Vivendo um Pesadelo.

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  Hailey sentia que estava andando em círculos

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  Hailey sentia que estava andando em círculos. A neblina não ajudava, parecia aumentar cada vez mais, se é que isso fosse possível. A garota conseguia ver o solo onde iria pisar, até que sentiu água em seus pés. Estava no lago. Não sabia mais para onde ir, como chegar a saída rápido. Não achava seus colegas. Provavelmente estão mortos, pensou. Algo vem até a garota pelo rio. A neblina impede que veja com clareza, semicerrando os olhos para ver melhor. Um corpo se revela, sendo Ophelia, com machucados e perfurações pelo corpo. Hailey se assusta e cai para trás, mas Kai a segura.

― Calma, garota. ― diz ele. A loira se solta e sai da água. Kai a segue. ― Viu Parker?

― Não. ― responde Hailey, seca. Queria contar para Kai que Parker estava morto, mas como iria explicar uma coisa dessas sem ao menos falar com Robbie, de quem estava praticamente fugindo no momento. ― Preciso ir até o galpão.

― Está lá. Uou! Essa é a... ― diz Kai, olhando para o corpo de Ophelia boiando. Depois, ele pigarreia e se vira, apontando para um ponto luminoso ao longe. ― É ali. 


  Os dois seguem juntos acampamento adentro, tendo aquela pequena luz como guia.

― Não fique achando que somos amigos só porque você está vindo comigo, deixando isso bem claro. ― disse Hailey, apressada.

― Eu não...

― E vê se fica calado, tem gente morrendo aqui, isso está me deixando maluca! ― diz ela, nervosa. Conforme vai andando, cruza os braços. Sentia frio, ainda mais agora que havia se molhado sem querer lá no lago.


  Tudo estava muito tranquilo e silencioso agora, parecia ser constrangedor falar algo. Porém, o silêncio foi quebrado quando Hailey parou de caminhar e arregalou seus olhos, em choque.

― Por que parou? ― perguntou Kai. Hailey apontou para uma direção, onde o corpo de um garoto estava sentado em frente a um tronco de árvore. A cabeça estava para baixo, acabou caindo para frente e revelando que havia um pedaço de ferro nas costas do menino. 

― Vamos, ele está por perto. ― disse Hailey, ainda nervosa. 

  Mas ao descer a elevação que havia na floresta, se assustou com outro corpo jogado no meio da mata. Ela deu um grito de espanto, e consequentemente, fez com que Kai gritasse também. Hailey, então, se deu conta de que não haviam só aqueles corpos. Estavam rodeados por eles. Para onde ela olhava, havia corpos de pessoas com partes dos olhos faltando, corpos desmembrados, corpos sem roupas e sem as cabeças. Hailey gritou alto, depois saiu correndo em espanto junto com Kai. Era um verdadeiro corredor repleto de mortos, parecia surreal. Quando saíram de lá, Hailey acabou tropeçando em um galho e caindo. Seus pés atolaram na lama e suas roupas ficaram sujas, ela sentiu as lágrimas caindo. A cada momento sentia que estava mais próxima da sua morte. Ela se levantou sozinha da poça de lama e começou a andar sem um rumo.


― Eu quero ir embora desse lugar! ― disse Hailey em voz alta, ainda processando tudo que havia visto. Ela fechou os olhos, e a pressão em sua mente era tão grande agora, que ela acabou apagando e desmaiando.

― Hailey? ― Kai se aproximou dela, a balançando. ― Ei, ei, levanta. ― ele deu alguns tapinhas no rosto dela. Mas logo em seguida foi lançado para o lado por alguém que vinha das sombras para atacá-lo.


  Kai rolou com tudo, caindo para o lado e cortando a região do braço em um algo pontudo que havia ali no chão. Aquilo o fez gritar, e ao se virar, viu Robbie segurando Hailey. 


― O que você fez com ela, seu desgraçado filho de uma puta? ― perguntou Robbie em voz alta, grunhindo.

