Capítulo 33

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Jennie e Lisa estavam comendo o polvo. Porém Jennie não tirava os olhos da pilha de boazinhas que Kim Joon Hyun havia comido, eram pilhas e pilhas de vasilhas de alumínio. — Esse é o tanto de sopa para a gravação para o programa que ele tomou hoje... — Lisa para de comer e olha para Jennie e logo em seguida para onde sua chefe estava com seus olhos fixados. Ouvi dizer que ele foi escolhido novamente naquele segmento. "Uma Mordida". — Lisa suspirou olhando para Jennie e sorriu de lado. Jennie realmente parecia desapontada por não conseguir ver o apresentador.  — Não acredito que eu perdi a chance de vê-lo.


Lisa sorri limpando seus lábios e observa o rosto tristonho de Jennie. — Se você olhar essa plaquinha na nossa mesa,... Foi onde ele se sentou antes de nós duas. Então fique feliz por sentar na mesma cadeira que ele. Vamos Jennie, coma sua sopa de polvos antes que esfrie.

Jennie larga a colher sobre a mesa e olha com tédio para Lisa. — Então por que não me mostra o quanto consegue comer de uma só vez. Com um pouco de kimchi. Coma tudo de uma só vez e me entretenha.

Lisa sorri e olha para Jennie negando a cabeça — Não me subestime, por favor. Vou saborear minha comida, com calma e você também...

Jennie empurra sua sopa para o lado, e revira seus olhos olhando Lalisa sorrir e voltar a se alimentar. — Você é muito chata e sonsa como essa sopa Lalisa.

— Veja pelo lado bom Jennie. Esse restaurante vai se sair muito bem, agora que seu apresentador favorito comeu aqui.


Jennie olha em volta do restaurante e sorri ao se deparar em duas pessoas. — Este restaurante se sairia bem mesmo sem o Kim Joon Hyun. — Lisa franze a testa e olha em direção onde Jennie mantinha seus olhos, o que chamou atenção era que Jennie sorriu olhando uma mulher lavando alguns pratos e em suas costas estava uma menina de aparentemente uns dois anos. A criança estava presa em uma espécie de bolsa de canguru enquanto sua mãe trabalhava. — Esse restaurante é iluminado por conta dela.

— A menina? — Lisa pergunta curiosa e Jennie olhava fixamente para a menina.

— Ela traz muita sorte para este lugar.  Ela nasceu com uma grande quantia de sorte... Por causa do karma bom que ela reuniu em suas vidas passadas.  Qualquer família com uma criança assim se torna bem sucedida rapidamente.


— Quer dizer que você pode nascer com bastante sorte quando faz várias coisas boas. — Lisa fala sorridente e olha para Jennie com seus olhos brilhantes. — Então, o contrário...


— Ou você nasce muito pobre, ou como um cachorro ou porco. — Jennie abaixa seus olhos por alguns instantes e olha para Lisa.

Lisa levanta suas sobrancelhas e seus olhos para Jennie era um tanto cômico. Jennie jurava se Lisa fosse um robô poderia ser ouvidos as engrenagens de seu cérebro fazer barulhos. — Então se você reincarnar...


— O quê... — Jennie riu e olhou para Lisa de uma forma mais leve, Lisa tinha esse dom de fazer seu humor mudar drasticamente. — Você acabou de pensar... Que eu reincarnaria como um cachorro ou um porco, não é?

— Não! Não foi isso. Mas estou preocupada com você de verdade Jennie... porque é possível que isso aconteça.

Jennie ficou séria e olhou para Lisa atentamente. — Eu já peguei por todos os meus pecados cuidando do hotel... por mais de um milênio.

— Mas não é como se tivesse tratado todos os seus clientes bem.

— Sério? E como eu poderia ter tratado eles melhor Lisa?

— Jennie...  Você ignorou alguns deles, dizendo que eram um problema. E você tirou dinheiro dos que eram ricos para comprar bebida...e carros pra você. — Lisa já estava ficando alterada e Jennie respirando fundo segurando o garfo com força. — Então sim, eu realmente estou preocupada com você agora que descobri isso.

— Não é problema seu.

— É sim, desde que você começou a me mandar flores e cartas... Eu não quero que você nasça... Você entendeu.

— Aí! Cala a boca Lalisa, isso não é problema seu.

Lisa ri alto agora com a ironia da situação. — Só imagina Jennie, você reencarnar como um cachorro. Então seja gentil. Eu... — Lisa suspirou e deixou sua sopa de lado — Eu gosto de verdade de você Jennie kim.

— Não quero mais nada também, nem ver o sol nascer com você. Você é muito chata. Vai lá pagar a conta e vamos embora naquele carro horroroso e marrom que você acha lindo.

Lisa respirou fundo e se levantou indo pagar a conta.



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No quarto 13 onde a hóspede havia fugido estavam Irene, Seulgi e o Ceifador conversando sobre o ocorrido.


— Por que nenhuma de vocês e nem a Jennie me informou sobre a saída dessa hóspede do hotel?


— Foi por coisa do erra da nossa gerente..., Afinal ela é humana. — Seulgi tentou se explicar e Irene revirou os olhos.  — O que nós iríamos fazer, ela fugiu muito rápido.


O Ceifador observa Irene e olha em volta do quarto dando alguns passos pelo ambiente antes de focar sua atenção nas duas. — A alma dela está repleta de ódio e resentimento pelos humanos.  Se ela causar algum problema lá fora, vou responsabilizar esse hotel e principalmente vocês duas. E a Jennie pode esquecer essa proteção que ela tem com a Ma-Go.


Ele olha seriamente para as duas se afastando do quarto, Irene olha para Seulgi preocupada. — Temos que achar essa hóspede antes dele Seulgi. — Irene suspira segurando a mão da namorada se retirando do quarto. — Que problemão.


— Vamos torcer para que Jennie resolva isso o quanto antes.


— Jennie vai pegar a fantasma Seulgi. Estou preocupada é se ela causar algum problema antes da Jennie a pegar. O Ceifador irá nos mandar embora antes mesmo da árvore florescer. E também você sabe o que acontece quando um de nós se transforma em um espírito maligno.



Seulgi apenas abaixa a cabeça saindo do quanto com Irene fechando a porta que estava o número 13. — Eu sei Irene, viramos pô e somos esquecidos como se nunca tivesse uma lembrança de existência.




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