𝟴. 𝗢 𝗮𝗻𝗷𝗶𝗻𝗵𝗼 𝘃𝗮𝗶 𝗻𝗮𝘀𝗰𝗲𝗿?

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As coisas estavam indo muito melhor do que San poderia imaginar. Mas sua barriga já estava grande o suficiente para que todos na faculdade começassem a comentar sobre sua gravidez e mesmo que cada sussurro maldoso sobre si e sobre seu bebê lhe incomodasse profundamente, estava completamente preparado para aquilo a um tempo.

Já Wooyoung não pensava da mesma forma e andava angustiado pensando sobre aquilo, até mesmo havia mandado Hyojung dar uma pequena volta pelo campus da faculdade de San para saber o que andavam falando e saber de tudo o deixou muito mais irritado. Tinha completa noção de cada coisa que seu pequeno Sanie vinha ouvindo, mas saber cada um daqueles comentários pela boca irritada de sua irmã o deixou maluco.

Por isso naquele dia havia desmarcado sua primeira consulta da manhã, e após o café da manhã em família que faziam todos os dias anunciou que levaria Arin para a escola e San para a faculdade.

O ômega não entendeu a princípio suas intenções e tentou negar dizendo que daria muito trabalho, mas após o alfa lhe abraçar e dizer que queria muito mais uns minutinhos naquela manhã com ele, San se derreteu todinho nos braços do maior e aceitou de muito bom grada aquele mimo.

Quase uma hora depois, Wooyoung estacionou o carro bem em frente à entrada da faculdade, vendo o ômega retirar o cinto e se inclinar para lhe dar um beijo.

— Não sai ainda. — O alfa sorriu após receber o beijo.

Desafivelou o próprio cinto e então saindo carro dando a volta até a porta de San a abriu para ele com um sorriso imenso no rosto.

— Você não precisava fazer isso Wooyoung. — San suspirou entendendo muito bem naquele momento as intenções do alfa.

Algumas pessoas que estavam entrando na faculdade aquela hora paparam fingindo estar fazendo algo apenas para ver a cena entre os dois e assim o mais velho soube que havia feito a escolha certa.

— Não precisava, mas eu queria. — Jung o puxou suavemente pela cintura juntando seus corpos e lhe depositando um beijo na testa. — Você não está sozinho, Sanie, você tem um alfa. Eu sou seu alfa. Quero que todos saibam disso.

San suspirou molinho em seus braços como sempre acontecia quando ele se chamava de seu. San adorava aquilo e seu lobo aproveitava de cada uma das palavras de Wooyoung muito bem, porque de fato ele era seu alfa.

— Tudo bem. — Acabou concordando com um sorrisinho nos lábios, esses que foram beijados com muito carinho pelo mais velho.

— Boa aula, amor. — Selou-lhe os lábios mais uma vez e então se abaixou até ter a cabeça na altura da barriga grandinha, beijando-a três vezes em pontos diferentes. — Você também meu bebê.

E com um último selar nos lábios carnudos do ômega, Wooyoung voltou para o carro para enfim dirigir até a clínica onde começaria mais um dia de trabalho.

San ainda ficou uns minutos parado exatamente onde estava, um pouco atordoado como apenas Wooyoung conseguia o deixar. Um atordoado bom. Apenas saiu de seu transe quando sentiu os braços quentinhos lhe rodeando o pescoço.

— O gostosão fez uma cena e tanto. — Felix riu. — Gosto cada vez mais dele.

San revirou os olhos, mesmo que ainda sorrisse, sabia que o amigo estava vendo tudo de algum lugar porque ele sempre lhe esperava por ali para que entrassem juntos.

O amor mora embaixo | woo + san ver.Onde histórias criam vida. Descubra agora