A música me deu sono, e logo eu tinha adormecido
Tive um sonho estranho, em que eu pegava uma coisa semelhante a uma faca, e perfurava meu própio pescoço, e tudo ao meu redor ficou preto.
Acordei assustada, com falta de ar e suando frio. Me sentei na cama, e olhei ao meu redor. O meu pesoço doía na região que perfurei no sonho.
Minha barriga vibra no mesmo momento, fazia um tempinho que eu não comia. Me levantei, abri a porta, e fui a cozinha.
- Milagre ela saiu do quarto. - Ironiza minha mãe.
Eu reviro os olhos e me sento em uma cadeira. Pego uma fatia do bolo e coloco no prato.
- Você fica muito tempo no quarto. - Reclama minha avó.
Eu balanço a cabeça.
- Ela é anti-social. - Ri minha irmã.
Olho para ela, com vontade de dar tiros nela. Fiz meio que um " olhar mortal". E no mesmo istante ela esconde o rosto, rindo.
- Porque anti-social? - Pergunta minha avó.
- Porque ela não tem amigos. - Zomba minha irmã.
Eu olho para eles, reviro os olhos mais uma vez e vou pro meu quarto.
- Lá vai ela denovo. - Meu avô fala da cozinha.
- Porque ela vive sozinha. - Responde minha mãe a minha avó.
- Solidão traz depressão. - Meu avô fala, e de repente, eu perco a força fisica e caio no chão quarto. E me arrasto até a porta pra fecha-lo.
Eu não sei o que aconteceu comigo, do nada perdi as forças e caí. Minha cabeça ficou tonta, e minha visão escureceu. Me levantei do chão segurando pelos móveis, minha cabeça ainda estava tonta, e eu mal conseguia andar. Andei lentamente até a cama e me joguei nela.
Eu não dormi. Não estava com sono. Mas fiquei ali por um tempo, observando o ventilador girar para um lado e para o outro em um intervalo de cada 5 segundos.
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Diário de uma perdida no mundo
Não FicçãoUm diário. Um lápis. Uma garota. Vários problemas.