O amor mora embaixo | woo + san ver.

𝟭𝟯. 𝗘𝘂 𝗷𝗮 𝘀𝗲𝗶 𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲

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San e Wooyoung estavam ambos em um dos sofás da sala com Yeonjun e Hyojung em sua frente, ambos com expressões de poucos amigos. Arin estava no quintal sendo distraída por Jaehyung que havia voltado a frequentar a casa todos os dias para as novas reformas.

Todo o projeto já estava pronto e o novo quarto de Arin e do bebê estariam prontos até o fim do dia já que os móveis já haviam chego e isso os aliviava já que o ômega havia completado quarenta semanas a dois dias e o bebê poderia nascer a qualquer momento. Já o porão que agora não seria mais alugado demoraria um pouco mais, já que Yeonjun continuaria morando com eles por mais um tempo até se estabelecer.

— Vocês ao menos tem noção do perigo que foi isso? — Hyojung começou, já sentindo dores de cabeça apenas em lembrar o que eles haviam feito. — Você não conversou com sua médica sobre isso, San?

— Conversei... — O ômega respondeu em um resmungo.

— E o que ela disse?

— Que receber uma marca que não fosse do pai do bebê durante a gravidez era perigoso demais e eu podia perder meu filhote e acabar morrendo. — Explicou querendo revirar os olhos.

— E o que você fez Wooyoung? — Dessa vez Yeonjun quem perguntou retoricamente, com os braços cruzados e a mesma expressão irritada que Hyojung carregava.

— Eu sou o pai do bêbe. — Respondeu tão irritado quanto.

— Estamos falando de biologia, Wooyoung, de sangue, pelo amor de Deus, o perigo que San correu foi algo realmente real, vocês não tem ideia da quantidade de ômega que morrem por uma-

— Mas eu não morri. — San suspirou já ficando irritado com aquele assunto — Sei que estão preocupados, e sei o risco que foi termos nos marcado enquanto estou grávido, mas eu posso garantir que eu não teria permitido se não tivesse certeza que tanto eu como meu bebê ficariam bem.

Dois meses haviam se passado desde que a marca havia sido feita, e tanto Wooyoung como San havia concordado em escondê-la até que estivesse completamente cicatrizada. Então naquela manhã o ômega havia decidido que estava na hora de parar de escondê-la, vestindo uma camiseta leve de gola decotada que deixava a marca entre ombro e pescoço completamente a mostra.

E assim que desceu as escadas para tomar o café da manhã quase matou Yeonjun e Hyojung — que estava ali para o café naquele dia — de susto.

— Ômega teimoso. — Hyojung estalou a língua.

— Hyo... Eu sei que como médica é difícil pra você não se preocupar com isso, sei que deve ver vários casos como esse o tempo todo, mas eu não fiz sem pensar. — Segurou as mãos da cunhada — Não importa o sangue, Wooyoung é o pai desse bebê, não porque eu estou dizendo, mas sim porque é como nosso filhote o reconhece.

Todos ficaram em silêncio, Wooyoung sorria bobo olhando para o ômega, Yeonjun se sentia completamente vencido naquela discussão, afinal não tinha como saber como San se sentia já que jamais havia engravidado, apenas acreditava no loiro. Já Hyojung apenas suspirou, ainda contrariada, mas aceitando aquela justificativa, afinal não tinham mais o que fazer naquele momento, a marca já havia sido feita. Podiam apenas agradecer a todos os Deuses por San e o filhote estarem bem.

— Tá, você ganhou, não vou mais falar sobre isso. — Ela resmungou após bufar — Céus vocês me deixam maluca, eu juro que vou acabar ficando velha por-