Capítulo 5 - Anger, love, confusion (roads that go nowhere)

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(⚠️ Aviso gatilho: esse capítulo aborda luto, crise depressiva e ansiedade.

⚠️ Aviso +18: smut).

ANGER, LOVE, CONFUSION

roads that go nowhere

SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2021 – LONDRES – ANIVERSÁRIO DE LILY EVANS

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SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2021 – LONDRES – ANIVERSÁRIO DE LILY EVANS

Sirius chegou algumas horas mais cedo que o restante dos convidados, para ajudar James a organizar a festa de aniversário de Lily, porque o Potter se recusou a deixá-la fazer qualquer coisa naquele dia.

Harry estava particularmente agitado com a ideia de que todas as suas pessoas favoritas no mundo estariam no mesmo lugar; ele corria pela casa e obrigava Sirius a correr atrás dele; enquanto James organizava a varanda e o jardim, tentando impedir que Padfoot (o cachorro de pelagem negra que ele e Lily adotaram quando Harry estava com dois anos) comesse tudo que visse pela frente.

Quase no horário dos convidados começarem a chegar, Sirius apareceu no jardim, jogando-se numa cadeira na varanda, exausto de cuidar de uma criança cheia de energia.

Ele sentiu o sol no rosto, o que era bom, considerando o ar frio do final de janeiro e, de repente, Padfoot estava em cima dele, tentando lambê-lo. Riu e afastou o cachorro do rosto, mas o abraçou, fazendo um carinho nas orelhas longas.

— E o Harry? — perguntou James, sentando-se ao lado dele.

— Foi se arrumar.

James assentiu.

— Daqui a pouco o Remus chegando — disse o Potter, tentando soar desinteressado, como se fosse um assunto roteiro.

— Hm.

— Vocês ainda não estão se falando? Nada?

— Nada.

— Sirius, você precisa conversar com ele em algum momento. Peça desculpas logo.

— Vai fazer mais de um ano. Eu não pedi desculpas por um ano, não seria incoerente pedir agora?

James balançou a cabeça em negativa.

— Melhor ser incoerente e não fazer sentido nenhum do que ser um filho da puta — ele encarou Sirius. — É estupidez nunca pedir. Mesmo que vocês não fiquem juntos.

— Eu sei, eu sei. É só que eu estou feliz agora. Eu — ele levantou os ombros, sem saber se deveria dizer que conheceu outra pessoa que conseguia deixá-lo tão vivo quanto Remus — acho que-

— Você conheceu outra pessoa — concluiu James, cortando-o.

— É tão óbvio?

James deu de ombros.

— Você está feliz?

A pergunta o pegou de surpresa, mas a rapidez com que a resposta veio em sua mente fora mais surpreendente. Estava feliz. Não todos os dias. Não naquele momento. Não quando se deixava afundar em pensamentos sobre Remus. Só que Marlene possuía uma facilidade absurda em retirá-lo da escuridão daqueles sentimentos.

Take me home / SIRIUS/MARLENE/REMUSOnde histórias criam vida. Descubra agora