𝟭𝟰. 𝗢 𝗯𝗲𝗺 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝘃𝗲𝗻𝗰𝗲

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Tanto San quanto Wooyoung estavam arrumados usando terno e gravata e sapatos lustrados no meio do novo quarto claro e arejado cheio de bichinhos coloridos de Hanbin. Sooyoung e Mingyu os esperavam na sala, também devidamente arrumados para a reunião que teriam naquela manhã.

Depois de adiar aquele encontro por cerca de um mes após o nascimento de Hanbin, eles perceberam que não tinham mais desculpas ao receberem uma carta praticamente os intimando até a empresa de Lee Bonhwa, o pai de Jewook.

Sooyoung havia dito que tudo estava sob controle, vestia um terno cinza escuro com camisa bordô e sapatos da mesma cor e parecia mais elegante do que nunca com os lábios pintados em um vermelho queimado, iria atuar como advogada depois de anos, mas não conseguia confiar aquela tarefa a ninguém mais.

Hanbin e Arin estavam aos cuidados de Hyojung e da namorada Jiwoo que haviam conhecido naquele dia, enquanto Yeonjun havia ido visitar um apartamento e logo voltaria para ajudá-las.

— Eu não vou deixar ninguém separar a gente, meu amor. — O ômega dizia ao filho de apenas um mês. — Não vou deixar te levarem para lugar nenhum. — Deixou um beijo na cabecinha com poucos fios.

— Nós somos uma família, Sanie, e nós vamos continuar assim. — Wooyoung o beijou na cabeça apertando seu corpo contra o dele, tentando passar um pouco de calma pela marca, o que pareceu funcionar já que o loiro suspirou fundo deixando um último beijo no filho antes de colocá-lo no bercinho de madeira clara.

As pernas de San tremiam levemente, e o ômega demorou cerca de vinte minutos se despedindo dos filhos antes de finalmente adentrar o carro. Wooyoung não soltou sua mão em nenhum momento, e apenas isso o fazia ter forças suficientes para dar cada passo naquela direção.

Já na empresa, ao adentrarem a sala grande e bem decorada se depararam já com o homem imponente de expressão seria e traços muito familiares a San, ao lado esquerdo desse Jewook levemente encolhido com medo de seu futuro e do outro lado um outro alfa de terno e óculos de armação escura. Wooyoung apertou um pouco mais a mão do loirinho o puxando para mais próximo de si.

— Fico feliz que finalmente tenham aceitado meu convite. — Bonhwa começou com um sorriso falso no rosto. — Senhorita Jung e Senhor Choi, é um prazer receber empresários de tamanho nome aqui em minha empresa.

Após todos se acomodarem na mesa grande que havia ali o alfa de óculos que descobriram ser um advogado começou a falar e a apresentar diversas "propostas" a San que torcia o nariz em irritação a cada palavra proferida.

— Com isso encerro nossas propostas, tenho certeza que ao menos uma delas deve lhe parecer atrativa.

San estava cansado, muito cansado, e terrivelmente irritado com aquele homem. O advogado havia dito dezenove vezes que San não havia feito o filho sozinho, e a cada uma dessas dezenove vezes, contadas mentalmente pelo loiro, uma raiva maior crescia.

— Temo que nenhuma dessas propostas seja boa o suficiente, Senhor Lee. — Sooyoung começou educada.

— Soaram muito mais como ameaças do que propostas. — Wooyoung resmungou tentando com todas suas forças não avançar naquele homem.

— A questão é que não há nenhuma possibilidade de meu filho abrir mão da guarda do bebê e nem mesmo aceitar um casamento, mesmo que seja de fachada. — Mingyu explicou.

O amor mora embaixo | woo + san ver.Onde histórias criam vida. Descubra agora