Não era possível; não deveria ter escutado muito bem, eles disseram que iríamos nos mudar? Não, não, eles só poderia estar de brincadeira comigo...
— Espera, vocês disseram que vamos nos mudar? — Eu estava começando começando a ficar preocupada, eles de fato deveriam estar fazendo alguma brincadeira comigo por eu não ter sido muito respeitosa com eles nesses dias, todavia isso não explicava essa brincadeira de mal gosto. — Mãe, não brinca com essas coisas não. — Rio da situação. Eu queria acreditar que era uma brincadeira, apesar de não parecer.
— S/a não estamos brincando, estamos falando serio. — Aquelas palavras me atingiram em cheio, o sorriso que estava em meu rosto foi desfeito em alguns segundos. Eu não conseguia reagir com essa nova e inesperada noticia, me encontrava em estado de choque. Eles não poderiam estar fazendo isso comigo, não eles não poderiam...
— Pai? — Olho para o meu pai e digo com a minha voz tremula. Meus olhos já estavam marejados e eu queria chorar. A ficha já havia caído para mim, entretanto era difícil de acreditar, como eles podem! Como eles podem!!! Eu tenho uma vida aqui e agora iremos nos mudar, sem mais nem menos? — P-pai? Não é verdade, por favor diz que é uma brincadeira? — Eu permanecia esperando alguém falar que era mentira, todavia nada, ele apenas me olha me fala "Desculpa, meu anjinho". Definidamente neste momento comecei a chorar, eu via a minha vida indo embora aos poucos; meus amigos, meu namorado, minhas lembranças tudo estava indo embora. — Iremos para que lugar? — Questiono. Não queria saber, contudo talvez não fosse longe daqui, talvez seja até na casa ao lado.
— São Paulo, nós iremos para São Paulo. — Meu pai me responde em um tom acolhedor, porém não adiantou nada, eu me levantei revoltada e comecei a expressar toda a minha raiva e tristeza.
— São Paulo! SÃO PAULO!!! VOCÊS ESTÃO DE BRINCADEIRA COMIGO, SE ATÉ FOSSE EM OUTRO ESTADO EU PODERIA COMPREENDER, ENTRETANTO SÃO PAULO! SÃO PAULO!!! — Berro com eles; enquanto as lágrimas desciam. Eu me licalizava fora de controle, não estava conseguindo raciocinar direito; eu me encontrava muito nervosa, todavia era de ser esperar.
— Filha, se acalma! — Meu pai me pede. — Deixa nós terminarmos, não surte sem ouvir tudo que temos a dizer. — Meu pai diz tão calma que se não desse para perceber que ela está preocupada comigo diria que ele é insensível.
— É FÁCIL PEDIR PARA ME ACALMAR QUANDO NÃO É VOCÊ QUE ESTARÁ DEIXANDO TUDO QUE VIVEU PARA ATRÁS!!!!! — Berro ainda mais alto. Estou totalmente indignada com tudo isso que eles me falavam e não queria entender e nem saber o exendente.
— S/N CHEGA!!! — Minha mãe bramidou comigo. Ela parecia começar a se irritar, ela estava com a sobrancelha um pouco franzida; seus olhos transmitiram indignação, fúria e compreensão ao mesmo tempo. Presumo que para ela ter gritado não foi por eu estar gritando e sim por eu estar tratando eles com falta de respeito. — Sei de sua ira filha. — Ela diz se acalmando e se sentando, apontando para eu me sentar novamente e eu obedeço. — Todavia tente entender, tente ouvir o que temos a dizer. Na hipótese de não gostar, iremos te compreender, contudo a decisão já está feita. E pense bem no Brasil tem pessoas muito gentis; como a Any que eu saiba ela é Brasileira como você e no Brasil você irá fazer novos amigos e conhecer pessoas novas. Você sabe que todos os nossos familiares moram no Brasil e será muito bom para você e nós nos reconectarmos com ele novamente já que faz muito tempo que nós não os vimos. — Minha mãe fala ou tenta pelo menos dizer em um tom acolhedor, entretanto só piora tudo, ela diz que eu irei conhecer novas pessoas? Todavia nenhuma pessoa se compará aos meus amigos, eles são únicos e eu não quero deixá-los.
