Olho para trás e vejo minha tia, rapidamente saio de perto da porta, porém ela não muda sua postura, muito menos sua cara de "eu sei o que você fez, você está em minhas mãos".
-Fala... porque está espiando Christina tomar banho? - Diz ela com um olhar firme para mim.
-Eu só estava passando por aqui, e fiquei curioso do porquê a porta não estar fechada.
-Mentiroso. - Porra, se ela sabe que é mentira, pra que diabos ela pergunta?... - Você estava espiando ela. Irei falar para a sua mãe, sei que ela vai acreditar em mim. A não ser... que você faça tudo o que eu quiser, por um mês.
Penso bem, então começo a balançar minha cabeça positivamente concordando com ela.
-Ok... aceito sua condição...
-Ótimo, então, vá secar a louça que está na pia.
Fecho a cara e vou até a cozinha, pego um pano e começo a secar a louça.
Então, eu tenho um mês, um mês pra me livrar desse inferno...(minha tia).
Ela vai pagar por isso, ah, vai.21:30, o pessoal estava almoçando la na cozinha, e eu no meu quarto, bolando algo para conseguir me livrar da dona da casa, vulgo, minha tia.
Christina chega do nada me desconcentrando total de meus pensamentos.
-Primo, porque você não quer ir jantar com a gente la? - Pergunta ela sentado na minha cama, do meu lado.
-Estou sem fome..
-Então, tem uma amiga minha que se interessou por você.. quer que eu te mostre a foto?
-Olha para mim e vê se tenho cara de quem se interessa por alguém... ou se tenho cara de quem quer estar interessado... - Falo olhando para ela.
-Vou pegar meu celular e ja volto. - Ela sai e eu ainda estava olhando ela, de costas, ela é muito linda. Na verdade de frente também...
Pouco tempo depois ela volto me tirando o foco novamente de algum plano.
-Essa aqui é ela. - Fala Christina sentando ao meu lado e me mostrando a foto da garota.
Era uma garota muito linda, uma morena de pele não muito escura... tenho até medo de falar essas coisas e parecer racista. Cabelos cacheados da cor preta, e algumas mechas ela pintou de um roxo escuro que combinou com ela. Um sorriso perfeito, branco. Realmente uma garota muito perfeita.
-É, bonitinha. - Digo tentando não mostrar emoção. Pois todas as garotas de cabelo cacheado mexe comigo. É foda.
-Bonitinha, Henry?... ela é maravilhosa. Vai querer conhecer ela? É da minha sala. Se quiser, converso com ela e amanhã te apresento.
-Ah... pode ser então. Eu.. tenho que te contar uma coisa, porém preciso que guarde segredo, se quiser me bater, fiquea vontade, sou acostumado com isso... mas realmente preciso te falar...
-An... ok, fale.
-Quando você estava tomando banho, deixou a porta do banheiro encostada, fui passar por la para vir no meu quarto, e acabei que te vi la...
-Eu sei, minha mãe me falou. - Fico olhando para ela com cara de besta e com a boca um pouco aberta. - Aliás, falou quase agora la no jantar. Ou seja, falou pra sua mãe também.
Fico sem reação alguma. Aquela desgraçada fez aquilo... eu pensei que tinhamos um acordo. - Ah...ok então. Desculpe de qualquer jeito. Amanhã a gente se fala. Vou dormir.
-Ta bom. - Ela me da um beijo na testa e sai do meu quarto fechando a porta.
Limpo minha testa e fico pensando no vacilo da dona Dalva, minha tia. Ela me paga...o se paga.
São 01:30A.M.
Saio do meu quarto, vou até o quarto da minha tia, vejo ela dormindo sem o travesseiro, que estava do lado da cabeça dela. Então é isso. Pego o travesseiro e começo a sufocar a coitada até ela quase não aguentar mais. Tiro minha faca que peguei do falecido Patric da minha cintura e aponto para a Dalva que me olha completamente assustada e quase sem fôlego.-Você vacilou comigo, sua velha. Agora é você quem vai fazer tudo o que eu mandar... mas não por um mês, e sim a sua vida toda. Mais um vacilo seu, eu acabo com sua vida. Ta me entendendo? - Passo lentamente minha faca pelo pulso dela que começa a sair sangue.
Ela balança a cabeça positivamente, aparentemente com medo, desespero. -Sim, entendi! - Exclama ela sem me deixar com dúvidas de nada.
-Ótimo. Agora faz o seguinte...
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Psycho (Parado)
RandomBom... sou Henry, mais conhecido como "bocó, retardado, ridículo, imbecil, imprestável, miserável, sem amigos, excluído...", pelas pessoas da minha escola. Vou contar um pouco do que aconteceu comigo e como vim parar aqui no reformatório. Leia minh...