― Eu não fiz nada! Ela apagou, nós vimos um monte de corpos e ela se desesperou, entrou em pânico, sei lá! ― disse Kai, apressado. ― E você me machucou, seu maluco.

― Me chamou de quê? ― perguntou Robbie, em um tom rude.

― É isso mesmo que você ouviu. ― provocou Kai, sorrindo de lado. ― Vai fazer o que, me matar igual fez com o Parker? ― ele arqueou a sobrancelha agora, Robbie deitou Hailey cuidadosamente no chão e foi até Kai.


  Ao chegar em Kai, o golpeou com um soco bem forte no rosto. Em seguida, deu mais dois golpes e Kai revidou, fazendo com que rolassem no chão e começassem uma luta. A boca de Kai sangrava, e agora ele estava por cima de Robbie, o rendendo. Ele segurava os braços de Robbie com força.

― Acha que eu não vi que você bateu na cabeça dele? Eu sei qual é a sua. Você ficou com ciúmes dele comigo e não aceitou que ele gostou mais de mim do que de você. ― provocou Kai, depois deu um soco no nariz de Robbie, o deixando atordoado.

― Vou matar você, seu... ― grunhiu Robbie, então ele deu um jeito de soltar uma das mãos para apertar o pescoço de Kai com força.

― E vai fazer o que depois, me esconder no meio de um amontoado de folhas na região isolada do lago igual fez com seu namoradinho? ― Kai disse com dificuldade, satisfeito por conseguir fazer Robbie estremecer de raiva.


  Em seguida, eles rolaram mais uma vez, e agora Robbie que ficou por cima e levantou o punho para atacar Kai. Porém, ao ver que ele estava meio fraco e não revidaria, apenas respirou fundo e soltou ele. Kai, ao ser poupado, tentou atacá-lo, mas desistiu. O loiro olhou para Robbie e caiu no chão ao seu lado, ofegante. Depois, ele se aproximou e roubou um beijo de Robbie de forma inesperada. Robbie ficou estático, sem saber como reagir àquilo. Os olhos se mantinham arregalados. Kai se levantou e ficou por cima do corpo de Robbie. Sem ter muito o que fazer, Robbie apenas se deixou levar pelo momento. Então a língua de Kai encontrou a dele, e por um momento, ele compreendeu que toda aquela raiva que ele sentia por Kai, era na verdade um desejo de tê-lo. Kai sentiu a região da calça de Robbie enrijecer, o que lhe fez sorrir. Então, sem muito esforço, Kai começou a levar uma mão para as costas de forma lenta.

  De surpresa, Robbie abriu os olhos e se lembrou de onde estavam e o que acabara de acontecer: havia um assassino à solta e Hailey, sua melhor amiga, estava desmaiada ao seu lado. Ele empurrou Kai para o lado, nervoso e se levantou. Quando olhou para os lados, notou que Hailey não estava mais onde ele havia deixado.

― Que merda, cara! Que porra é essa, agora? ― perguntou Robbie, virando o rosto para o outro lado, nervoso. Agora, ele procurava Hailey com os olhos.


― Como foi fácil manipular um manipulador. E você caiu que nem um patinho. ― Kai deu risada, se aproximando. Aquilo atraiu a atenção de Robbie, que estranhou, mantendo-se hostil. ― Agora, se me permite, preciso continuar uma coisinha. ― após dizer aquilo, ele cravou uma faca no peito de Robbie, o que fez Robbie ficar em choque e segurar o cabo de forma involuntária.

  Kai puxa a faca do peito de Robbie e chuta o garoto no chão. O sangue escorria, manchando toda a sua roupa. Robbie rasteja para trás, tentando conter o sangue, e enquanto procura por algo para acertar Kai, se questiona.

― Por que? ― perguntou Robbie.

― Não é nada pessoal. Você é até bem gostoso. ― Kai dá de ombros. ― Mas é muito burro. A sua única função era não aparecer enquanto eu preparava a vadia da Hailey para o ritual, e o que você faz? Me ataca de surpresa e ainda espanta a garota! Isso não devia acabar assim, mas você enfiou seu nariz onde não devia e, bem, estragou meus planos. ― Kai dá risada. ― E agora você está sabendo mais do que devia. Vá em paz.

― Não. Espera... ― diz Robbie.


  De forma cruel, Kai começa a atacá-lo com a faca. Ele dá golpes certeiros na região do tronco de Robbie, o que faz com que Robbie cuspa sangue. Era quente, bem viscoso e estava espalhado pelo rosto do rapaz, que aos poucos foi perdendo sua consciência. No último golpe, cujo foi desferido no pescoço, fez o sangue de Robbie jorrar por todo o rosto de Kai, o que lhe fez fechar os olhos. Um golpe letal daqueles mataria qualquer um. Ao terminar e ver que Robbie estava realmente morto, ele respirou fundo e seguiu seu rumo pelo caminho nebuloso, limpando a faca em sua blusa para tirar o excesso de sangue.


  Bem distante dali, Hailey mancava e olhava para trás para ter a certeza de que não estava sendo seguida por ninguém. Precisava continuar com o plano, mesmo que aquilo custasse deixar Robbie para trás. Além do mais, ela sabia que ele compreenderia, mesmo ele tendo chegado lá de surpresa. Porém, o que a jovem não sabia, era que Kai era um assassino frio e sem coração que acabara de matar o seu ex-namorado. Ela engoliu em seco ao chegar no local onde estavam armazenados os cilindros de propano. Ela sorriu levemente, aliviada por finalmente ter achado aquilo. Sabia que tinha visto eles anteriormente em algum momento. E o melhor de tudo: haviam diversos tamanhos. A garota decidiu agir rápido, então foi abrir as válvulas que liberariam todo o gás daqueles cilindros para adiantar o seu plano. Era meio difícil de abrir aquilo,  mas ela usava toda sua força.

― Hora de tocar o terror. ― disse ela para si mesma em voz baixa.


  Era o plano perfeito para acabar com aquilo de uma vez por todas. Embora todos estivessem separados, precisavam seguir com o plano. Hailey só precisava de mais alguns minutos para que conseguisse abrir todas as válvulas. Porém, um barulho de algo como alumínio caindo no chão foi o suficiente para chamar a sua atenção. Ela levantou sua cabeça, em alerta. Quando finalmente pôde enxergar o que estava na sua frente, vislumbrou aquela criatura malévola. Era a pessoa mascarada, Hailey finalmente podia vê-la com clareza agora. Então, ela pegou um pedaço pontudo de ferro do chão e apontou para ela.

― Finalmente criou bolas e veio me confrontar. Por que não tira essa sua máscara feia da cara? Tem medo de mostrar seu rosto? ― Hailey provocou. ― Anda, seu fodido, mostra quem você é para mim. Só tem nós dois aqui, mesmo. Deve ser muito frustrante para você ter que se esconder atrás de uma máscara e matar pessoas inocentes em um acampamento. Deixa eu adivinhar o motivo: você não teve carinho o suficiente dos seus pais? ― ao dizer aquilo, a pessoa mascarada se aproximou, e Hailey foi recuando e batendo nas válvulas com força para arrancar de vez suas tampas, fazendo vazar mais gás dali. ― Olha só, parece que toquei na sua ferida! ― Hailey sorria. ― Ou melhor, você deve ser algum nerd espinhento e obcecado com assassinatos, frustrados demais por bater tanta punheta e não conseguir foder ninguém, que precisa tirar a vida de quem não tem nada a ver com você. E como você os atinge? Seguindo a porra de uma lenda urbana!

  Após dizer aquilo, a pessoa por trás da máscara fica muito mais próxima de Hailey, então em um movimento rápido, ela ataca a pessoa com o pedaço de ferro, perfurando sua perna. Em seguida, o mascarado crava uma faca na coxa de Hailey, o que faz com que ela grite. Hailey chuta o tórax do assassino e sai correndo dali por um corredor extenso e mal iluminado. Luzes vermelhas eram a única fonte de luz do local, talvez estivessem acesas porque o vazamento de gás tenha acionado um alerta no galpão. Quando achou um lugar para se esconder, Hailey respirou com dificuldade, mas manteve-se preparada para atacar. Então ela ouviu passos se aproximando dela, fechou os olhos e em seguida os abriu novamente. Os passos ficavam cada vez mais próximos, e então, um barulho de algo pesado caindo fez com que os passos parassem. Nem ela sabia o que era agora, mas quando viu que o assassino saiu correndo, ela foi logo em seguida e atacou o assassino por trás com aquele ferro, o derrubando no chão e fazendo soltar a arma. Hailey deu fortes socos na região do rosto do assassino, que segurava o rosto dela. A loira morde a mão do assassino com força, e em seguida, puxa a máscara do rosto do assassino, finalmente revelando o seu rosto. Hailey arregala os olhos e fica parada em cima do assassino. Era Margot, que por sinal parecia estar gostando de provocar aquele caos todo. Ela sorria com aquilo.


― Sua vadia desgraçada, como você teve coragem?! ― Hailey estapeou o rosto de Margot.

― Me solta, sua loira burra! ― Margot arranhou o rosto de Hailey e depois a chutou, fazendo-a cair por trás. Em seguida, puxou os cabelos da loira, o que lhe fez gritar. Hailey foi para cima dela com tudo e a empurrou contra uns outros cilindros de propano, os fazendo cair por todo o local.


  Enquanto Hailey brigava, podia ouvir os outros cilindros que ela havia aberto anteriormente fazendo um barulho constante, como um chiado. O que não era um bom sinal, pois podiam começar a explodir a qualquer momento quando todo o gás tivesse escapado. O cheiro do local era de gasolina por inteiro, não era um bom sinal.

― Você é tão burra que saiu abrindo válvulas de gás em um galpão de propano! O que você tem nessa sua cabeça? ― Margot pergunta, dando um soco na barriga de Hailey, que revida com uma cotovelada, atordoando Margot.

― Eu fiz isso exatamente para explodir tudo aqui. A intenção era chamar a atenção do assassino, mas pelo visto era você esse tempo todo. Sua vadia falsa, desgraçada! ― Hailey correu até o pedaço de ferro no chão. Margot também pegou a faca que havia usado para cortar Hailey.

― Ah, querida. Se você soubesse o que seus amigos planejaram por trás de você esse tempo inteiro, ficaria chocada com as amizades que tem. ― Margot sorriu.

― Então me diz! Por que você está fazendo isso? Você, de todas as pessoas, era a que mais abominava os satanistas. Seus pais são católicos, se não radicais. Qual o sentido disso? ― Hailey perguntou, mantendo aquele pedaço de ferro de pé para atacá-la, caso ela tentasse algo.

― Você não percebe? Não é sobre os símbolos ou sobre fazer rituais. Vai muito além disso, sua estúpida. Se você tivesse ao menos algum neurônio pensante, teria se atentado aos sinais o tempo todo. Mas você estava tão cega no seu conto de fadas gay que esqueceu que a história de Silver Shadow era real. ― Margot disse a última parte em voz alta. ― E além do mais, eu enganei todo mundo bem direitinho. Mas uma coisa eu te garanto: não fiz isso sozinha.


  Hailey não sabia mais no que acreditar, não sabia se o que Margot dizia era verdadeiro. Não sabia se podia confiar nos seus amigos, em Robbie, ou em qualquer outra pessoa que ela tenha mantido o contato durante esse verão. Quem mais poderia estar incluído naquele plano louco dela? A loira então sente uma pancada na cabeça e tudo fica escuro.

― Que demora, Kai. Achei que fosse me deixar perder uma parte do corpo. ― diz Margot, entediada. Kai abaixa um pedaço de madeira ao ver Hailey caída no chão.

― Estamos de volta ao jogo, meu bem. ― responde com um sorriso.

  Hailey abre os olhos devagar. Tudo se revela meio embaçado e não está mais frio. Há vozes ao longe, mas é impossível distinguir quem além da cabeleira ruiva de Margot também está ali. A loira tenta se mover, mas está presa em uma cadeira. As cordas tem o famoso nó de pescador que precisa de duas mãos para tentar desatar. Droga de treinamento que parecia ser inútil, pensa a garota. Margot olha em sua direção. Hailey nem respira ao ver a ruiva se aproximando junto de Kai. Mas onde está Robbie? Laurel? Apenas ela está viva?

― O que fizeram com Robbie? ― pergunta Hailey, nervosa. Seus olhos começavam a encher de água.

― Não chora, gata. Ele teve um final digno. ― responde Kai, se sentando de frente para Hailey em outra cadeira que estava ao lado. Hailey desaba. Devia ter ficado e talvez ajudado Robbie. Devia confiar em sua palavra e não correr dele por ter feito o que fez com Parker. Devia conhecê-lo.

― Parem com esse dramalhão adolescente, por favor. Temos negócios a tratar. ― diz Margot.

― Isso não é certo. Isso não pode dar certo. Vocês mataram pessoas! ― grita Hailey, lágrimas ainda escorrendo por seu rosto. Margot e Kai começam a rir.

― Esse é o negócio, querida. Um pacto exige sangue. Onde melhor do que em um acampamento cheio de jovens, dos quais nem mesmo os pais dão a mínima? ― pergunta Kai. Margot concorda com a cabeça.

― Certo. E tem mais, não é como se todos vocês fossem uns santos. Cecil era uma puta cheia de luxúria. Brady só sabia usar as pessoas para prazer carnal. Gunner roubou mais farmácias atrás de paracetamol do que alguém que realmente mora nas ruas e Robbie... Bom, matar alguém que diz amar não é um exemplo de relacionamento saudável. ― diz a ruiva com a maior frieza que Hailey já conseguiu ver alguém ter.

― Os erros deles não justificam esse derramamento de sangue. Não são Deus para decidirem quem morre e quem vive. Criminosos repugnantes! ― comenta Hailey.

― Tem razão, não justificam. Mas tem aqueles que só estavam no nosso caminho, como Chad, Ophelia e Shannon. Eles morreram por uma boa causa. ― finaliza Kai. ― E aliás, jogar aquela nerd horrorosa pela janela foi até divertido. Devia ver a reação dos caras. ― Kai deu risada.

― Mas e a Laurel? O que sua amiga te fez, Margot? ― questiona Hailey. Margot se aproxima mais da loira, ficando com seu rosto a centímetros do dela. Hailey sabia que não tinha muito tempo.

― Meu bem, não entendeu ainda? ― Hailey fica mais confusa do que antes estava. Margot chega com seus lábios no ouvido da loira. ― Você é a única sem pecados aqui.

  Nesse momento, Laurel aparece toda ensanguentada, carregando um machado em uma das mãos. Hailey encara a entrada, pedindo ajuda, mas Laurel parece não ouvir. Sua reação de espanto, como um choque total. Estava ofegante e parecia estar... molhada? 

― Deu muito trabalho carregar todos aqueles corpos. ― revela Laurel, jogando o machado para o lado e pegando um pedaço de pano branco no bolso traseiro de Kai.

  Hailey fica boquiaberta.

― Temos visita. ― diz Margot, endireitando a postura e cruzando os braços.

― Olá, Hailey. Surpresa, vadia? ― pergunta Laurel com um sorriso.


Beyond the Nightmare: Dead CampOnde histórias criam vida. Descubra agora