CAP 9| O corpo prega peças

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Olá, tudo bem com vocês? Pois é, mais um capítulo fresquinho sendo postado. Eu particularmente amei escrever este. Aqui vocês verão a relação deles começando a se desenvolver e mais mistérios surgirem. Gostaria de saber o que vocês pensam de tudo isso. 

Também queria aproveitar para agradecer mais uma vez pelo interesse em ler minha história e por continuar acompanhando até aqui. Eu venho postando "Lux" em 3 plataformas diferentes e 2 leitores me pediram para compartilhar minhas redes sociais. Então, gostaria de dizer que não tenho pretensão de fazer isso por receio, porque vejo muitos autores (claro que isso acontece mais frequentemente com os mais famosos, o que não é o meu caso) sendo hostilizados por aqueles que são contra fanfics. 

Eu só queria deixar claro que tenho um compromisso e responsabilidade ENORMES com todo material que escrevo e jamais farei algo de caso pensado para prejudicar a imagem do grupo que amo com todo meu coração. Muito menos quero decepcionar quem lê minha história. Dito isso, caso alguém precise ou tenha interesse de manter um canal de comunicação comigo, pode me mandar um recado no mural ou na mensagem privada que eu responderei assim que possível. Amo os comentários e discussões que vocês levantam, mas o Wattpad tem muitos bugs e nem tudo eu consigo receber ou ser notificada. Sendo assim, eu posso garantir resposta no mural ou no privativo, certo? 

Bom, já falei demais. Espero que aproveitem o capítulo. Um ótimo resto de semana e final de semana para todos e nos vemos nas notas finais. Boa leitura! 


...


A sra. Chang se orgulhava de ser uma mulher de boa conduta. Sim, senhor. E como tal, não tolerava anormalidades fruto de baboseiras modernas.

Essa autoproclamada honrosa senhora de meia-idade preconizava os costumes tradicionais e, portanto, se sentia muito satisfeita consigo mesma naquela noite, com o retorno para a casa depois de um dia exaustivo de protesto pela preservação do papel dos ômegas quanto aos valores familiares e perante os preceitos morais de bom tom.

Os ideais do Partido Progressista da Geração de Híbridos estavam produzindo reboliço e encorajando atos de rebeldia contra normas sociais em vigor desde a Declaração de Independência da raça híbrida. Um tremendo desplante, em sua opinião.

A bem dizer, a mulher poderia ser definida como extraordinariamente comum e simplória. Fora a personalidade destituída de qualquer traço de brilhantismo, nada na aparência a destacava, a não ser talvez o fato de que sua boca ofídica formasse um perfeito arco no rosto redondo e constantemente sisudo. Ou ainda o pescoço. Ah, sim. O pescoço dela chamava a atenção, certamente, por sua dissonância com o resto. Era longilíneo, embora, em suma, a sra. Chang fosse uma criaturinha atarracada. Algumas línguas maldosas diriam que ele havia se tornado assim devido ao costume que a dita senhora de boa conduta mantinha de espichá-lo por cima da cerca dos vizinhos.

Foi numa dessas, quando ela calhou de sair para cuidar do jardim castigado pela friagem inclemente, que se deparou com a caminhonete do vizinho deixando o terreno ao lado. Quase não o via, o que era estranho em se tratando de um alfa lúpus cuja presença marcante e o perfume peculiar praticamente alcançassem alguém que estivesse a metros de distância.

Na varanda iluminada por uma lâmpada muito ruim, a sra. Chang avistou o outro morador, também alfa, que acenava em despedida. Ela perdeu uns bons dois ou três minutos avaliando-o: jovem, mas nem tanto; aparência saudável e viril; e bonito demais para ser concebível a ideia de não ter se vinculado a algum ômega macho ou fêmea ainda. Bom, a frequente escolha duvidosa de vestuário podia ter parte nisso, ainda assim não justificava.

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