CAP 16| Sete dias com os Thetas - Parte 1

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Finalmente!!

Olá, gente bonita. Não, isso não é treinamento. REALMENTE, veio aí!

Agora, no início, não quero me prolongar com avisos porque sei que estão ansiosos pela leitura e eu para que vocês leiam.

Só gostaria de compartilhar uma novidade: Lux de roupinha nova! A responsável por essa arte é a @who_isa (todos os créditos a ela), a quem eu agradeço de montão e dedico este novo capítulo. A namorada dela escreve uma das minhas fics favs jikook "Innocuous". Quem não conhece ainda, vá lá dar uma olhada porque vale muito a pena!

E, claro, não menos importante, para finalizar, gostaria de deixar meu muito obrigada pelo apoio de vocês, meus queridos leitores. Obrigada pela paciência de esperar e por continuar por aqui. Passamos de 45k graças a vocês.

Boa leitura!

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A história do surgimento e desenvolvimento dos híbridos, em especial, dos lúpus, era um tanto controversa. Para alguns povos, os lúpus eram venerados e simbolizavam o poder e a soberania de um clã, a força magnânima que os mantinha em segurança e, devido à alta capacidade de reprodução, davam seguimento às gerações saudáveis das suas alcateias de origem. Outros, entretanto, os consideravam amaldiçoados.

Entre os Thetas, acontecera algo diferente. Os integrantes originais da comunidade nutriam uma sede insaciável de vingança contra os humanos e a vontade visceral de superá-los em tudo. Paradoxalmente, espelhavam-se nas normas sociais dos inimigos, incluindo a hierarquia de poder. Lúpus, para eles, representavam um grande atraso evolutivo. Por isso, em vez de se posicionarem ao lado dos seus, preferiram abandonar aqueles que possuíam instintos aflorados, que os condicionavam a uma vida reclusa e selvagem.

Portanto, é certo dizer que a sociedade dos Thetas, como atualmente era conhecida, nasceu de uma história de início trágico e que por muito pouco não os levou à extinção. Teve sua formação a partir dos lúpus filhotes, adultos e anciãos restantes de uma alcateia, que, na época em que pôde reunir forças suficientes a fim de migrar para a cidade, largou-os para trás à mercê da própria sorte.

Inicialmente, isso pareceu ser o fim para os lúpus desse antigo clã, haja vista que, em períodos em que eram possuídos por seus lobos, eles se atacavam entre si. O resultado, invariavelmente, era: morte, ferimentos graves e muito sangue derramado. Ninguém de fora se importou com eles. Esperavam que se extinguissem por força de suas próprias naturezas violentas.

Até que a equipe de um cientista japonês de ideais audaciosos os encontrou. Com seus princípios que desafiavam o senso comum, ele trouxe uma nova perspectiva para o que todos viam como uma maldição. Os anciãos dos Thetas, que já se guiavam por conhecimentos empíricos passados de geração em geração, tiveram muito a contribuir com o dr. Satô. E, assim, aliando aprendizagem prática da experiência de vida com a ciência, a comunidade Theta avançou e reverteu um quadro que parecia condenado.

Mais tarde, a bisneta antropóloga do dr. Satô deu continuidade ao seu trabalho e, da mesma maneira que o pai fez, deixou seu legado e serviu como uma rede de apoio de fora. Hoje, o jogo havia mudado. A sociedade lá de baixo, como costumavam referenciar os que viviam nos grandes centros urbanos, começou a mostrar interesse por seus modos de vida e, inclusive, apropriavam-se da tecnologia que desenvolveram, a despeito de todas as dificuldades enfrentadas.

Decerto, ninguém conhecia mais os lúpus do que eles próprios.

Os Thetas organizaram um sistema que realmente funcionava; líderes que eram votados de acordo com suas contribuições comunitárias, uma força militar que assegurava a vigília das fronteiras, recursos científicos independentes, educação, atividades recreativas e todo suporte com que uma cidade de pequeno porte devia contar. Então, nasceu o vilarejo dos Thetas.

LUX | Vminkook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora