Capítulo 1

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                                   Seul 1999



— Filha. Hoje é seu aniversário e não consegui comprar nem uma refeição adequada para você. — O homem de meia idade estava com Lalisa na praça sentando olhando olhando o vasto Rio Han, que cortava a grande cidade de Seul.





— Está tudo bem pai. Não estou com fome. — Um casal estava passando em  frente de ambos e deixam uma nota de dinheiro cair. O pai de Lisa acostumado a dar golpes nas pessoas pega a nota de dinheiro e a pega em mãos. Lisa ama o pai, mas nunca gostou que seu pai era um ladrão que gostava de passar a perna nas pessoas. E os  olhos que eram puro amor a minutos atrás  olha para o seu pai com pesar.





— Vamos comprar seu lanche com isso filha?— Lisa nega com a cabeça pegando o dinheiro das mãos de seu pai.





— Senhor... — Lisa corre até o casal para lhes entregar o dinheiro que seu pai havia pegado. —Voce derrubou seu dinheiro. O casal a agradeceu e Lisa volta até seu pai.





— Minha nossa, você é uma ótima garota. — Uma vendedora de flores fala para Lalisa toda animada, ela tinha uma aparência cansada, mas sua alegria era contagiante. — Um... Você tem uma testa longa e olhos brilhantes. — Lisa sorri com o jeito da senhora com as flores e seu pai olha incrédulo. — E o seu sorriso é lindo. É seu aniversário hoje? — O pai de Lisa fica do lado de sua filha preocupado com a senhora das flores. — Me diga o ano e a hora em que você nasceu.





— Ei, senhora. — O pai de Lisa interrompe a senhora das flores. — Não vamos comprar flores. Siga seu caminho.





— Meu Deus do céu. Seus primeiros anos foram sem sorte... — A senhora das flores fala se lamentando para Lisa. — Então você nasceu com um pai assim. Mas não é um relacionamento malfadado. — Lisa olha para o seu pai e sorri segurando sua mão. — Ter uma vida difícil na juventude significa boa sorte no futuro. — A senhora das flores diz olhando a imensa lua que estava no céu de Seul. — Você criança, está livre de sua má sorte.





— O quê? "Má sorte"? — O pai de Lisa fala sem entender nada, e achando a senhora das flores uma doída. — Como você tem coragem de falar tanta besteira pra vender flores pra uma criança? — Filha só espere eu ganhar mais dinheiro, e comprarei seu presente de aniversário.





— Presente pai?





— Flores! — a senhora os interrompe. — Flores são para aniversários.





— NÃO VOU COMPRAR FLORES PARA MINHA FILHA — O pai de Lisa fala impaciente para a mulher a sua frente.

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