❦︎ Prólogo ❦︎

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Desde muito pequenos nós passamos por situações difíceis na vida, e, digamos que conseguimos superar boa parte delas. Sofremos várias dores, e com elas vamos mudando, tentando nos adaptar a elas, até que um dia elas já não doem mais e passam a ser só mais uma lembrança do passado. Nossas vidas são como um sopro, bom, nem para todos, sou um semideus e consequentemente, imortal. Vivemos paixões ou apenas nos envolvemos carnalmente com alguém, sem de fato gostarmos da pessoa, o que acontece com mais frequência. Uns preferem se guardar de corpo e alma, para a pessoa amada, enquanto outros não acreditam no amor, seja por uma ilusão ou porque realmente não acredita que duas ou mais pessoas possam se amar verdadeiramente.

Eu tive que passar por situações difíceis, fui ameaçado e jurado de morte enquanto ainda estava no ventre de minha mãe. Quando Sung Hoon, um deus que se dizia apaixonado por ela, ficou extremamente furioso ao saber que meus pais se casaram e me conceberam. Cego de ódio, o deus se dirigiu até a festa que foi planejada em minha homenagem, e jurou na frente de todos que eu morreria por suas mãos, por ser o fruto de uma paixão que não era para acontecer, já que segundo ele, Ahn Hye-jin a pertencia e a mais ninguém.

Desde então, minha vida tem sido cercada de guardas, postos lá à mando de meu avô Minseok, o deus supremo e pai do Monte Olimpo, para me protegerem de Sung Hoon. Meus pais me protegeram e me amaram com tudo de si, dando todo o tempo de seus dias até eu chegar em minha idade adulta, onde eles decidiram por um fim em seu casamento, que durante muito tempo foi real e apaixonado, mas que depois se transformou em algo de aparências, algo que não tinha salvação.

Minha mãe sempre me falou que eu era muito belo, mas durante um tempo eu não acreditei, até que com o meu amadurecimento resolvi usar isso ao meu favor. Não vou negar, já levei muitos mortais para cama, sem nunca realmente gostar deles, e sem de fato receber um prazer cem por cento bom, algo faltava mas eu não sabia o que era. Sonhei com o dia em que me apaixonaria por alguém e fosse recíproco, onde nos entregariamos de corpo, alma e coração um ao outro e nada mais pudesse nos separar, além da morte. Mas minhas esperanças se desfaziam toda vez que me deitava com alguém apenas por necessidade carnal, não era justo comigo, não era justo com a pessoa e não era justo com minha mãe que me via chorar toda vez que voltava para meu quarto.

Sabem, sempre tive minha vida determinada por algo ou alguém, mas aquilo já era demais. Após as várias tentativas falhas de Sung Hoon em me matar, meu avô decidiu que iniciaria uma guerra, onde se conseguissem matar Sung, minha vida seria poupada. Claro que eu não concordei, afinal, seriam várias vidas em risco por minha causa, e eu jamais permitiria que pessoas morressem por mim. Até que meu avô me contou que durante muitas das tentativas frustradas de Sung Hoon, muitas pessoas inocentes morreram, e que estava fora de cogitação desistir agora, só me restou aceitar.

Algumas coisas mudaram, eu mudei. Meus encontros com Kwan, meu amante, não estavam mais conseguindo me tirar do meio de tantas incertezas, apenas me deixavam mais frustrado. Seokjin, amiga de minha mãe, se disponibilizou a me ajudar, junto de minha mãe e Jong-dae, a paixão de meu avô. Seokjin me contava sobre coisas que aconteceram antes mesmo de eu nascer, também me contou sobre seu filho, a quem minha curiosidade foi direcionada. Eu nunca o vi, então ela explicou-me que seu filho cujo o nome é Jimin, havia sido mandado para um campo de treinamento junto a seu pai, Kim Namjoon. Fiquei perplexo ao descobrir que ele foi para lá assim que completou oito anos, também descobri que ele é cinco anos mais velho que eu, e devo admitir que um arrepio subiu-me a espinha, apenas ao escutar seu nome.

Com o passar de alguns dias, deuses e semideuses que estavam distantes vieram para o Monte, e meu avô ficou extremamente triste ao saber que alguns resolveram ficar ao lado de Sung Hoon, mesmo sabendo que isso poderia acontecer, ele não podia evitar. Seokjin avisou que seu marido e filho chegariam muito em breve, fazendo-me ficar extremamente nervoso e minha ansiedade em querer vê-lo aumentava ainda mais, sem tréguas.

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Um dia, enquanto eu andava pelos corredores do Monte, vi duas servas saírem de um quarto que ficava perto do meu. Ouvi elas conversando sobre ser o antigo quarto de Jimin, e que ainda continha seu cheiro, e isso me deixou ainda mais curioso. Esperei elas saírem, e me dirigi ao quarto, adentrando o lugar iluminado pelo sol que atravessava as cortinas. Fechei a porta atrás de mim para que não suspeitassem de minha presença lá, logo prestei atenção no quarto. Não era tão decorado como o meu ou até mesmo de minha mãe, era um típico quarto de um semideus que queria ser um guerreiro, com uma espada ao lado da cama, embora fosse de madeira. A cama bem arrumada e no centro dela, havia uma flor. Me aproximei dela, mesmo sabendo que talvez fosse melhor sair dali o quanto antes, mas, assim que cheguei perto o suficiente, um cheiro de lavanda  tomou conta de minhas narinas, tomando-me o sentido. Como era possível que o cheiro dele tenha ficado tanto tempo naquele quarto? Seokjin havia me dito que a última vez que Jimin esteve aqui foi à alguns meses, porém eu não estava aqui.

O perfume me envolveu, me deixando aturdido a ponto de querer mais e mais daquele cheiro tão bom. Eu estava tão entregue, que foi um susto ouvir uma voz rouca e melodiosa perguntar:

— Gostas do que sentes?

Continua..

Olá, de novo! Estou aqui depois de reescrever o prólogo, pois eu recebi algumas sugestões e resolvi segui-las, espero ter conseguido. Sei que ficou muito menor do que o outro, mas talvez tenha ficado melhor. Deixe seu voto se gostou, e me desculpem qualquer erro! Beijos ❤️

Rise Of Gods •Jikook• +18 ❦︎Onde histórias criam vida. Descubra agora