Vou ajudar pomba nenhuma

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POV SCOTT

Finalmente fui liberado do hospital, embora meu rosto e corto ainda estivessem bem doloridos não doíam mais do que saber que agora eu não era mais especial do que ninguém, tudo que eu tinha se foi, tudo por causa do ser que se dizia minha irmã. Agitei a bombinha de asma e aspirei seu conteúdo, o que eu iria fazer agora? Não podia mais jogar lacrosse por causa da asma, que voltou muito pior do que antes, não podia mais proteger minha cidade, nem me defender eu iria conseguir se a Kali chegasse. Eu era completamente inútil para o pack.

Voltei pra casa e ela estava vazia, mina mãe devia esta na empresa e a Adhara e o Isaac na escola, era um bom momento para vasculhar o quarto da mais nova em busca de algo que a fizesse devolver meus poderes. Comecei vasculhando o quadro com as anotações dela, nada de útil,tentei também dentro dos livros e embaixo do colchão, zero resultados. "Droga, essa é a área do Stiles" pensei me sentindo ainda mais inútil, até o Sti que nunca deixou de ser humano tinha mais utilidade do que eu nessa forma. Já tinha se passado uns bons quinze minutos quando finalmente achei algo promissor, um tipo de diário ou agenda eletrônica que estava em uma das gavetas na penteadeira do closet, tentei abrir com força bruta, mas a fechadura era resistente demais a única coisa que consegui foi ativar algum tipo de sensor

- Bem vinda Princesa Adhara, como sabe sua segurança é a minha prioridade. Para desbloquear por favor use respectivamente sua digital,impressão facial, senha numérica, senha de suporte e a frase de conhecimento por voz- Falou uma voz robotizada

Contive a vontade de jogar o aparelho contra a parede. Droga Adhara pra quê ser tão paranóica? Guardei o objeto onde encontrei e sai do quarto, não iria achar nada além de problemas se me pegassem ali dentro. Ouvi um barulho no andar de baixo e imaginei que algum dos outros moradores da casa tinha chegado, desci para ver quem era.

- Olá Scott, a quanto tempo

POV ADHARA

Entrei em casa balançando a pequena sacola da farmácia no fim da rua, passei lá pra repor meu estoque de chicletes e quando perguntei a Melissa se ela queria algo ela pediu um refil da bombinha do Scott, então eu fiz essa gentileza, abri a porta e dei de cara com uma pequena zona, os enfeites revirados, cadeiras no chão e do outro lado da sala meu "irmão" sendo pressionado contra o chão por uma mulher que precisava muito de um ano inteiro de manicure/pedicure

-E quem seria essa belezinha Scott? Sua nova namoradinha? Fiquei sabendo que sua dona caçadora foi morta, acho que nem ela te quis não foi- Perguntou pisando com mais força ainda contra o rosto dele- E agora? Vai se esconder atrás dela por ser fraco? Ela vai ser a próxima a morrer por você

- Joga essa praga pra lá, só tive o azar de ter nascido junto dessa desgraça, eu não vou ajudar esse tanço com pomba nenhuma, se quiserem se matar ai que se matem, mas vê se não destroem a casa, vou ficar no meu quarto podem fingir que eu não existo beleza?- Falei com total desinteresse que surpreendeu a alpha- E Scott,se sobreviver, o que eu duvido, a Melissa pediu pra comprar o seu refil tá aí em cima da mesa- Adicionei jogando a sacola e subindo pro meu quarto como se aquela fosse a cena mais normal do mundo

Assim que cheguei no meu quarto mandei uma mensagem pra Lydia

"A alpha psicopata tá aqui brigando com o Scott, se quiserem salva-lo é bom virem logo"

Agora com a minha consciência tranquila peguei meu head phone e coloquei pra tocar no último volume enquanto desenhava.

Não muito tempo depois alguém entrou tempestuosamente pela porta e arrancou meu fone

- Por que não me ajudou? EU PODIA TER MORRIDO! POR SUA CULPA

-Abaixa o tom garoto, ninguém aqui é surdo- Reclamei tirando o meu fone de suas mãos- Podia ter morrido, mas não morreu, ta aí vivinho da silva para meu azar- Retruquei vendo que o resto da "Trupe dos Patetas" também estavam parados feito uns postes dentro do quarto

A Irmã Gêmea de Scott MccallOnde histórias criam vida. Descubra agora