Quando jovem, Aizza foi exilada por Odin num planeta deserto e distante após perder o controle de seus poderes. Séculos depois, quando seu exílio havia se transformado num grande e próspero reino, a última coisa que ela queria eram problemas. Princi...
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O sol dourado do fim da tarde iluminava os corpos de guerreiros mortos em batalha. A invasão começara poucas horas antes, mas Khrynos havia um exército preparado e competente. Eles haviam vencido, e quase nenhum soldado da Ordem Negra havia sobrevivido. A grande nave estava destroçada e havia sido milimetricamente vasculhada em busca de sobreviventes ou desertores. Os poucos sobreviventes da Ordem Negra estavam sob vigilância do exército de Khrynos, esperando ordens sobre executa-los ou aprisioná-los.
No centro do campo de batalha, o corpo sem vida do titã estava estendido. Thanos havia invadido Khrynos em busca de uma das joias do infinito, mas não contava com o tamanho e força do exército que o esperava e, em uma batalha perdida, havia sido derrotado e morto junto de seus companheiros.
O titã obviamente poderia lidar com um exército, mas ele não contava que, para conseguir o que queria, teria de vencer a soberana daquele Reino, a lendária Rainha Dourada. Thanos conhecia a história, mas não fazia ideia de que a enfrentar seria seu fim.
Enquanto o exército de Khrynos batia em retirada, levando consigo a bagunça da batalha, a Rainha resgatava a manopla do Infinito da mão sem vida de Thanos. Com cuidado, acomoda o artefato em uma grande caixa de proteção, e após certificar-se de que estava segura, dá ordens para que seus soldados a levassem para seu laboratório.
Com um suspiro, ela olha ao redor, a destruição e a morte enchem seus olhos, os soldados inimigos espalhados por todo o campo de batalha, enquanto seus próprios soldados recolhem os corpos. Com um suspiro, ela observa de perto um jovem rapaz lutar com sua armadura enquanto carrega uma das armas inimigas para ser desativada. Ele faz uma breve reverência, e a Rainha sorri.
-Obrigada pelo seu esforço, querido. Quando levar isso, vá para casa, está bem? – O jovem soldado sorri, agradecendo efusivamente antes de se retirar.
Em poucos minutos de caminhada, a Rainha encontra o grupo de soldados que mantinha refém os prisioneiros inimigos. Eles batem continência, e ela acena com a cabeça, analisando os soldados inimigos.
-Onde está a General Hopp? – Ela pergunta, em tirar os olhos dos prisioneiros. Sua armadura dourada brilhava com os últimos raios de sol do dia, e a brisa suave do fim de tarde balançava seus cabelos majestosos.
-Supervisionando a retirada, majestade.
-Chame-a. Imediatamente – O soldado assentiu, correndo na direção da cidade e, em poucos minutos, trazendo a general consigo.
-Majestade...
-General Hopp, envie nossos prisioneiros para as masmorras e garanta que não fugirão. Deixe o Tenente supervisionando a retirada e encontre-me na sala do trono quando terminar.
-Sim, majestade – Com uma rápida continência, a general volta-se para seus soldados e começa a dar as ordens necessárias.
A Rainha deixa-os, caminhando na direção de seu cavalo, que a esperava junto a um soldado e, montando-o, cavalga em grande velocidade pelas ruas de seu reino até chegar ao palácio.
