𝟭. 𝗟𝗶𝗻𝗴𝘂𝗮 𝘀𝗼𝗹𝘁𝗮

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San estava fodido.

Em todos os sentidos possíveis que a palavra poderia oferecer.

E mesmo que soubesse que não iria adiantar nada, ele se permitiu a passar o restante daquele dia em seu apartamento, chorando e descontando a raiva que estava do ex namorado nas almofadas bonitas de seu sofá.

Namoraram por apenas três meses, mas fora o suficiente para que lhe rendesse uma baita de uma recordação, daquelas que não tem como esquecer porque passam o resto da vida te chamando de pai.

San estava gravido. E o pior, não receberia ajuda alguma do outro pai alfa da criança que já tinha sido bem claro ao dizer que aquilo não era problema dele, antes de terminar o namoro e pedir para que não lhe envolvesse em problemas.

Problemas...

Essa palavra definia exatamente o que aquele namoro havia causado.

Pelo menos estava feliz de ser dado tempo de se apaixonar verdadeiramente por Je-Wook. O rapaz era bonito, vinha de uma boa família, era inteligente e com toda certeza era um galanteador muito bom, mas nada disso importava já que havia acabado de descobrir que além de tudo isso ele era também um completo de um babaca irresponsável.

Tão irresponsável quanto o próprio San.

—Meu Deus, porque não usamos camisinha?- se lamentou pelo o que deveria ser a trigésima vez em meio ás lagrimas.

Como se não bastasse toda a situação desesperadora de esperar um filho de alguém que não quer ter nada a ver com isso, ele havia recebido uma bela de uma bronca do pai que resolveu que seria uma boa alternativa cortar a mesada que dava todo o mês para i estudante e fazer com que esse adquirisse mais responsabilidade. Afinal, ele precisava de muita pra criar uma criança sozinho.

O único anjo em seu vida naquele momento era sua mãe, que mesmo não podendo ajudar mais do que já ajudava financeiramente, lhe disse palavras doces e lhe garantiu que tudo daria certo.

E foi lembrando novamente da voz gentil e amorosa da progenitora que San resolveu limpar as lágrimas e planejar logo o que faria, pois lamentar não mudaria nada, e se sua mãe havia dito que tudo ficaria bem, então provavelmente ficaria mesmo.

Afinal mães sabem de tudo, certo?

Passou anoite inteira toda organizando sua vida pelo próximo um ano. Por mais que não fosse muito, ele tinha um salario ok como estagiário numa empresa em Gangnam, uma boa quantia de dinheiro guardada da mesada de sua mãe lhe dava todos os meses desde que inicio a faculdade e já havia pago o aluguel com a mesada de seu pai naquele mês o que dava á ele mais alguns dias para encontrar um novo lugar para viver com o novo orçamento que tinha.

Daria tudo certo. Ele sempre havia sido um ômega bem independente e conseguia fazer aquilo.

A primeira coisa que fez foi marcar consulta em um obstetra para a próxima semana. Agradecia imensamente pela mãe ter insistido em colocá-lo no plano de saúde dela, mesmo que na época ele lhe dissesse que era melhor poupar dinheiro a mais, a mulher bateu o pé dizendo que nunca sabíamos que nos aguardava.

Ela realmente sabia de tudo.

Depois disso ligou para o proprietário do apartamento dizendo que aquele seria seu ultimo mês ali, tendo que explicar superficialmente o motivo, o homem não precisava saber da criança que estava por vir, de ira de sua pai, ou do abandono do namorado, por isso apenas disse que estava passando por alguns problemas financeiros e que por isso se mudaria para um local mais barato.

O amor mora embaixo | woo + san ver.Onde histórias criam vida. Descubra agora