49.1 - The runaway dinosaur

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*capítulo longo

Após a explosão do acelerador de partículas, Barry abriu os seus olhos em um segundo. Ele havia sido desintegrado, mas como ainda estava vivo?

Ele levantou da cama em que estava e olhou em volta, vendo seu antigo quarto perfeitamente do jeito que era quando ele ainda era criança.
Barry levantou lentamente e analisou o local sentindo grande nostalgia após todo esse tempo.

Ele andou até uma prateleira e viu uma caixa de brinquedos, onde também tinha um livro que sua mãe costumava ler quando ele era pequeno, que se chamava: O dinossauro fujão.

Barry abriu a porta e então saiu de seu quarto. Ele desceu as escadas com um curto sorriso no rosto e andou até a sala. No instante em que viu as faixas amarelas de polícia, ele fechou o seu sorriso.

Então Barry viu o Joe abaixado por trás das fitas de polícia segurando um bloco de notas e usando seu típico uniforme de policial.

– Joe? – Barry chamou a atenção do detetive.

Joe sorriu para o Barry como se nada tivesse acontecido e se levantou, indo até o seu filho adotivo.

– Bom ver você, Barry. – O homem disse. – Mas não sou o Joe.

– Não é? – Barry franziu o cenho.

– Não.

– E tudo isso... não é real? – Barry olhou em volta novamente, tentando entender o que estava acontecendo.

– E como você se sente estando de volta aqui? – "Joe" questionou.

– Me sinto péssimo. – Barry colocou sua mão na direção do coração, fazendo círculos com sua mão.

Joe atravessou a faixa de "cena de crime policial" e ficou de frente para o Barry.

– Nós achamos que você se sentiria mais à vontade com alguém familiar. – O homem disse. – E em um lugar que você conhece.

– Nós? Quem é "nós", exatamente?

– Isso é um pouco difícil de explicar. Sente-se, Barry. – Joe apontou uma mesinha de centro. – Sente-se.

Joe foi até uma poltrona perto da mesinha e se sentou ali, suspirando.

– O que você sabe sobre a força de aceleração? – Joe colocou as mãos cruzadas sobre o colo.

– É a fonte do meu poder. – Barry deu de ombros. – É o que me torna um velocista.

– Sim. E não. – Joe respondeu às respostas na ordem que o garoto falou. – Quando partículas subatômicas saíram do big bang para formar a realidade como você conhece.. nós estávamos lá. Quando o ultimo próton se desintegrar, parar de vibrar e lançar o universo em uma morte de calor... estaremos lá também.

– Estou falando com a Força de aceleração? – Barry franziu a testa, tentando entender e Joe assentiu com a cabeça. – Athena me contou que podia fazer a mesma coisa com a fonte dos poderes dela. Mas é difícil de acreditar. É como se eu estivesse falando com a gravidade ou a luz...

Joe sorriu quando finalmente o Barry entendeu, mas então o garoto se levantou da mesinha de centro, parecendo não acreditar que isso era real, mas era.

– Você precisa de um minuto. – Joe disse quando viu o Barry se levantar confuso. – Não tem problema se precisar. É muita coisa pra assimilar.

– Você está me dizendo que eu estou falando com a fonte do meu poder que por coincidência se parece com meu pai adotivo? Que viagem.

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