Capítulo Nove

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“Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações." (Martha Medeiros)

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Quando cheguei ao quarto Guilherme estava dormindo, entrei pisando em ovos a última coisa que eu queria era entrar em atrito com ele. Se o Guilherme viesse me pedir satisfações, eu jogaria na cara dele tudo o que está entalado em minha garganta. Fui direto para o banho, estava salgada e com o cheiro do Aleksander.

Livre-me das minhas roupas e do meu maiô, entrei no Box a água estava quente e reconfortante escorreu por meu corpo com se estivesse limpando a minha alma. Meu coração estava a mil batendo mais que bateria de escola de samba, eu estava tão feliz tão bem comigo mesma, há muito tempo que não me sentia desta forma.

Mergulho minha cabeça embaixo da ducha fico por alguns minutos sentindo o jato forte massagear o meu couro cabeludo, fecho os meus olhos e penso no meu Alek, meu Aleksander, imagino suas mãos percorrendo o meu corpo, acompanhando as gostas de água que escorrem por ele. Acho que viajei legal, pois sinto mãos passeando em minha bunda.

Abro os olhos e olho por cima do meu ombro. Não era o Aleksander quem estava me tocando, eu me sobressalto me afastando imediatamente dele.

— Nossa! Guilherme que susto você me deu! – Ralho com ele. — Quer me matar?

— Até poucos minutos você não me pareceu assustada... Você está maravilhosa, o que você fez com sua bunda Malu? PQP eu fiquei com água na cabeça da Pik. – Aquelas palavras chulas agrediram os meus ouvidos, eu o empurrei pra longe de mim.

Ele me segurou pelo braço e o torceu atrás das minhas costas me imobilizando. Fiquei vulnerável, Guilherme me jogou de frete ao azulejo frio, uma mão ele prendia o meu braço e a outra ele empunhava força em minha cabeça forçando o meu rosto a parede. Tentei me soltar do seu aperto, mas ele é muito maior que eu.

— Quieta Malu... Não tente impedir tomar o que é meu... Cacete o que a com você? Antes você aceitava as minhas vontades, transava comigo a hora que eu bem queria, agora deu para rejeitar ser fo-di-da. – Guilherme encostou-se a mim, e começou a se roçar com força em minha bunda.

— É, é que eu não estou com vontade, me solta Guilherme... – Tento me desvencilhar dele. — Guilherme comporte-se estamos na casa dos outros, alguém pode nos ouvir. – Digo já sentindo o pavor de ser forçada a transar sem querer.

— Porra nenhuma, você é minha mulher e eu quero lhe fod... e vou fazer isso, querendo ou não. Adoro quando você resiste isso me deixa com muito mais tesão... Porém fico completamente alucinado quando se submete. Por que você acha que nunca reclamei quando você se submetia a mim, sem reclamar sem dizer uma só palavra.

Guilherme espalhou minhas pernas com uma de suas coxas, soltou o meu braço e retirou o seu membro da cueca boxer eu só senti a invasão violenta em minha fenda.

— Calada, não fale, eu gosto de você assim submissa, minha esposa, minha mulher, eu sou o seu dono e você me obedece. Vou satisfazer o seu desejo, quieta, caladinha.

RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora