callie. Encosta seu rosto na intimidade da cabelereira, inalando seu aroma mesmo sobre a peça íntima. Callie apenas a acompanha com o olhar, extasiada pelo momento!
Arizona afasta a calcinha para o lado e abocanha, sem cerimônia o sexo encharcado de Callie.
A morena se agarra aos cabelos de Arizona e se entrega as carícias da língua da garota, que desliza por cada milimetro da intimidade da cabeleira, sorve enlouquecidamente, o néctar envolto em seu clitóris, levando-a às alturas.
Callie está entregue a esta loucura e, sem resistir mais, atinge o orgasmo mais intenso, tendo sua mão abafando o gemido do momento.
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The Awakening Of Butterflies| Calzona
NouvellesCallie Torres é casada há vinte e cinco anos com George, através dessa união os frutos vieram: André e Felipe. Para uma mulher de cinquenta anos, sua vida é bem comum. Callie é cabeleleira num bairro de classe média. Cansada da mesmice, Callie começ...