Soldier Boy

Capítulo 07🔰

O delegado Venturini interrogou os soldados e os liberou logo em seguida. Tomaria obviamente foi até lá tentar descobrir algo.

_ Moça não posso te dar nenhuma explicação e aliás seu pai não vai gostar nada de saber que anda interferindo nas investigações.

Ralhou o delegado Venturini a Tomaria que coisa audácia respondeu :

_ Deviam é ser grata a min pois está investigação só andou porque eu os ajudei.

_ Quer uma condecoração por isso menina ?

_ Não delegado, apenas quero que peguem o assasino ! Ele está brincando com a polícia da mesma forma que o BTK fez com a polícia de Wichita.

_ BTK ? Que isso criatura ?

Tomaria respirou fundo e explicou :

_ Denis Reader um serial killer americano que matava suas vítimas e provocava a polícia mandando cartas, mas enfim deixem-me ir.

Depois que ela se foi o delegado sentou na cadeira falando : _ Menina estranha.

Na porta Tomaria se deparou com Darlan.

Eles se olharam por um momento até Tomaria resolver ir mas foi impedida por Darlan que segurou seu braço com força.

_ Da pra me soltar soldado ?

_ Isto foi coisa tua não é mesmo ? Andou fuçando até achar alguma coisa pra entregar pra polícia não é mesmo Tomaria ?

_ Me solte ou eu grito !

_ Não tô gostando de ser acusado de ser um maníaco assassino.

_ Porquê ? Tem algo pra esconder Darlan ?

Ele a puxou mais pra perto. Os rosto próximos as bocas quase se tocando.

_ Só não gosto que desconfie de min. Você é muito perspicaz garotinha se não fosse filha do General eu gostaria de ficar contigo.

Tomaria fitou aquela boca carnuda diante dela não hesitou nem por um segundo beijou Darlan.

Um beijo tórrido e ávido . . . .

Depois Darlan deslizou a ponta dos dedos por aquele rostinho de boneca.

_ Tomaria você é tão bonita ...... Tem idéia que acabou de beijar um suspeito de ser um maníaco serial ?

_ Darlan eu sei que não você o maníaco.

_ E como sabe isso princesa ?

_ Eu conferi seus horários no quartel todas as noites que ocorreram as mortes você estava de guarda, eu conferi seu ponto eletrônico a única coisa que é suspeita em você é o número do seu calçado 40 .

Darlan riu diante da inteligência de Tomaria e a beijou com afinco.

_ Agora que você sabe que não matei ninguém podemos namorar ?

_ Sim. É só descobrir se meu pai vai gostar.

Darlan fingiu roer as unhas arrancando uma risada de Tomaria depois foram embora de mãos dadas.

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Sozinho em seu quarto as nove da noite Thales não conseguia tirar João Ricardo Rodrigues da cabeça.

Ele tinha se tornado sua maior obsessão desde aquela noite no bar . . . .

Thales levantou da cama mesmo que fosse errado o que iria fazer agora ele faria de qualquer jeito.

Thales pegou a chave do carro em cima do automóvel saiu do quarto em disparada.

_ Toma cuidado filho !

Escutou sua mãe dizer ao passar pela porta.

Ligou o carro determinado acabar com todas as dúvidas de seu coração. Ele estava indo pra casa de João Ricardo ! ! !

Thales ficou sabendo o endereço dele após ligar pra secretaria de seu pai aquela tarde.

Alguns privilégios conseguidos por ser filho de um general do exercito.

Thales estacionou o carro na esquina desceu devagar e contemplou que a casa de João.

Cerca branca com jardim muito bem cuidado.

Um sorrisinho involuntário apareceu nos lábios de Thales ele foi abriu o portão.

As luzes estavam apagadas o coração de Thales em total descompasso.

Se aproximou da janela perto da porta e não conseguiu ver muita tensão além de um pequeno abajur que iluminava a mese do telefone e um tapete branco no chão.

Estar ali stalkeando a casa de seu crush complicado e misterioso era empolgante ao mesmo tempo apavorante.

A noite não possuía estrelas e densas nuvens encombriam o luar .

Um braço poderoso envolveu seu pescoço de forma violenta.

Thales caiu no gramado sem a menor chance de gritar pois sua garganta era pressionada.

Ele batia no braço com as mãos esperneava como uma criança que fazia birra.

O ar foi lhe faltando Thales estava perdendo a consciência !

Abruptamente o ataque cessou Thales tossiu recuperando todo o ar . Ele estava vermelho sentado no gramado.

_ Thales ? É você ? Que veio fazer aqui ! ?

Foi a pergunta de João Ricardo em pé olhando atônito pra Thales.

_ Você quase me matou ! _ Reclamou Thales segurando o pescoço.

_ Claro ! Pensei que fosse um ladrão.

_ Vim até aqui para conversarmos desculpe se te assustei.

João ficou impaciente mas estendeu a mão pra Thales se levantar. Se encaminharam para dentro daquela casa . . . .