Capítulo 8- Festa do pijama

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Oiee, gente eu tô sentindo bastante falta de comentários. Por isso demorei para publicar novo capítulo.

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Dois meses depois...

Adora Pov

Nesses dois meses as coisas se estabilizaram bastante. Entrei para a equipe de basquete da escola, eu e Ayla nos tornamos melhores amigas e por incrível que pareça Tommy e Peter viraram grandes amigos.

- Loira! - cumprimentei assim que me encostei no armário.

- Ruiva! - Ela me abraça, como todas as manhãs.

- Bom dia Ayla... - ele a cumprimenta. - Viu o Peter?

- Opa! Falando da minha pessoa! - Ele se escora em mim. Nesse tempo nós quatro desenvolvemos uma certa intimidade. E era raro quando não estávamos os quatro juntos.

Ayla é mais extrovertida, conversa com todos e sempre está animada. Peter é mais introvertido, ele não conversa muito. Ele só realmente conversa dentre o nosso grupo.

Saio dos meus devaneios quando meu celular apita, a tela brilha mostrando uma notificação da minha mãe.

- Filha

- Avisa ai pro seu irmão que hoje vocês vão ficar sozinhos em casa.

- Tenho umas coisas para resolver em uma cidade vizinha, não quero dirigir a noite, ai vou passar a noite por lá.

Automaticamente uma ideia se acende na minha cabeça.

- Podemos levar uns amigos para uma festa do pijama?

- Claro! Quem são?

- A Ayla e o Peter.

- Tudo bem. Se divirtam!

Desliguei o celular me virando para meus amigos.

- Tudo bem? - Peter pergunta.

- Sim! Mamãe vai passar a noite fora, e liberou para uma festa do pijama lá em casa. Vocês topam?

- Pode ser! - Ayla responde.

[...]

Tem quinze minutos que estamos na aula de química. Mas posso jurar que estou aqui a uma eternidade. Depois de uns dez minutos que a aula havia começado, o que o professor falava já não fazia mais sentido algum em minha mente. Ele começou a escrever algumas fórmulas, eu não prestei atenção, mas provavelmente ele pediu para copiar. Já que todos estavam com os cadernos sobre a mesa.

Olhei para Ayla e por incrível que pareça ela parece interessada.

Coloco meu celular dentro do caderno para tentar disfarçar. Eu poderia tentar voltar a entender o que o homem diz a minha frente. Mas optei por não.

Abri em um jogo de fazenda, daqueles onde você tem que construir e cuidar de uma fazenda. Por um grande azar, o volume do celular está no máximo. Assim que a página inicial do jogo carrega uma música de fazenda preenche o ambiente.

Desligo rapidamente, para tentar disfarçar. Mas infelizmente, o filha da mãe já sabia de onde vinha o som.

- Senhorita Maximoff... a aula está desinteressante para você? - ele pergunta em um tom de deboche.

- Na real... tá sim. - respondo simples.

- Ótimo, ela pode ficar mais interessante lá na sala da diretora. - ele estica o braço, apontando para a porta. Entendo o recado e me retiro da sala.

Adora Maximoff - Filha da Feiticeira EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora