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Dilan

Faz mais de um mês que não vejo Ayla, falo com ela só pelo whats, esses dias liguei pra ela mas acabou que discutimos por conta dos bailes, ficou sabendo que as mina lá tava no camarote junto comigo e virou numa disgraça, falou que não ia mais vir aqui e muito menos ficar comigo!

Mandei ela pra pqp, falei que como ela não queria mais vir eu é que não queria mais ela aqui, que eu não preciso dela pra porra nenhuma, ela desligou na minha cara.

Depois disso não falou mais comigo, mandei msg pra ela mas a fdp não me responde.

Terminei de almoçar e fiquei mechendo no celular.

Tentei ligar pra ela mas só chama, ta pagando veneno mermo.

Subo as escadas e entro no banheiro do meu quarto, escovo os dentes e passo o desodorante que esqueci de passar depois que paguei ducha.

Tranco o portão e destravou meu carro, dou partida e paro em frente a boca.

Eu: vão prescisar de mais algum bagulho?

Ck: ta de boa, vou ficar o restante da tarde na contenção e Nh vai ficar de noite.

Eu: tranquilo, qualquer coisa chega no radinho __ ele faz beleza e eu dou partida saindo.

...

Estaciono o carro e travo ele logo depois de sair do mesmo.

Pego a cópia da chave da casa da Ayla no meu bolso e abro o portão.

Entro e não vejo niguém, subo as escadas e entro no quarto, vou em direção ao banheiro e Ayla ta caída no chão.

Eu: ayla! __ peguei ela no colo e coloquei em cima da cama, coloco os dedos em seus pulso pra ver seus batimentos __ Ayla não me deixa cara! __ sua respiração ta fraca.

Pego ela no colo novamente e levo até o carro.

Volto para dentro da casa e subo as escadas, procuro a bolsa pelo quarto mas só acho o celular, pego ele e desço as escadas, vejo a bolsa em cima do sofá e pego a mesma, saio fechando tudo e entro no carro.

Dou partida indo a caminho do hospital.

Eu: queria ser bom o suficiente, se eu pudesse fazer alguma coisa pra te acordar agora.

Chego na frente do hospital, pego Ayla no colo e levo correndo para dentro.

Eu: ALGUÉM AJUDA AQUI, ELA TA GRÁVIDA E TA DESACORDADA!

veio três enfermeiros com uma maca, coloquei ela em cima, em segundos o médico chegou, eles analisam os batimentos cardíacos.

Caminho pra lá e pra cá sem saber o que fazer.

Eu: AYLA NÃO ME DEIXA __ me altero __ POR FAVOR! __ eles vão levar ela e eu vou atrás.

Xxx: você não pode entrar __ entra em minha frente.

Eu: mas ela é minha mulher caralho!

Xxx: sinto muito o senhor vai ter que esperar, não se preocupe não é nada grave.

Xxx2: os documentos dela por favor, e a carteira de pré-natal também.

Caminho até o carro e pego a bolsa, abro ela e pego os documentos, procuro o tal de pré-natal e volto para dentro do hospital.

Entrego a mulher do balcão e fico caminhando de um lado pro outro.

Uma hora depois o médico voltou.

Eu: ela ta bem? E o bebê?

Médico: se acalme senhor, ela está bem sim, mas esta muito fraca, não tem se alimentado direito e o bebê não está recebendo os nutrientes necessários.

Paz e GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora