Emma parker, uma garota de 17 anos que mora em outerbanks, a ilha é dividida em 2 grupos, os Kooks que são as pessoas que tem tudo o que o dinheiro pode comprar e ostentam uma família perfeita. E os pogues que moram no lado sul da ilha, ou a perifer...
a maioria das pessoas que vissem aquela cena, achariam um exagero da parte de Emma, as vezes pode até parecer, mas se entrasse no coração daquela pobre menina, veria como a garota estava abalada. seu coração palpitava cinquenta vezes mais rápido, suas pernas estavam trêmulas, sua mente não pensava em mais nada, a garota estava na frente da pior situação que ela imaginava. desde muito pequena, Emma sonhava em salvar a vida de seus amigos, assim como eles faziam com ela todos os dias, e ali, estava a oportunidade para provar que arriscaria sua vida por eles.
O amor não é um sentimento existente somente entre casais, ele também existe nas amizades, nas relações diárias, nos laços afetivos. É um sentimento transformador que faz com que desejemos tanto o bem ao próximo que as vezes esquecemos de amar a nós mesmos...
a garota estava perdida, ela precisava salvar seus amigos, e depois de voltar para a realidade, encarou seu problema de frente, e lembrou que ali em sua cintura estava a salvação de todos.
rapidamente a garota chuta a parte íntima do kook que a segurava assim como fez com rafe mais cedo, e recebe a atenção de todos para si
ela tira a arma da cintura e começa- a festa acabou, todo mundo saindo- Emma diz eufórica disparando três tiros para o céu e o único som que a praia emitia eram gritos estéricos e pessoas correndo
nessa altura do campeonato, rafe já não dava mais socos em jj, topper não afogava mais John b, pope conseguia finalmente respirar e as meninas estavam soltas
-você ainda vai ter o que merece pogue idiota- rafe diz para parker, e então sai junto de seu bando, cada um em uma moto, levando consigo um sorriso vencedor tomado por vingança
em poucos segundos só estavam os pogues naquela deserta praia, onde ali restava apenas o sentimento de culpa por parte de Emma
*Emma Parker*
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eu não acreditava no que havia acabado de acontecer, tudo aquilo era culpa minha.
-pope- kiara diz correndo até o garoto que estava tentando recuperar a respiração
sarah corre até John b que tentava se levantar da areia molhada e eu vou até jj
sento na areia tentando manter a calma e apoio a cabeça de jj no meu corpo
-vai ficar tudo bem, ok?- digo fazendo carinho em seu rosto machucado enquanto o garoto olhava fixamente para os meus olhos quase os fechando- fica acordado, a gente já vai para casa, mas eu preciso que você fique acordado- digo eufórica quando percebo que os olhos de jj ficam cada vez mais fechados
-no fim, somos sempre nós dois, não é loirinha?- o garoto diz antes de fechar seus olhos totalmente
naquele momento o medo se prevalece dentro de mim- você vai ficar bem- digo tentando me convencer, depositando um beijo em sua testa
-um pra cada um será que conseguimos levar eles?- kiara quebrando o silêncio e olhando para mim e para sarah que balançamos a cabeça para o lado e para o outro em forma de não
-posso tentar pegar a parati dos meus pais- kiara diz se levantando da areia
-até lá nos já morremos- pope se pronúncia com dificuldade pela primeira vez na conversa
-pope tem razão- sarah diz tentando pensar em outra forma
-sarah, você tem o celular ai?- pergunto para a garota que agora estava desconfiada de que eu tivesse um plano
-tenho sim- ela diz me entregando o aparelho- por quê?- cameron me pergunta mas eu não respondo apenas começo a digitar um número
-Leandro? desculpa te acordar, preciso da sua ajuda...ok...sim...te espero, tchau- digo desligando o telefone e entregando para sarah
-quem é Leandro?- kiara pergunta curiosa
-o motorista do meu pai
-seu pai não vai te encher de perguntas depois de chamar o motorista as 3 da manhã?- kiara pergunta apreensiva me fazendo pensar na bronca que eu iria levar se meu pai descobrisse que eu toquei em uma arma
-depois eu resolvo isso, o importante agora é cuidar dos meninos...
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-muito obrigada mesmo Leandro, e por favor não comenta nada com meu pai, você sabe como ele é- digo com um sorriso de canto entrando no carro e fechando a porta
-não vou comentar nada senhorita Emma- ele diz acelerando o carro para longe daquela praia ainda deserta