— É claro, n-novos amigos. — Minha voz quase não saía de tanto que eu estava chorando. — Vocês não entende, nenhum de vocês entende, se e-entende saberiam o que eu estou passando. — Olho para eles enfurecida antes de deixar aquela sala.
Saio da sala deixando eles lá sozinhos, todavia escuto minha mãe e meu pai me chamar. "S/a volte aqui filha, ainda não terminamos". Meu pai dizia, parecia que ele não se importava comigo e o. "Anjinho, volte". De minha mãe. Eu estava cansada, o por quê devemos ir? O que tem no Brasil que não tem aqui? Muita coisa, eu sei, lá é um país incrível, contudo não quero ir, entretanto meus pais já decidiram tudo antes, bem antes de me consutarem. Eles sabiam que eu teria essa reação e que negaria até o ultimo segundo, portanto resolveram decidir entre eles mesmo; com a intenção de que eu não conseguisse rebater e só que aceitasse uma vez que tudo já estava pronto.
Entro no meu quarto e tranco a porta. Não queria e nem me sentia confortável para conversar com ninguém. Logo após de trancar a porta vou até a minha cama que ficava encostada na parede direita do meu quarto e me jogo nela como se o mundo fosse acabar. E ali mesmo eu desabo, não consegui aguentar segurar o meu choro, não que eu tivesse segurando ele, contudo eu não conseguia fazer ele parar, parecia que eu só sabia chorar. Devo ter ficado muito tempo chorando até perdi a noção de quanto tempo eu me encontrava chorando, era como se o mundo e o tempo tivessem parado e só eu estivesse alí. Todavia consegui me acalmar, contudo tudo ainda girava em minha cabeça. Resolvo tentar me destrair, por conseguinte pego o meu celular e entro no Whatsapp, não iria conversar com ninguém, entretanto porventura tivesse algo que me fizessem distrair eu ficaria muito feliz.
Ao entrar, de primeira não achei nada, tinha algumas mensagem do Noah, do Krys, da Any, da Saby, da Julie??? O que ela quer? E por quê ela tem meu número? Quer saber não ligo, querk que ela vá se fuder, menina chata do caralho. Desço mais um pouco a tela encontrando a mensagem de meu irmão, ele havia me respondido, resolvo ver a mensagem; era muito raro ele responder alguém principalmente quando era eu.
Na mensagem dizia que ele não estava em casa, coisa que eu já havia percebido, contudo já havia feito uma chave para mim e pediu desculpas por não ter me respondido antes, ele disse que localizava-se em aula na sua faculdade e também estaria levando algo para nós comermos já que mamãe e papai deveriam estar trabalhando...
Eu consegui esquecer da conversa com meus pais por um tempo, entretanto quando meu irmão tocou eles me veio a memória novamente. Será que ele sabia? Não, não ele iria me contar não é mesmo? Ou será que não? Na mensagem ele não parece saber? Ou apenas está me escondendo, porque o pai e a mãe pediram para ele esconder? Essas eram as perguntas que me cercavam a todo momento, tento afastar esses pensamento, todavia não funciona, consequentemente resolvo dormir assim não fico pensando nisso e me descanço.
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H E L L O!!! Mais um capítulo para vocês, o que acharam? Gostaram? O que acham que vai acontece daqui para frente? Será que será o fim do nosso Casal? Iremos descobrir nos próximos capítulos de Eu Ainda Te Amo.
Sei que capítulo está meio longo, todavia eu amei, esperio que tenham gostado dele. Sabe eu estou pensando em trazer capítulos todos os dias o que acham?
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Eu Ainda Te Amo [ HIATUS ]
FanfictionS/n é um garota brasileira e mora nos Estados Unidos com seus pais e seu irmão desde seus 5 anos. Lá ela conhece 15 pessoas que se tornaram seus melhores amigos e um deles seu namorado. Eles não precisavam se preocupar com nada, até que um dia eles...