Capítulo 2

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Olho meu relógio do pulso, 7:50 pm. O que eu devo fazer? Pego o papel ao meu lado e o encaro. Hoje é sexta 40min para as 8:30.

Não vá Kimberly, não importa quantas habilidades ele tenha para te fazer gozar. Você mal o conhece. Era o que eu dizia a mim mesma, era o que a parte racional de mim dizia, mas contrariando todos os meus instintos eu pego minhas chaves e desço as escadas correndo até meu carro. Entro e dou partida seguindo até a Avenida Newbury Street, 879, que fica a 1 hora daqui.

Paro o carro 50 minutos depois, provavelmente vou ter que pagar muitas multas essa semana.

Olho em volta procurando o endereço, sinto um aperto em minha cintura e me assusto me virando. Vejo Aaron atrás de mim e sorri de lado.

– Você me assustou – Digo.

– Não achei que viria – Murmura.

– Então por que está aqui?

– Por que você está aqui? – Pergunta sorrindo.

– Não consegui parar de pensar em você – Confesso.

– Que bom, porque depois dessa noite, não vai mais conseguir se esquecer de mim – Garante sorrindo malicioso. Odeio seu sorriso presunçoso, seu rosto malditamente simétrico e no quanto eu anseio por mais de seus beijos quentes.

– Vem, vamos dar uma volta – Aaron diz me guiando pela rua. Ele abre a porta de um restaurante e me deixa passar.

– Boa noite senhor – O hostess o cumprimenta e acena em minha direção com a cabeça.

– Tenho uma reserva – Ele diz sério, o homem nos guia por entre as mesas vazias e para em uma mesa com dois sofás pequenos em um canto pouco iluminado. Minha mente pecaminosa imagina várias coisas. Dexter me guia até um sofá e se senta à minha frente.

– Aqui está o menu – Ele põe em cima da mesa e sai.

Dexon me empurra o cardápio para que eu possa escolher primeiro. Tenho um mini infarto ao ver os preços das coisas. Sou acostumada com restaurantes refinados, mas esse sem dúvidas supera os lugares que frequento.

Após alguns minutos entrego o menu para Aaron ele deixa de lado sem olhar.

– Os senhores já decidiram o que vão pedir? – Pergunta. Dexon me encara esperando que peça primeiro

– Sim. Vou querer um peru marinado ao molho de cranberry, por favor – Peço e sorrio.

– Vou querer o mesmo que a senhorita – Aaron diz. – E nos traga duas taças de vinho branco, por favor.

Ele assente e sai.

– Então – Ele começa tocando minha mão. – O que você gosta de fazer Kimberly? – Pergunta.

– Trabalhar – Dou de ombros. – Designer é minha vida.

– O que mais? – Pergunta genuinamente interessado.

– Bom... Não tenho muito tempo livre, mas aprecio muito um bom vinho e um romance clichê – Respondo sorrindo. Nunca tive um encontro o qual eu realmente me sentisse confortável para falar sobre minha vida para um estranho. Mas com Aaron Dexon isso é diferente, ele me deixa confortável e animada.

– Desculpe – Ele diz rindo. – As vezes avalio demais as pessoas.

– Tudo bem, não tem problema – Não consigo parar de sorrir para ele.

– A quanto tempo você é psicólogo. – Pergunto interessada.

– Estou estagiando nesse momento – Ele diz. – Estudei cinco anos na Columbia, Gaby é minha prima e me ofereceu uma vaga a alguns meses.

Até que a morte nos separeOnde histórias criam vida. Descubra agora