Epígrafo

120 58 6
                                    

— Olá, bom dia querida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Olá, bom dia querida. — A voz da senhora Margarida preencheu o lugar me tirando do transe em que eu estava, puta merda, esses remédios realmente fazem efeitos. — E então... Como andou esses dias de férias?

Respirei fundo, e só de lembrar que foi tudo... estranho... eu fecho meus olhos em tensão.

— Estive longe de casa por um tempo... — comecei, minha voz arrastava nas palavras. Não era pra eu ter tomado o remédio quando saí de casa. — E... quando eu voltei...

— Um momento... Está dopada? — ela se esgueirou para frente ainda de pernas cruzadas em seu vestido azul.

Azul, eu realmente gosto de azul, é uma cor bonita, calma, chamativa. Transborda leveza, é tudo o que eu não sou!

— Não tente me dar sermões agora doutora, por favor. — a encarei. — Só... Me ouça.

— E é mais fácil se dopar toda vez que vem aqui? — seu tom mudou para algo ríspido e repreendedor. — Não é assim que a banda toca, Helena.

— Como se eu tivesse tocando em uma. — rir sem humor — Apenas... me ouça... Você mesma se ofereceu para está merda!

— Está falando como se fosse um caso perdido. — ela se endireitou sobre a cadeira e ligou o gravador. — Tudo bem, vamos começar...









Então... Gente, comecei.

✨Beijos do universo!✨

QUANDO AS NUVENS DANÇAM [ Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora