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MARATONA / 2

Ayla

Hoje é o grande dia em que faço meus tão esperado dezoito aninhos...

Faço minhas higienes matinais, como sempre limpo toda minha casa e separo minha roupa que tinha comprado já, dilan não veio aqui mais e muito menos ligou ou mandou mensagem, melhor ainda.

Tomei meu banho e fiquei pronta, fiz uma lasanha e um arroz que é mais rápido e depois de pronto almoçei.

Tava mechendo no celular chamando o uber quando a porta se abre.

Maya/Mabel/Lucy: PARABÉNS... __ elas gritaram em unisolo

Eu: achei que ninguém ia lembrar.

Maya: eu lembrei... Mas o presente vou entregar sábado __ me abraçou __ felicidades e que venham muitos e muitos anos pela frente

Eu: muito obrigada

Lucy: feliz aniversário piranha, que papai do céu te abençoe muito e ilumine seu caminho sempre __ me abraçou

Eu: amém... obrigada.

Mabel: parabéns que papai do céu te abençoe e te proteja sempre de todo mal que sua vida seja refleta de luz, alegria e muita paz __ me abraçou também

Eu: obrigada meninas...

Maya: tava de saída?

Eu: simm... Vou ver meus pais

Mabel: quer que e gente te leve?

Eu: não imagina o uber já tá pertinho, falando nisso deixa eu ver aqui __ olhei no celular __ vai chegar em dois minutos.

Lucy: então vamos vou te levar até lá em baixo

Eu: tá bom __ sai trancando tudo e entrei no carro junto com elas que me deixaram na entrada da comunidade.

...

Cheguei no cemitério e fui caminhando até chegar aonde meus pais estavam enterrados.
Tinha um menino me observando mas deve estar visitando alguém tambem.

– aah... A falta que eu sinto de vocês é tanta que vocês não tem ideia, é tudo tão solitário aqui sem vocês, já faz um tempinho mas pra mim é como se fosse ontem, me desculpem por não está sendo o orgulho de vocês, olha só aonde eu vim parar, parece que tudo só piora cada vez mais, queria tanto que fosse diferente, queria tanto ir embora, eu não tenho mas vocês não tenho nada que me prenda aqui, eu... Eu não sei o que fazer... To tão perdida, é como se eu fosse uma flor em meio tantos espinhos se eu vou pra um lado me machuco se eu vou pra outro me machuco também... Me ajudem de onde vocês estiverem não me abandonem por favor...

A essa altura eu já estava chorando muito ajoelhada em frente ao túmulo dos meus pais.

Fiquei sentanda perto deles até dar umas três e meia.

Quando ia saindo tinha um homem todo de preto perto de um carro com uma mala, ele ficou olhando pra mim e quando eu fui atravessar a rua ele me chamou.

Xxx: olá boa tarde você é a senhorita Ayla Bennett?

Eu: sou sim __ olhei desconfiada

Xxx: aah me desculpe não me apresentar, eu sou o Leonardo da Costa, sou advogado dos seus falecidos pais, eu sinto muito pelo que aconteceu, teria um minuto para falar comigo em meu escritório?

Eu: se não for demorar...

Léo: ai vai depender de você, mas prometo não tomar muito seu tempo __ acompanhei ele até o carro e ele seguiu caminho.

Paz e GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora