Adora Maximoff - Filha da Feiticeira Escarlate

Capítulo 4 - Poderes

Narrador Pov

No instante que a garota passou para o outro lado ela pode ver centenas de homens armados até os dentes. Todos com armas apontadas para si. Carros blindados de grande porte, e helicópteros sobrevoando a área.

Quando Tommy viu sua irmã sendo "sugada", correu para o centro da cidade, buscando pela família. Quando os mais velhos o avistaram, foram direto ao seu encontro.

- Mãe, mãe, mãe! - Ele correu para os braços da mãe.

- Calma filho, o que foi? Onde está sua irmã? - Wanda perguntou afastando o garoto para olhar em seus olhos.

- Eu e ela estávamos indo além da Avenida Florence... Aí a Adora encostou em alguma coisa e do nada ela sumiu! - Ele tentou explicar, enquanto lágrimas rolavam por seu rosto.

O casal se olha e trocam olhares. Não precisavam de palavras para expressar o desespero que ambos sentiam.

- Nossa maninha, que vida sofrida. Perdeu o marido e agora está quase perdendo a filha. É, você tem azar no jogo, azar no amor, e sorte no azar. - Pietro pela primeira vez se pronuncia.

A irmã surta com esse comentário e o lança para longe com sua magia. Visão só os olhava estático e confuso.

- Mãe, eu estou ouvindo umas vozes e, são da Adora!

Adora Pov

- Quem são vocês?

- Calma garotinha, não queremos te fazer mal. - Um homem que estava imponente, a frente dos outros, diferente dos demais, ele estava sem armas. Ele andava em passos lentos em minha direção.

Nesse momento meu medo aumentava cada vez mais, mas nunca deixava transparecer.

- Tem umas vinte pessoas aqui, apontando armas para mim. Se você não quer me fazer mal, não sei o que quer fazer! - Cuspo as palavras para o homem que não parava de se aproximar

Wanda Pov

- E o que essas vozes dizem? -Visão perguntou a Tommy que estava de olhos fechados se concentrando.

- Quem são vocês? - diz tentando entender o que ouvia.

Eu tinha uma ideia de quem Adora poderia estar vendo. E não era alguém que tinha boas intenções. Eu tenho perdido tanta coisa, não posso perder mais. Não posso deixar minha filha.

Com meus poderes, congelo a cidade. Eu não queria recorrer a isso, mas é tudo que posso fazer. Expando as barreiras da minha cidade inventada. Sinto quando a base da E.S.P.A.D.A é envolvida por uma película vermelha de poder.

Tudo volta ao comum, bom não comum, mas enfim. Corremos até a avenida Florence, chegando lá nos deparamos com uma garota de cabelos ruivos no chão.

- Ela está viva. - Visão avisou após ter colocado os dedos sobre os pulsos dela.

Suspirei aliviada, e pude ver as lágrimas de Tommy cessarem. Vis segurou Adora pelo caminho de casa.

Chegando, troquei a roupa dos gêmeos com um movimento dos dedos. Passei os dedos pelos fios cor de fogo da minha filha, que ainda estava nos braços do meu marido.

Visão levou Adora até o quarto, e a colocou na cama. A cobriu com os lençóis e deixou um beijo no topo de sua cabeça ao sair do quarto.

Tommy Pov

Eu estava muito preocupado com a minha irmã, com medo de perde-lá.

Juntei algumas almofadas do meu quarto e as coloquei no chão ao lado da cama.