Capítulo 19

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Lisa abre seus olhos ao notar que sonhou de novo e que mais uma vez Jennie a atormentava até mesmo dormindo. O vagão do metrô ao menos estava quase vazio  e isso não a constrangeu tanto. — Sehun, esse era um dos nomes. Ele fazia parte da vida de Jennie. — Lisa suspira tentando relaxar o corpo mas era quase nula a possibilidade, já que o vagão tinha mais pessoas além dela. Lisa franze sua testa ao ver Mago em sua frente sorrindo. — Você está vendendo essas flores? Quanto é? — Lisa estava procurando sua carteira — Quero comprar uma.


Mago sorri e se nega a aceitar o dinheiro de Lisa. — Não, tudo bem. Eu já te dei a sua. — Mago sorri e olha para o coração de Lisa. Mago pede licença ao se acomodar ao seu lado deixando o cesto com as flores no chão metálico do vagão. — Me lembro que seu pai quase morreu tentando pegar uma flor pra você. — Lisa a olha curiosa. — Por causa desse incidente, ele nunca mais roubou e viveu uma vida diligente. E ele também criou uma ótima filha.


Lisa tem um momento de flashback em sua memória se recordando de Mago quando era criança em frente ao Riu Ran.


Lisa começa a sentir um calafrio e sua voz começa a gaguejar ao se recordar de Mago. — V... você era, era... aque...la mulher...


Mago sorri ao ver Lisa toda atrapalhada. — Como é? Como é trabalhar no hotel?


Lisa fica alguns minutos até ligar alguns pontos de Mago e se levanta surpresa mas Mago pega em sua mão a puxando de volta para se sentar. — Você organizou isso?


— Não Lisa, tudo que eu fiz foi abrir um caminho entre você e Jennie.


Lisa negou com a cabeça parecendo que um estalo tinha ecoado em sua mente. — Pera... Você está me dizendo que não foi uma coincidência que meu pai foi parar no hotel?


Mago pensou um pouco e olhou seria para Lisa. — Eu plantei uma árvore, você sabe. E nossa, essa árvore cresceu com ramos pontiagudos... E vive machucando os outros.  Eu quero que você cuide bem dessa árvore Lisa. Ok. — Lisa ainda não estava entendendo nada do que Mago estava se referindo. — Se você tiver dificuldade em cuidar da árvore, você pode me procurar... — Mago pega um pequeno cartão entre as flores e entrega para Lisa.


Lisa analisa o cartão em suas mãos, mas Lisa ao voltar a dar atenção a Mago percebe que a mesma já não estava em sua frente. Lisa olha de um lado a outro ainda perdida do que ela ouviu e viu.


(...)


— Lisa, Lalisa acorda... — Bambam chega em casa aos berros e Lisa infelizmente acordou com a voz do amigo. Lisa suspira colocando seu antebraço em seus olhos impedindo a claridade de lhe incomodar. — Lisa acorda, eu comprei pão. —Lisa em seu quarto resmunga algo mas ainda assim estava ouvindo o relatório de Bambam. — Más o incrível de todos. É que um padeiro disse que viu um fantasma na padaria. — Lisa abriu seus olhos e se levantou tão rápido que ela ficou curiosa. — Um fantasma Lisa, o padeiro disse que um fantasma amassou a massa desse pão, então eu esperei para comprá-lo. — Lisa ainda esfregava seus olhos ao entrar na cozinha.

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— Pelo amor de Deus Bambam, não diga coisas assim. Não quero ouvir sobre fantasma, não aqui. — Lisa suspira se sentando em uma das cadeiras atrás da mesa e Bambam a olha.


— Ei, e se o fantasma me seguiu até em casa...— Lisa revira seus olhos. — Por que foi o fantasma que fez o pão. — Lisa se assusta assim que olha para a porta e vê de novo a fantasmas sem seus olhos.  — Por que você está aqui? — Lisa aponta para a fantasma e Bambam a olha assustado.


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