Capítulo 5 - A luta

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Os gêmeos vão ao encontro da mãe. Wanda os cobriu com os braços, os protegendo a todo custo.

Agatha reverteu a ilusão, sumindo com as crianças de seu feitiço. Ela olhava tudo aquilo irritada. Como duas crianças insolentes acabaram com sua farsa, de uma forma tão simples...

- Crianças? - A ruiva questionou intrigada.

- Mãe, o que está acontecendo? - Adora perguntou enquanto segurava se agarrava a cintura da mãe.

- Vão para casa e fiquem lá! - A mais velha mandou, e rapidamente eles estavam dentro da casa.

Visão sobrevoa a área chegando ao chão, e se perguntando o que estava acontecendo ali.

Uma outra versão dele, um clone, mas em branco. Como uma máquina.

Em pouco tempo, todos estavam no confronto. Visão e sua cópia, e as bruxas entre si.

[...]

- Temos que ir até lá! Temos que ajudá-los! - A garota de cabelos ruivos reclamava para o irmão.

- Mas a mamãe falou... - É interrompido por Adora

- Falou para ficarmos aqui... Eu sei! Mas precisamos, e sei que está pensando isso. Consigo ler sua mente. também sei, que pensa que não. Mas podemos! Temos os poderes. - Ela segurou delicadamente a mão do mais novo, desenhando um coração com a ponta dos dedos.

- Vamos então!

Tommy segura a mão de sua irmã, com sua velocidade, em menos de um segundo estão no confronto.

Na barreira que cobria a cidade, a empresa E.S.P.A.D.A invidia a cidade. Carros blindados, homens armados até os dentes, e o diretor do lugar estavam presentes.

- Foi ele, ele estava na Avenida Florence! - A menor apontou com pavor para o homem, o irmão puxou-a para trás de si, como forma de proteção.

- A propósito meu nome é Tyler Hayward. - Ele explicou se aproximando.

O diretor se aproximou mais dos jovens, com os soldados logo atrás. Com um movimento das mãos, Adora fez com que faíscas vermelhas saíssem de seus dedos, derrubando alguns homens. O irmão correu como um raio e derrotou outros soldados, desestabilizando o chefe. Que logo entrou em um dos carros blindados.

As crianças foram ao encontro do pai. Correram para seus braços, se juntando enquanto assistiam a mãe e a vizinha lutarem.

Depois de algum tempo, com as duas voando, e magia para todos os lados, a briga cessou.

A ruiva desceu, se posicionando à frente dos filhos. Eles se soltaram de Visão, e a abraçaram. Aquele abraço significou tanto, para os três. Ali naquele abraço nada nem ninguém poderia tocá-los. Da forma como Wanda gostaria que fosse.

- Mamãe, ama muito vocês... - Ela beijou o topo da cabeça de ambas as crianças

Eles se separaram e o casal se juntou.

- Agora tem que arrumar tudo, mas não para nós... - Ele mencionou com os olhos tristes.

- É, não para nós... - A mais velha concordou

[...]

Os quatro se reúnem em casa, no quarto de Adora. A família havia acabado de ler uma pequena história de ninar. A mãe arrumou o cobertor sobre os filhos e beijou a testa de cada um.

- Eu amo muito vocês. Obrigada por terem me escolhido para ser sua mãe... E lembrem se família é para sempre!

[...]

Westview é destruída junto com Visão. Wanda agora tinha a companhia de seus filhos, que jurou protegê-los sempre. E prometeu que começariam uma nova vida, uma normal.

Mas não naquela cidade...

Os três andavam pelas ruas da cidade até o carro vermelho de Wanda.

- Olha, aquele tal de Tyler! - Tommy apontou e Adora sentiu uma pontada de medo. O irmão percebendo, segurou sua mão. Passando segurança a mais velha.

Os três podiam assistir ele ser arrastado por agentes do governo, para um carro blindado.

- Venham crianças, vamos embora! - A ruiva os chamou e seguiram o caminho.

[...]

Wanda Pov

Depois de uma hora de viagem, olhei pelo retrovisor. A cena que vi fez meu coração se aquecer. Adora dormia com a cabeça no ombro de Tommy, enquanto ele fazia carinho nos cabelos da irmã.

Imediatamente me lembrei de Pietro... Quando os agentes da Hydra estavam de bom humor, autorizavam que eu e ele ficássemos na mesma cela. Eram as noites em que eu dormia bem. Ele dizia palavras bonitas e fazia carinho, eu sempre dormia enrolada em seus braços.

Uma lágrima rolou pelo meu rosto, mas tratei de limpar rapidamente.

[...]

Três horas de viagem depois, chegamos ao destino final.

- Garotos vamos morar aqui por um tempo. - Anunciei enquanto tirava as malas do porta malas.

Era uma casa de madeira, ao redor apenas as montanhas cobertas por neve. E nada nem ninguém para incomodar.

- Parece ser legal - Meu garotinho comentou olhando para a casa. Minha filha apenas murmurou um "hum" em resposta. Claramente estava cansada demais para tomar qualquer conclusão sobre o novo lar.

Eles correm para os quartos. Eles dividiram um, para eles não havia problema algum. Adoravam dividir o mesmo espaço. Em certos momentos, claro!

- Aqui é legal... - Tommy mencionou sentando na cama.

Adora nem se deu ao trabalho de responder. Se jogou na cama, e voltou a dormir.

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Oie, aqui é autora. Demorei um pouco para postar esse capítulo, porque estava me concentrando na minha outra fic (Mad Word) e também pela falta de comentários, que desanima muito.

Adora Maximoff - Filha da Feiticeira EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora