05.

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POV Harry J. Potter

– Fiquei sabendo sobre suas pesquisas sobre o caso de jogos ilegais no Bellagio e outros cassinos da região — disse. — Acho que eu poderia te passar algumas informações úteis sobre isso, se me acompanhar.

[...]

– Tudo bem — respondi. — Mas eu não entro nesse carro aí.

Entramos cada um em seu carro, o homem saiu na frente e eu o segui. Logo reconheci o caminho para o Bellagio e o carro preto parou em frente.

Descemos dos carros e eu o acompanhei, ele falou com um homem e fomos instruídos para uma sala ao fundo do cassino.

Lembrei que vi o loiro junto com esse mesmo rapaz no primeiro dia que vim aqui. Um ponto pro carinha estranho do terno.

Ao entrar na sala avistei três pessoas reunidas em uma mesa ao fundo. Ah, porra, é o loiro.

Fui em direção a ele. Depois de semanas eu finalmente estou cara a cara com ele, emocionante.

– Potter — o loiro fingiu surpresa no tom de voz. — Bem vindo, sente-se.

Me sentei, em silêncio.

– Então você é o causador dos meus problemas, detetive? — o loiro disse em um tom baixo com um sotaque britânico muito forte e atraente.

Uma porta se abriu e Nott apareceu.

Eu sempre soube, sim, verdade.

Ele parou próximo de nós, de braços cruzados e olhar fixo em mim.

– Eu realmente pensei que você tivesse mais consideração por mim, Nott — falei para ele, com uma falsa mágoa.

Um cara de pele escura que estava um pouco mais distante riu, mas logo em seguida reclamou da cotovelada que recebeu de uma garota de cabelo curto.

– Vocês querem parar de palhaçada? — o loiro murmurou para os dois, que voltaram a postura de superiores. Então, ele se voltou para mim novamente e se aproximou alguns passos. — Eu já te vi uma vez, não já?

Engoli seco.

– Sim... eu te vi duas vezes, enquanto você me viu apenas uma — sorri de canto para ele, que mantinha o semblante sério. — Mas isso não importa, o que querem de mim, hein?

O loiro riu. Não pensei que ele era do tipo que ria, sorria, ou mostrasse qualquer tipo de sentimento.

– É fácil, queremos o seu silêncio.

– Vocês vão me abduzir? — brinquei. Faço piadas quando fico nervoso. — Mas assim, vocês sabem que eu tenho família e amigos né? Andei analisando seu trabalho no último mês e acho que você trabalha bem demais para cometer essa gafe, loiro.

Ele deu mais um passo à frente e ficou muito próximo de mim.

– Não me chame de loiro — disse em um tom baixo e cortante.

Inclinei um pouco minha cabeça para frente e disse:

– Tudo bem, não chamo, loiro.

– Se rolar beijo eu vomito! — o homem de antes falou em um tom um pouco mais alto, chamando a atenção de todos na sala.

O loiro suspirou, claramente invocando paciência de onde não batia sol e se encostou no acolchoado do banco.

– Nott, tire ele daqui — disse brevemente em tom neutro, Nott assentiu e o... Zabini acompanhou ele para fora do cômodo.

Losers On Game | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora