Symphony.

Chapter 5| As verdades que pulam do tapete.

Os dois rostos altamente familiares a loira estavam tão ilegíveis que assustavam as outras duas morenas na sala mas o silêncio foi quebrado pelo soluço de Claitlin que levantou do sofá em um pulo e andou até a loira desacreditada.

- Sua... Sua... Eu não consigo nem xingar você!

A voz saiu fraca e gaguejante Kara riu nervosa e logo teve seu corpo apertado pelo abraço forte de Claitlin que chorava de alívio ao ver a velha amiga.

- Eu deveria bater em você, estapear você, matar você por ter desaparecido daquele jeito! Você tinha o quê na cabeça? Porque juízo com certeza não. - Após se afastar Claitlin ralhou atentado-se ao estado da loira.

Barry sem dizer uma única palavra andou até as duas e quando estava bem perto de Kara bateu duas vezes seguidas em sua cabeça e depois a envolveu em seus braços como uma criança.

- Barry... Tá me sufocando!

- Shiiiii, você merece. - Ele declarou apertando o abraço um pouco mais.

Claitlin riu juntando-se ao abraço e logo Lena e Alex também estava naquele abraço em grupo. A loira pela primeira vez em muito tempo estava verdadeiramente feliz por ter seu passado em Beacon Hills.

A loira sentia-se completa e reconfortada, feliz e ansiosa, o que lhe deixava com medo porque uma hora ou outra um fantasma chegaria trazendo consigo uma grande tempestade que sacudiria sua vida de tantas formas que a assustava. Ela estava feliz mas também estava com medo.

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O som tremelique da máquina de café ecoava por toda a cozinha sendo o único barulho além dos passos silenciosos da loira morango que esperava sua caneca de chocolate quente ser enchida.

- Chocolate quente as 5 da manhã de novo, Lyd?

Uma voz grave e rouca de sono rompeu a cozinha branca com armários cerejeira e bancadas de mármore brancos com utensílios em variando de preto e verde uma ilha que dívida a entrada da cozinha e a bancada onde a máquina de café estava. Uma cesta de galhos verdes com maçãs e laranjas no centro da ilha um meio pedaço de bolo de cereja na ponta da ilha perto da pia onde a loira morango estava escorada com o olhar fixo em seus pés.

- Eu mereço um pouco de descanso depois do seu filho acorda em plenas 4 da manhã e não me deixar mais dormir. - Ela o informou lançando um falso olhar de raiva ao homem.

A loira morango observou o estado de quem havia acabado de acordar do homem e suspirou vendo seu típico olhar entediado da manhã sem sua camisa andando pela casa como se fosse um lobo alfa predatório em sua área de domínio quando na verdade a área em que ele andava era de Lydia e apenas dela e ele também sabia que fazia parte da propriedade de Lydia Hale.

- Por que não me acordou? Ficava te fazendo companhia até ele dormir. - Ele andou até ela depositando um beijo em sua testa e outro em sua bochecha.

- Você chegou tarde ontem e estava dormindo tão bem, não queria te acordar. - Ela sorriu rotineira para ele. - E aliás hoje é sexta-feira eu e você merecemos uma folga do trabalho. Que tal vadiarmos o dia todo com o Owen?

Peter depositou um beijo castro nos lábios da loira morango virando-se de costa para Lydia ele pegou o pedaço de bolo e andou até a garrafa de café ao lado da cafeteira.

- Estou de acordo. - Pegando uma caneca na prateleira Peter concordou com a programação de Lydia e girou os calcanhares para olha-la. - Você não faz a mínima ideia do quê eu descobri.

- Que você tem um pé grande? Isso não é novidade, você sempre teve, querido. - Lydia brincou indo até a máquina de café e retirando sua caneca cheia de chocolate quente.