Não tão Rude

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Antes que meu pai inútil morresse ele me disse que eu deveria ir morar com um bando de riquinhos, os Joestars, eles iram me receber, aparentemente eles estavam muito gratos pelo que ele fez a uns anos atrás, me pergunto o que esse velho pode ter feito de bom, provavelmente nada, deve ter enganado os coitados.

Eu fui pra lá assim que aquele velho fodido morreu, tomara que nunca tenha descanso e queime no inferno.

Assim que cheguei joguei minha bagagem e pulei da carruagem, nada melhor que uma entrada triunfal. Logo dei de cara com um garoto.

Jonathan:- Imagino que você seja Dio Brando.

- E você deve ser Jonathan Joestar.

Jonathan:- Todos os meus amigos me chamam de Jojo. Muito prazer em conhece-lo.

Antes que eu falasse qualquer coisa escuto barulhos de latido, tão irritante...

Jonathan:- Danny! - Ele se abaixa como se chamasse o cachorro. - Esse é o Danny, fique tranquilo, ele nunca morderia alguém.

O cachorro vem correndo em minha direção e eu o chuto assim que ele chega muito perto. Jonathan fica muito irritado, questiona o porquê de eu ter feito isso e logo depois ergue os punhos se preparando pra lutar.

Esse pirralho me da nos nervos, sempre teve tudo de bandeja, vamos ver como ele vai ficar assim que eu tirar tudo dele.

Alguém nos interrompe perguntando o que está acontecendo, assim que eu olho vejo que se trata do senhor Joestar. Me curvo e peço desculpas.

- O cachorro veio em minha direção, foi agi instintivamente. 

Sr. Joestar: - Seja bem vindo, Dio. A partir de hoje você faz parte da família.

Ele então me apesenta aos seus empregados e pede pra que eu seja tratado assim como Jonathan é. Ele ainda pede pra que eu e Jonathan sejamos amigos já que temos a mesma idade. O assunto do cachorro é perdoado e então o Sr. Joestar me leva até meu quarto. Jonathan tenta levar minhas malas, mas logo paro a ação dele apertando seu pulso.

- O que pensa que está fazendo? Tire suas patas das minhas malas.

Jonathan:- Eu só queria levar até seu quarto.

Solto o pulso dele.

- Deixe que os empregados façam isso.- Puxo a orelha dele.- Escute, Jojo, posso e vou fazer da sua vida um inferno, então nem pense em mandar em mim, eu gosto de estar no topo. Não vou permitir que ninguém me trate com menosprezo.

Jonathan:- Mas como assim? Eu só quero ser seu amigo.

- Mais uma coisa: eu odeio cachorros, então deixe seu pulguento longe de mim se ainda quiser ficar com ele

Sr. Joestar nos chama e eu largo Jonathan e vou até ele.

Daí em diante eu nem sequer precisei me esforçar pra acabar com Jonathan, ele msm fazia isso, os modos dele são horríveis, sinceramente ele parecia um porco comendo. Aos poucos eu fui recebendo elogios e ele sendo repreendido pelo pai.

Descobri que Jonathan luta box e resolvi lutar contra ele, apenas mais uma desculpa pra bater nele, eu não podia deixar essa passar, de jeito nenhum eu, Dio, perderia pra um riquinho mimado. Ele até lutou melhor do que eu esperava, mas não foi nem de longe algo difícil.

Quando ganhei de Jonathan todos me cercaram me elogiando e perguntando como fiz aquilo, e eu disse que ia dizer contanto que não falassem para Jonathan, eu disse que ele não sabia guardar segredo. Aos poucos ele foi ficando sozinho, apenas ele e aquele pulguento, sozinhos.

Apesar de ser exatamente o que eu queria isso não parece certo... Eu devia me sentir bem com isso, mas isso me faz um puta babaca, assim como meu pai foi.

Eu devia pedir desculpas logo pra ele, eu não quero, nem um pouco, ser como meu pai.

Só espero que não seja tarde pra isso.

Não é TardeOnde histórias criam vida. Descubra agora