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━━━━━━━S/n Uzumaki pov.
As gotículas de água escorrendo pela janela do carro em movimento no meio daquela chuva imparável que fazia pela manhã era minha única tranquilidade depois de tanto tempo dedicada a passar nas provas bimestrais da faculdade de Medicina em Tóquio.
Depois de tanto tempo apenas me dedicando a estudar para ser a melhor naquelas provas, finalmente consegui um momento de paz por algumas semanas até tudo retornar, o verdadeiro significado de desespero.
As estradas molhadas fazendo com que o carro desliza-se vez ou outra no asfalto esburacado daquelas redondezas, tendo que diminuir a velocidade para evitar tais acontecimentos era amendrotador.
Fazia frio naquele dia, me obrigando a usar mais roupa para que me aquece-se até chegarmos em nosso destino.
As horas sendo vista pelo meu celular, vendo que tinha acabado de bater oito horas da manhã. Depois de um dia e meio viajando para o interior, finalmente agradecia que estávamos chegando em nosso destino.
Mamãe insistiu muito para que eu passa-se as férias da faculdade na fazenda de vovó e vovô. Sem muita chance de retrucar com a senhora Uzumaki, não tive muitas opções a não ser vim.
Dessa vez, a maioria da família estaria reunida na fazenda Uzumaki, no interior de Konoha. Uma cidade não muito reconhecida, mas conhecida por lendas urbanas muito interessantes e manipuláveis para crianças rebeldes irem dormir mais cedo.
Fazia anos que não ia naquela fazenda, desde que comecei a faculdade à quatro anos atrás.
A vida de uma estudante de medicina era complicado, ter tempo para algo era realmente maravilhoso e, as férias costumam ser agradecidas repetidamente para um bom descanso.
Metade de minha infância foi na fazenda, aprendendo muitas coisas rurais com vovô, que apesar da idade, tinha energia de sobra para fazer qualquer maluquice.
As crianças das pequenas chácaras ao redor da fazenda sempre iam nos campos abertos da fazenda, aonde muitas brincadeiras antigas passadas de gerações e gerações eram praticadas em mais pura diversão. No meio daquelas crianças comuns, estavam Naruto e eu.
Eram momentos como aqueles que éramos felizes e livres, sem aquele peso de palavras maldosas na qual os pais dessas crianças alegavam que elas não podiam se envolver com a gente pelo fato de sermos de classes completamente diferentes. Fazendo com que Naruto e eu ficássemos excluídos em boa parte de nossa infância, sendo mandados embora dos círculos de crianças por não sermos como elas.
