Vício

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- Arizona é melhor você ir agora!

Callie fala pra garota, virada de costas e com os braços apoiados no lavabo.

Arizona havia acabado de presenteá-la com um intenso orgasmo, profanado pelos lábios carnudos da garota.

Callie estava desconcertada! Sucumbiu a devassidão no seu ambiente de trabalho, praticamente, perdendo o controle da situação.

- Mas...

- Vá, Arizona! - Callie fala rispidamente sem encará-la.

Arizona suspira, passando as mãos em seu cabelo. Tamanho é seu grau de confusão!

Sem alternativa, a garota deixa Callie ali, sozinha.

- Droga, Callie! O que foi isso? Por que essa garota mexe tanto com você? - a nossa cabelereira fala consigo.

O dia foi tortuoso para Callie. Não conseguia se concentrar nas coisas que fazia. Se pegava pensando na mão de Arizona invadindo, sorrateiramente, seu próprio sexo. Lembrava da sensação de ter a boca gostosa da garota acariciando sua intimidade. Pensava no momento da eclosão, a deliciosa explosão que surgiu do seu ventre, fluindo initerruptamente por sua vagina.

"Pra quem não gozava, você se superou, hein Callie?! Nossa! Como é bom!" - ela pensou.

Se dirigiu a um canto mais tranquilo do salão, pegou o celular em mãos, ligando para Arizona.

Dois toques e a garota atende:

- Alô?

- Oi, sou eu, Callie!

- Eu sei.

- Preciso te ver hoje.

- É só escolher o horário e serei toda sua.

O sexo de Callie se contrai neste momento, a deixando excitada e ofegante.

- Às nove. Está bem pra você?

- Perfeito!

- Até lá.

- Até. Ah, Callie?

- Sim?

- Vou levar uns brinquedinhos também.

Callie não diz nada e desliga. Já está completamente transtornada. Sente que está perdendo o controle de si mesma! Provou o néctar do prazer e, agora, se viciou.

(...)

Mais tarde, como havia combinado, Callie se encontra com Arizona, próximo ao ponto da garota.

Callie para o carro no local combinado. Vislumbra Arizona vindo em sua direção.

O local em questão, não tem muita iluminação, propositalmente escolhido, para manter a discrição do encontro. Mas, ainda assim, Callie conseguia ver cada detalhe da roupa vulgar da garota. Um micro vestido sintético preto que, por seu modelo, possibilitava ver as curvas nuas do ventre de Arizona.

- Oi, Calliope! - com uma voz sensual, a garota provoca a cabeleireira, ao entrar no veículo.

Callie apenas faz um leve menear de cabeça para cumprimenta-lá.

- Podemos ir?

Arizona apenas concorda.

Mal o carro começa a se movimentar, e o perfume de Arizona começa a envolver os sentidos de Callie. Um perfume levemente adocicado, tendo notas florais e um fundo ligeiramente amadeirado, que invade o canal olfativo de nossa cabelereira, aflorando seus desejos mais profundos.

The Awakening Of Butterflies| CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora