Quando o mal à espreita passa a assombrar novamente os arredores do Acampamento Hayfinch, um grupo de jovens monitores precisa encontrar uma forma de conter um possível assassino em série que se inspira em uma lenda urbana local. Porém, eles acabam...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
― Escolham! ― insiste Laurel, rodando a faca em suas mãos. Hailey pensou em várias formas de agir. Poderia derrubar Laurel com suas pernas e tentar pegar a faca, mas havia Margot logo atrás, e por mais que a ruiva estivesse assustada com a repentina morte de Kai, ainda fazia parte da causa do massacre no acampamento. Parker estava ao seu lado, encarando Laurel.
― Vamos brincar. ― responde ele, tranquilo, encarando Hailey logo em seguida. Laurel sorri e começa a andar em torno dos jovens, ainda balançando a faca em suas mãos.
― Só uma passada de regras antes. Como podem ver, há falta de bebida alcoólica no local. Por isso, vou fazer uma pergunta. Quem fez, leva uma facada. ― diz Laurel. Os dois jovens no chão se entreolham, assustados.
― Isso não faz sentido. ― diz Margot, passando a mão pela testa.
― Cala a boca, idiota. ― exige Laurel. A ruiva tropeça em seus próprios passos e cai no chão. Laurel olha a cena, confusa. Nesse momento, Hailey se joga para frente e acerta as pernas de Laurel, que cai de uma vez no chão. Parker pega a faca da mão da loira e se levanta, tentando correr, mas logo sente algo em seu estômago. O rapaz olha para o lado e vê Margot novamente de pé, com o cabo de um machado nas mãos. A lâmina estava em sua barriga, e o jovem observa o sangue começar a surgir em sua camiseta de uniforme, sem poder dizer uma palavra.
― NÃO! ― grita Hailey, no chão. Margot com dificuldade tira a lâmina do rapaz, que cai no chão. Seu sangue começa a se espalhar pelo piso. Após ter feito isso, ela chuta o corpo de Parker e sorri, ajeitando o cabelo que caía em seu rosto.
Margot vai para cima de Hailey, que desvia. A lâmina do machado passa de raspão no braço de Laurel, que tentava ficar em pé outra vez. Hailey corre até Parker e pega a faca perto de seu corpo, apontando para as meninas como forma de defesa e vai seguindo para tentar achar a saída, mas sua visão começa a ficar turva. Tudo roda. Não há como evitar, então se escora na parede. Foi quando elas a alcançaram. Suas vozes femininas distantes e lentas. E então, sentiu uma pontada na região próxima das costelas. Margot se afasta. Laurel empurra a ruiva e deixa cair um isqueiro. Essa seria sua única chance de acabar com isso de uma vez por todas, antes que fosse tarde demais. Em um movimento, tenta alcançar, mas não consegue.
— O que pensa que está fazendo, Margot? Não temos tempo para você e suas birutices.
— Eu estou me salvando! — Margot se levanta e corre para empurrar Laurel. Mas Laurel nem se esforçou para desviar daquela investida, apenas esperou o momento em que Margot partiria para cima dela e a lançou no chão.
As duas ainda discutiam sobre como ficariam impunes depois se não culpassem alguém. Hailey se esforça mais até finalmente alcançar o isqueiro e abrir sua tampa. Ela estendia seu braço, e quando finalmente consegue pegar o isqueiro, ela o abre. Hailey dá uma olhada para a região que sangrava, pressionando a área. Laurel olha para trás e vê a loira, que sorri.
