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Elisa pov

Naquele mesmo dia dormimos em call como praticamente todos os dias dessas quatro semanas. Eu e Thur criamos um vínculo incrível em apenas 4 semanas, isso é possível?

Agora, eu estou deitada na cama da Nicolly e fazendo absolutamente nada, na verdade estou pagando vela para ela e para o Henri, mas isso aí já é costume.

— Temos uma supresa pra você — Henrique falou me dando um tapa na cabeça.

— Desgramado — passei a mão pelo lugar colo se a dor fosse diminuir — Que surpresa? — olhei desconfiada para o casal na minha frente.

As surpresas deles nunca são boas, a última surpresa que eles me fizeram, eu quase fui atropelada.

Não queira saber o motivo.

— Vem, vamos para um lugar — Nic me estendeu a mão, me olhando sorrindo — Prometo que você não vai se machucar dessa vez.

— 100% de certeza? — perguntei ainda desconfiada.

— 100% — me afirmou e então eu peguei em sua mão, ainda desconfiada.

Saímos do quarto da minha melhor amiga e fomos em direção ao lado de fora da casa.

— Vamos andando, ok? — Henrique me olhou sorrindo e eu o olhei indignada.

— Eu espero realmente que essa surpresa seja boa e rápida.

Começamos a andar em direção a parte mais afastada do condomínio.

— Rápida? — assenti com a cabeça — Por que? — meu melhor amigo me olhou confuso.

— Temos que buscar o Arthur ainda —resmunguei sabendo que eles iriam me zoar.

— Ela quer buscar o namoradinho, gentee — Nicolly apertou minha bochecha e Henrique puxou uma mecha do meu cabelo.

Que saco!

— Ih, vocês são uns porre em, vamos logo antes que de meia volta — falei cruzando os braços.

— Já chegamos o estressadinha — Henrique me puxou pelo braço e eu olho para a mansão a nossa frente.

Era um portão gigante preto, a casa era branca, casa não né, mansão. Bom, era linda mas oq a gente estava fazendo ali?

Assim que essa pergunta se fez em minha cabeça o portão abriu revelando o motivo das minhas risadas escandalosas de madrugada, Loud Lzinn.

— Iai, fi — ele cumprimentou o casal ao meu lado e parou em minha frente — oi Elisa — ele sorriu e eu apenas o abracei apertado.

— Eu te amo — falei repetitivamente o escutando dizer que também me amava repetitivamente.

Eu sentia as lágrimas descendo pelos meus olhos e seu carinho em meus cabelos me acalmava, bem pouco, mas acalmava.

Me separo de seu abraço e ele limpa minhas lágrimas, beijando minha bochecha em seguida.

— Você me salvou, você me impediu de acabar com a minha vida e eu sou muito grata a você por isso! Muito obrigada! — falei tudo embolado vendo os olhinhos dele lacrimejarem.

— Aí piveta, não fala isso que eu fico bobo — ele sorri depois de beijar minha testa — Eu te amo muito fia.

Soltei uma risada junto de Henrique e Nic enquanto Lzinn limpava as lágrimas.

— Vamos entrar, tem uma pessoa lá dentro louca pra te ver — o morador da casa falou puxando meu braço enquanto eu o olho confusa — Vai pensando aí mais um
pouquinho fia.

Assim que chegamos na sala dou de cara com Jon, Dacruz, Elton, Rafis e o gostoso, quer dizer Lucca e quase tive um infarto.

Detalhe: Dacruz, Elton, Rafis e Lucca estavam SEM camisa.

É.

Pois é.

Minha sanidade foi com Deus.

— Minha nossa senhora dos meninos gostosos — falei no automático escutando as risadas dos garotos em minha frente — Quer dizer, oi — sinto minhas bochechas corarem.

— Por que ninguém avisou que teríamos visita — Dacruz resmungou colocando a camisa e vindo me abraçar — Tudo bem?

— De boa e tu sensi invejada? — retribui o abraço.

— De boa — falou indo abraçar o resto do pessoal.

Enquanto eu abraçava Jon, Elton e Rafis colocavam a camisa. Elton vem na minha direção agora de camisa e me dá um abraço.

— Tá barrigudo mesmo em, 777 — bati na barriga dele o vendo me olhar indignado.

— Ah não, tu não tá me zoando não né feiosa — ele abre os braços enquanto se separa de mim — Vou até sair daqui — ele vai na direção da minha melhor amiga.

— Você que é o tal do Rafis — abracei ele rindo sendo retribuída de imediato.

— Hum, ainda — ele me deu um beijo entre os meus cabelos e eu sorri me soltando dele.

— Aí, calma minha pressão — falei colocando a mão na testa ao ver Lucca na minha frente SEM camisa e de braços abertos.

Ele soltou uma risada e eu fiz o mesmo abraçando ele sentindo seu cheiro de malbec, puta merda que homem maravilhoso.

— É só um ano de diferença né? — falei em seu ouvido enquanto abraçava seu pescoço.

— Ainda bebê — ele me deu um beijo na bochecha e se separamos.

— Talarico, raspa canela — Henrique sussurrou atrás da gente e eu revirei os olhos — Elisa, vai lá em cima e olha no segundo quarto a direita.

O olhei confusa e ele bufou e me empurrou até a escada e me olhou como se falasse "Vai!", revirei os olhos e subi as escadas indo em direção ao tal quarto.

Assim que chego em frente à porta simplesmente abro ela com tudo dando de cara com ninguém mais, ninguém menos que Arthur Fernandes.

Assim que ele me viu abriu os braços e eu pulei em seu colo o apertando em um abraço forte e maravilhosamente bom. Os braços de Arthur envolvem minha cintura e os meus se enlaçam em seu pescoço, onde também coloco a cabeça sentindo seu perfume de bebê.

— Você usa perfume de neném? — perguntei rindo e me afastando olhando em seus olhos castanhos.

— Claro fi, sou um bebê ainda — falou apertando minha cintura enquanto olha diretamente nos meus olhos — Você é mais bonita pessoalmente.

Sinto minhas bochechas corarem e vejo as dele ficarem iguais às minhas quando retribuo seu elogio.

— Você também — sorrio — Vem, vamos tirar uma foto para eu postar e uma para você postar.

O arrastei para o espelho de seu guarda roupa e tiramos altas fotos.

E olhando essas fotos eu percebi que eu tô fodida e que esse garoto vai me matar.

Among LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora