Losers On Game | Drarry

16.

POV Harry J. Potter

Ok. Vamos por fatos.

Quase três meses atrás eu iniciei uma investigação sobre jogos ilegais. No mesmo dia vi o responsável por essa violação no cassino. A investigação durou 1 mês, até eu ser infernizado durante um dia inteiro para ir à uma "viagem de sócios" em outro continente.

Desde então eu moro em uma mansão, tenho conforto, comida, liberdade para fazer o que quiser dentro dos limites da mansão. Detalhe importante: os meus sócios são os amigos e o loiro misterioso do cassino.

Até aí já parece estranho o suficiente, mas piora. Estou deitado na cama da suíte do loiro depois de uma foda muito boa com ele.

O QUE A MINHA VIDA SE TORNOU?

Senti o Draco afundar seu rosto no meu pescoço e sorri por isso.

– Que horas são? — perguntei.

Ele clicou em um lugar na pilastra ao seu lado e o horário piscou.

09:39AM.

– Que horas fomos dormir?

– Nem ideia — riu.

Um longo silêncio. Longo mesmo. Me virei de frente para Draco e o observei com uma expressão tão serena e relaxada, sonolenta.

– Bom dia, querido — ele disse baixinho.

Ainda sinto um frio na barriga a cada vez que ouço ele me chamar assim.

– Bom dia, loiro do patins — sorri para ele, que riu do apelido.

Senti ele se aproximar para juntar nossos lábios e então desviei. O loiro me olhou confuso e eu soprei no seu rosto.

Sua feição passou a ser de entendimento e logo nos levantamos para fazer a higiene matinal, minhas coisas não estavam no banheiro de Draco, obviamente, então fui até o meu banheiro no quarto ao lado.

Fiz minha higiene matinal e parei no meio do quarto, pensando se voltaria ou não para a suíte. Por fim, decidi ir dar o beijo que Draco queria.

Entrei no quarto e o loiro ainda estava no banheiro, então deitei na cama e me afundei no edredom macio de Draco.

Eu provavelmente dormiria de novo se não sentisse o corpo dele ao meu lado e sua respiração contra minha bochecha.

Virei meu rosto para ele e sorri minimamente antes de tocar meus lábios nos seus, em um beijo lento e carinhoso de bom dia.

Ficamos alguns minutos preguiçosos até decidirmos descer para tomar café da manhã. A essa hora provavelmente todos já estariam acordados.

Descemos a escada um ao lado do outro, por ela ser larga, e nos deparamos já com Blaise encostado na ponta do sofá.

– Bom dia, coelhinhos — provocou com um riso preso.

– No cio — Pansy completou aparecendo não sei de onde com uma xícara de café em mãos e um roupão verde escuro.

Revirei os olhos e continuei andando até a cozinha.

– Bom dia — disse educadamente quando vi Daisy sentada na bancada comendo omelete.

– Bom dia, Hazz — respondeu, e então se virou para Draco que vinha atrás de mim. — Aquilo lá chegou, tá na sala C.

Draco se mostrou interessado enquanto colocava seu café preto e sem açúcar.

– Já está pronta?

– Sim, só fala com o imprestável para checar o resto lá embaixo.

"O imprestável" certamente é Blaise. O amor contagia essa mansão.