Capítulo 89 - Mã-Mã!

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POV VANESSA

12 de Agosto de 2027

:- Amor, eu chegu...— Parei de falar rapidamente ao deparar-me com a sala cheia de brinquedos. A mesa de centro estava com sucos, lanches, salgadinhos e sorvetes. Madelaine definitivamente havia voltado à ser criança nessa fase de crescimento de Norman.

Falando no pestinha, ele estava uma gracinha e com oito meses. Eu ainda continuo deslumbrada por quão parecidos Madelaine e ele eram. Bom, eu quis assim. Não é à toa que pedi um doador de esperma Havaiano, para ter uma aparência bem forte. Éramos as mães mais bobas do mundo tirando foto de tudo o que ele fazia e gravando cada coisa nova que ele aprendia. Sem falar que chorei muito quando vi seus dentinhos rasgando a gengiva e quando engatinhou pela primeira vez. Acho que quando ele der os primeiros passos eu vou desabar de chorar. Madelaine quem vive em cima dele para tentar fazê-lo dizer mamãe, mas ele apenas resmunga e balança a cabeça dizendo que não.

Caminhei até o meio da sala, deixando minha bolsa ali juntamente com o jaleco. Estava no hospital desde ontem, cumprindo o plantão que eu havia prometido ao meu supervisor. Eu pensei que Madelaine fosse ficar no banco terminando de resolver as coisas, mas ela desistiu de ir e disse que ficaria com Norman, pois dona Milika estava no Havaí com seu Gordon. Subi a escada com um tremendo cansaço e dores nos pés, já que passei a noite toda de salto.

Empurrei a porta entreaberta do quarto, ouvindo barulho de água e risadas de Madelaine e Norman. O quarto estava de cabeça para baixo. Brinquedos, roupas, ursos e mais potes de sorvete. Sorri ao ouvir a risada gostosa de Norman enquanto retirava minha blusa e afrouxava o cinto em meu quadril. Retirei o salto, jogando-o para algum canto qualquer e avancei alguns passos até a porta do banheiro.

Sorri feito idiota para a imagem dos dois sentados de costas na banheira de hidro, onde a água borbulhava em sua volta com algumas espumas. Cruzei os braços abaixo dos seios e encostei no batente da porta sem deixar de sorrir para os dois que brincavam com alguns barquinhos e patinhos. Madelaine tinha espuma no cabelo e no rosto, como se tivesse formado uma barba em seu queixo. Norman tinha espuma no cabelo e na ponta do nariz, que com certeza foi Madelaine quem colocou, pois tem mania de passar o dedo no narizinho do garoto. Ela diz parecer com o meu.

Fiquei um bom tempo namorando os dois que brincaram de tudo naquela hidro. Cheguei até ficar com dor de cabeça de tanto que eles gritavam e batiam as mãos na água, jogando enormes respingos pelo banheiro todo. Céus! Arrumar essa bagunça será um martírio. Dispersei-me ao perceber os olhos do pequeno sobre mim e as mãozinhas esticadas me chamando. Madelaine virou o rosto, parando seu olhar nos meus e sorrindo sem graça pela bagunça.

:- Já chegou?

:- Já. Passou um furacão por aqui?!

:- Passou e ele se chama Norman.

:- Não acredito que só ele tenha feito tudo isso, mocinha.— Caminhei até a banheira, curvando-me para beijar seus lábios e sentir as mãos de Norman puxando meu colarinho para si.

:- Não acredito que você apenas me usou, Norman. A gente se divertiu tanto e na primeira vez que vê a Van já quer ir com ela.— Disse emburrada.

:- Ele apenas está com saudades.— Beijei-lhe a testa e desci até o seu enorme bico, deixando uma leve mordida.

:- Eu também estou.

:- Eu sei, por isso vim o mais rápido que pude para ver meus bebês.— Ela sorriu. Norman não pararia quieto até que eu o pegasse. Ele puxava minha blusa para ir ao meu colo de qualquer jeito.— Vem, meu amor.— O peguei do colo de Madelaine, onde seu corpinho nu molhou toda a minha camisa social branca.

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