Heart family ➳ l.s |▸mpreg!louis concluída

Capítulo Trinta e Quatro: Previsões

antes de tudo, perdão pela demora meus amores, mas tive dias caóticos!! o capítulo é bem bonitinho e cheio de coisinhas importantes, espero que gostem!! não esqueçam de votar e comentar, por favor, é isso que me dá gás pra continuar e não desistir de tudo!

Flashback,

Thomas ainda tremia muito, mais do que gostaria de assumir, mas não havia como esconder seu nervosismo. Elliot estava sendo controlado pela febre do cio, completamente inconsciente, e isso lhe rendeu a maior loucura que poderia ter acontecido, uma marca de ligação. Não era bem o tipo de lembrança que esperava carregar do primeiro cio ao lá do namorado.

Seu corpo ficou gelado rapidamente ao ver o loiro ainda deitado no chão, tremendo e chorando. Estava se sentindo rejeitado pelo alfa, que não reagiu como o esperado depois de uma marca.

— Ellio. — Os olhos marejados se direcionaram rapidamente para o corpo do ruivo, sendo acompanhado por um choro fraco, assim como o corpo abatido pelos dias intensos do cio. — Não chore, ômega. Está tudo bem, prometo. — Se abaixou devagar, alcançando os cachos macios, enrolando alguns em seus dedos longos. — Cachinhos dourados, meu gatinho. Vamos, levante e me deixe vê-lo.

— Eu não queria. — Engasgou-se com a saliva, recebendo ajuda do namorado para conseguir levantar, sentando-se nos próprios joelhos por não confiar muito na própria força para ficar em pé. — Eu queria sim, quer dizer. Queria muito, mas não foi o certo, essa força. Isso me dominou, perdão. Perdão, ruivinho. Perdão.

— Eu amei ter a sua marca, gatinho. — Disse tranquilo, acariciando agora as bochechas marcadas e tingidas de vermelho, o calor da febre ainda estava presente ali, mas sabia que seu garoto não precisava mais de sexo, e sim de segurança e carinho, muito carinho. — Não chore mais, por favor. Não chore mais.

Thomas sabia que o namorado estava se sentindo rejeitado, ainda mais depois de ter saído tão apressado do quarto, o deixando para trás. Então, sentou-se no chão ao lado do parceiro, tirando a regata de seu corpo para dar acesso a marca recém feita. Elliot choramingou, tentando tocar o ombro do ruivo, mas recuou com medo de receber algum tipo de bronca, não queria ser repreendido por tocar naquilo que era seu, ainda mais sendo totalmente guiado por instintos.

Segurou a mão delicada e levou até o sangue ainda úmido, respirando fundo e um pouco descompassado ao sentir o nariz gelado entrar em contato com sua pele, em seguida o músculo quente da língua que agora cuidava de sua ferida, ajudando com uma melhor cicatrização. — Um alfa tão bom, meu alfa. — O ômega que ainda ardia em febre resmungou. — Vou cuidar de você alfa, e então você vai me marcar.

— Você quer a minha marca, gatinho? — Thomas questionou, sorrindo um pouco atrapalhado ao ter o namorado agora sentado em suas pernas, acariciando as sardas aparentes e destacadas em seu rosto. Elliot resmungou algo em confirmação, manhoso ao receber carinho em sua bochecha que agora só estava quente, não mais com lágrimas. — Nós vamos fazer isso juntos, sim? Quando a febre vier, vou cuidar de você e marcar, marcar o meu ômega.

— Eu realmente não preciso ficar escutando você falar sobre esse dia, Elliot. É complicado, sabia? Meu coração de pai não aguenta. — Harry disse exagerado, rindo junto do marido e filho em seguida. — Esse ciúmes é um pouco ridículo, mas é real. Nunca vou me acostumar com você estar marcado.