Mark tem uma habilidade: Ver a verdadeira essência das pessoas em forma de flores. Um dia em sua escola ele conhece Haechan, um garoto tão encantador quanto intrigante. A cada encontro Mark se vê mais e mais envolvido. Ele não esta imune ao seu char...
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A onde eu me apaixono.
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Gosto de pensar que a maioria das decisões que tomei nesses meus 17 anos fora inteligente.
Mas talvez ter saido no meio da noite pra nadar pendesse bastante a balança para o lado das decisões idiotas.
Estamos no meio da rua mal iluminada, pingado alegria e fedendo a chulé. Caminhando como bêbados e com os ânimos revigorados para o novo ano letivo.
Ao longe vemos faróis sobre o asfalto e ouço o barulho de problema quando dois polícias descem da viatura.
- Podemos ajudar? - perguntou o primeiro policial.
Nesse momento, eu soube que estávamos encrencados.
Por experiência própria, podia afirmar que nenhum policial perguntava podemos ajudar se tivesse o desejo real de ajudar.
Outra prova: a mão do policial estava apoiada no cabo da arma.
Alegria.
O segundo policial saiu pelo lado do carona, parecendo também pronto a dar uma ajuda bem fatal.
Os policiais aparentavam ser altos, magros e esquisitos. Emanavam um ar frio de desdém, como se tivessem aparelhos pessoais de ar-condicionado instalados embaixo do colarinho. Não tinha flores ao redor das cabeças ou em seus olhos, só gelo, lascas de gelo horríveis.
Ai vai um fato sobre mim.
Eu vejo a essência das pessoas em forma de flores.
Embaixo de seus olhos como tatuagens delicadas, florescendo e brilhando. Ao redor de suas cabeças como coroas ornamentais.
Girassóis.
Gardênias.
Alissos.
Boninas.
Amarílis.
Johnny tinha azaléias rosas e brancas de todos os tons mais adoráveis. E de baixo de seus olhos, lindas Calêndulas revigorantes.
Todas as flores do mundo em seus rostos, florescendo seus corações para mim.
Sou um botânico e tanto.
Meu cérebro trava ao som da voz do polícial.
Eu passava tanto tempo com Johnny, que se comunicava num silêncio eloquente, que ouvir a voz de alguém era disforme.
