E se o bolum 47 começasse assim?

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Pov Eda

Serkan havia me deixado em casa, mas o sentimento de que algo não estava certo me incomodava.

Eu tinha deixado ele chegar muito perto e agora não queria que ele se afastasse de novo, eu precisava dele.

eu o desejava com toda o meu corpo, alma e coração.

Eu precisava dele. E eu falaria isso. Agora.

Fui até a porta pronta para gritar seu nome e o fazer voltar, porém, não precisei ir muito longe. Assim que abri a porta, ele estava lá, diante de mim e disse:

S: Eu preciso ver aquela tatuagem.

Sorri, com o coração pulando no peito e as pernas bambas só de ouvi-lo dizer tais palavras. Estava na hora de destrancar a porta de nosso amor e deixa-la escancarada para que ele pudesse cuidar de tudo que sempre foi dele.

O puxei pela parte da frente da camisa polo, que se moldava perfeitamente em seu corpo, fazendo com que entrasse dentro da casa, e o grudei contra a porta agora fechada.

Serkan exibia um sorriso que ia de orelha a orelha, seus olhos estavam atrelados aos meus, o desejo a ponto de explodir era revelado através das nossas respirações pesadas. Eu não aguentava mais aquela tensão, como nossas bocas estavam próximas não foi difícil depositar um beijo em seus lábios, mordendo suavemente seu lábio inferior. Notando minha deixa, Serkan, me juntou ainda mais ao seu corpo com um puxão forte e decidido com uma mão, enquanto a outra subiu para o meu pescoço e me guiava ate sua boca mais uma vez.

Nosso beijo me fez querer ainda mais, eu não queria que ele parasse, e ele também não a julgar pela forma como gemia contra meus lábios. Sem interromper o beijo, fomos cambaleando até a escada, mas antes de subirmos, ele me perguntou:

S: Você tem certeza, Eda? - ele acariciou meu cabelo enquanto me olhava fixo nos olhos. Esse olhar me transmitia a sensação de ser a única mulher no mundo, pelo menos naquele momento.

E: Se eu não tivesse certeza, teria deixado você ir embora - dei um selinho nele - Você me conhece, Serkan.

S: Conheço...- seu olhar desceu para a minha boca - já que é assim...- ele me pegou no colo e me levou escada a cima, me colocando no chão apenas na porta do nosso quarto. Já tinha me acostumado a ter ele ali novamente.

Enquanto entravamos no quarto, Serkan, distribuía beijos pelo pescoço e refazia todo o caminho de volta a minha boca, diversas vezes. E a cada beijo, a cada toque eu tinha ainda mais certeza de que nunca seria assim com qualquer outra pessoa. Nunca foi e nem nunca seria.

Não houve ninguém após nosso termino anos atrás, porque eu sabia que meus pensamentos e tudo o que eu podia oferecer sempre seriam dele. 

Serkan, me segurava contra ele de forma possessiva e apreensiva, parecia que se me soltasse eu sumiria. Descolando nossas bocas e dando um pequeno passo para atrás, segurei a barra de sua camisa, querendo tira-la o mais rápido possível.

Serkan apenas me olhava, daquela maneira que só ele sabia olhar, com aquele sorriso que só ele tinha. Ele umedeceu os lábios e retirou a camisa. Sem nem pensar duas vezes, me puxou de volta para se corpo e para um beijo que me fez sair do chão.

Seu corpo era quente, assim como o meu, e por um momento me lembrei do que ele me disse mais cedo "você estava pegando fogo". E eu estava. Eu sempre queimei por ele, desde  dia que ele retornou para a minha vida, e agora ambos estamos em chamas e desse jeito entraríamos em combustão.

S: Ah Eda, Eda...- ele depositou um beijo na base do meu pescoço, enviando uma descarga elétrica para todo o meu corpo, e sussurrou contra a minha pele - Eu ja te disse e vou repetir: senti falta do seu cheiro, do seu perfume, de ter você junto a mim de todas as formas... você é minha única, Eda, e sempre vai ser.

sorri e o beijei.

Em um movimento rápido e sábio, serkan, nos deitou na cama, ficando por cima de mim. Suas mãos passeavam vagorosamente pelo meu corpo, e minhas roupas começavam a incomodar. Eu não deveria ter usado body hoje.

S: Me pergunto onde está essa tatuagem e porque você a escondeu de todos...

E: Eu escondi em um lugar onde só você pode encontrar, onde só você tem acesso..

ele me olhou nos olhos, ainda em duvida.

E: No meu coração, Serkan, nosso eterno infinito esta marcado em mim de todas as formas e eu não preciso de uma tatuagem para lembrar..

S: Você existe mesmo?

E: Que tal tirar a prova?- mordi seu lábio.

Ele sorriu e voltou a me beijar, enquanto suas mãos abriam minha calça, me fazendo queimar ainda mais, tanto por dentro quanto por fora.

Naquela noite, nos encontramos de todas as formas após esse 5 anos afastados, e eu tive a certeza, que abrir essa porta novamente foi a melhor coisa que poderia ter feito. Nos encaixávamos perfeitamente e nossos encontros nunca eram iguais, ele sempre me surpreendia e mesmo depois de todo esse tempo, não foi diferente.

Eu o amava, nunca deixei de amar. Por mais que tentasse correr e fugir, eu sempre torceria para que ele estivesse no fim do caminho, simplesmente por não ter espaço para outro homem em minha vida.

Nosso infinito, nosso amor sempre seria mais forte que tudo e todos.

Eda e Serkan: e se fosse assim? Onde histórias criam vida. Descubra agora