Capítulo quatro.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...

                      🐍*💜*🐰

— Quer outra cerveja?

O bar Hangover estava transbordando de gente, com os Últimos Cavaleiros e os Destruidores, Mark havia sentado próximo a entrada, para que pudesse ver quem estava chegando. Somente quando JHope o empurrou, chamando a sua atenção, que Mark tirou os olhos da porta.

— Não, obrigado. Eu ainda estou trabalhando no que preciso.

— Esta indo lento esta noite, não é?

Mark encolheu os ombros. Ele tinha que manter sua inteligência quando Bambam aparecesse... Se Bambam fizesse. Ele estava ficando cada vez mais frustrado. Ele esperava que Bambam estivesse lá, na festa que os dois clubes haviam planejado. E ainda não tinha aparecido. O homem nunca fazia o que era esperado dele.

— Eu ainda estou me recuperando da noite passada. — Mark mentiu.

Era ruim o suficiente, ele estar sentado em seu banco como um cachorrinho doente de amor. Ele não precisava dar a JHope ainda mais munição para tirar sarro dele. A partir do olhar de soslaio que JHope atirou nele, sua mentira não funcionou. JHope tomou um gole de sua cerveja, antes de abaixá-la.

— Eu irei dançar com o Lee. Ele sente falta de Ren. Quer me ajudar para que ele não se sinta tão sozinho?

— Vá em frente. Eu estarei lá em um minuto.

— Claro que vai. — JHope lhe deu um olhar zombeteiro antes de ir para a pista de dança.

Mark apertou ainda mais a sua cerveja. Ele poderia lidar com os seus irmãos, sabendo que ele queria Bambam, nunca se importou com o que as outras pessoas pensavam de suas ações. Ele aprendeu em uma idade jovem, que as expectativas vinham com cadeados que não poderiam ser quebrados.

Mark seria condenado se ele deixasse alguém impedi-lo de realizar qualquer coisa que ele quisesse.

Com um pai preguiçoso para trabalhar, toda a vizinhança mostrou suas atitudes julgadoras quando ele saiu pela sua porta. As brigas que aconteciam entre os seus pais, apenas acrescentaram mais boatos, alimentando os fofoqueiros. Os sussurros sobre os seus pais, haviam crescido para incluí-lo à medida que ficava mais velho, seguindo-o pelos corredores da escola ou quando tentava sair com um de seus filhos. Quando era mais novo, ele tinha recebido olhares simpáticos. À medida que crescia, porém, e ficava mais forte, as pessoas assumiam que
ele tinha o temperamento do seu pai. Mark teve que rapidamente aprender a ter seus encontros em algum lugar, em vez de ter um pai crítico batendo a porta na cara dele.

Mark olhou para a multidão agitada. RM e Shownu estavam sentados em uma mesa à sua esquerda. Os presidentes dos dois clubes, estavam conversando enquanto observavam seus homens tornando-se cada vez mais turbulentos, cada membro do clube, alegando o direito de se gabar a respeito de quem tinha resolvido o placar com Young K. Quando sua atenção se voltou para a porta, Mark endureceu vendo Sex Minnie, Jae Gordo, Y.G, Han Louco, e Bambam entrando. 

Seu intestino torceu em necessidade, lutando contra o desejo de sair do seu assento e levá-lo para fora e para o seu carro verde feio que ele recusava a se livrar. Se Bambam não estivesse o conduzindo, ele não seria exigente, ele poderia transar com ele contra a lateral do edifício ou no colchão de mola em um quarto de hotel local. Seus olhos o perseguiam, enquanto ele seguia seus amigos, indo para a mesa que o marido de Jae Gordo estava sentado.

Esperando o momento certo, agora que Bambam estava aqui, Mark fez sinal para que Psy lhe entregasse outra cerveja.

— Obrigado.

Acorrentado em Você (MARKBAM)Onde histórias criam vida. Descubra agora