D o i s

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[Nome]

- Ele do nada colocou minha mão no pau dele. - falo pra minha amiga quando estou acendendo um cigarro.

- E conhecendo a safada que você é. - Tessa murmura bebendo uma cerveja. - não fez protesto.

- Claro que não. - pisco pra ela - e é grande por sinal.

Estou no meu estúdio com a Tessa, ela veio fazer uma tatuagem, terminando, ficamos sentadas fumando um cigarro e bebendo uma cerveja, Rindou ontem me deixou totalmente, atordoada, não consigo pensar na vontade que ele me deixou, isso foi ontem.

- Rindou, você sabe que ele mexe com coisas pesadas né ? - ela franze a testa - drogas, brigas, todas as vezes que o vi em festas ele sempre acabava batendo em alguém. - ela murmura me encarando.

- Sei pouco dele na verdade, nem numero trocamos, acredito que agora só vou ver quando ele vir terminar a tatuagem. - dou de ombros.

- Ele é bem pegador. - ela murmura. - sempre está com uma menina diferente.

- Ele é bonito. - trago meu cigarro - isso é normal.

- Você sempre teve atração, por quem não presta. - ela da risada - incrível..

— Mas nesse caso, eu não tive culpa. - dou risada.

Tá confesso que se o amigo dele, não tivesse chegado, aquilo poderia ter tomado um percurso diferente, sim poderia ter sentado no colo dele aqui mesmo. Mas por sorte ou não. O amigo dele chegou bem na hora, não trocamos números, não sei nada dele, e isso é bom, não sou de repetir dose, seja sexo ou beijo.

— Logan nem imagina que você pegou um cliente dele.

— Ele é todo moralista. - suspiro - ele ia me xingar até umas horas.

— Ah isso ia mesmo. - ela da um gole na cerveja - principalmente porque ele tem uma queda por você.

— Tem nada. - estalo a língua e ela da risada.

— Tem sim, e você sabe muito bem disso. - ela arqueia a sobrancelha - a cara de irritado que ele ficava toda vez que íamos em algum bar e você ia embora com algum carinha.

— Ele me conhece. - deito a cabeça - e ele já teve a chance dele.

— Mas ele com certeza queria uma repetição.

— Isso não rola comigo. - trinco meus dentes - sabe que eu não repito noites.

— Nem se um Rindou aparecesse aqui. - ela da um sorriso malicioso.

— Não transei com ele. - dou de ombros - Porém não, não sou de ficar mais de uma vez.

— Poderíamos ir em um bar a noite né ? - ela fala pegando o celular - Está calor, seria bom.

— Podíamos sim. - pisco para ela - me manda mensagem mais tarde me falando onde.

Ficamos ali sentadas conversando, por hoje não tinha mais clientes, e Logan não voltou desde ontem, deve estar com alguém, sempre quando ele some assim, tem mulher na jogada.

Ele é aquele tipo de cara, que adora um romance, ficar agarradinho e etc.. essa também foi minha praia, gostava de sentir algo por alguém fora desejos sexuais. Mas eu já fui feita de otaria tantas vezes, chorei tantas vezes que agora, não sinto mais nada.

Depois que a Tessa foi embora, fiquei jogada no sofá de couro que tinha ali, mexendo no celular, já estava pensando em ir para minha casa, quando escuto batidas na porta.

Estranho! Pois não lembro de ter alguém na agenda, mas dou de ombros e vou até lá abrir, e quando abro franzo minha testa na hora.

— Rindou ?- falo e ele me olha sério. - entra.

Dou espaço pro mesmo passar, ele está com a mesma cara emburrada de ontem, Rindou abaixa sua calça até os pés, e automaticamente meu olhar cai para sua cueca branca, que marca perfeitamente o formato do seu pau, me fazendo engolir em seco, porque o pau dele realmente é enorme.

— Preciso que de uma olhada na minha tatuagem. - ele murmura se deitando na maca  - Na minha tatuagem e não no meu pau.

— Não estou olhando para isso. - aponto e pego as luvas.

Olho sua tatuagem por cima, e aparentemente está bem, um pouco ressecada, levanto um pouco sua camisa, até seu peito, expondo seu abdômen.

— Usou a pomada para ajudar na cicatrização? - o olho por cima do ombro e ele nega com a cabeça. - Só está um pouco ressecada, e você acabou de fazer praticamente é normal estar inchado.

Fico parada ao lado dele e perto da sua virilha, ele abaixa uma parte da sua cueca, como da última vez. Tento me segurar para não olhar seu membro que aparece um pouco. Passo meus dedos deslizando suavemente sobre sua tatuagem. E me inclino um pouco.

Estava de vestido, por sorte, ele é solto e não é tão curto. Deslizando meus dedos e indo até a virilha, sua pele estava vermelha.. e isso é óbvio que é apenas uma desculpa.

Fecho meus olhos soltando um longo suspiro, quando sinto seus dedos de forma delicada, subindo pela minha coxa. O olho por cima do ombro e ele está sério, mas no seu olhar transmitia desejo, ele olhou para os meus lábios e umedeceu o dele.

Ele segura minha mão, e sem tirar o contato visual, o sinto arrastando pelo seu corpo, colocando por dentro da cueca. Seguro seu membro com força e mordo meus lábios quando sinto seus dedos deslizarem sobre o tecido da calcinha.

— Rindou. - falo com os olhos fechados quando começa a massagear meu clítoris.

— Quer que eu pare ? - Ele fala baixo e rouco e eu nego com a cabeça.

Em um movimento rápido, ele me puxa pela cintura, para subir em seu colo, sento em cima do seu pau e nós dois soltamos um grunhido quando nossas intimidades tiveram um atrito.

Curvo minha coluna para frente, e logo sinto suas mãos subirem meu vestido e um tapa na minha bunda. Rindou morde os meus lábios com força, mas logo sinto sua língua invadindo minha boca, com uma mão apertando minha bunda e a outra segurando meu cabelo pela nuca, mexo meus quadris para frente e para trás roçando mais nossas intimidades.

— Nem me pagou uma bebida. - murmuro no beijo - e já quer me foder ? - ele sorri.

— Certo. - ele se afasta e me tira do colo dele. - vamos tomar uma bebida. - o olho com as duas sobrancelha levantada e o vendo subir as calças e se levantar.

— Não! Eu estou brincando. - falo e ele da risada - volta aqui.

— Não gatinha!. - ele tomba a cabeça pro lado - Vou te pagar uma bebida.

Ele abre a porta, e minhas sobrancelhas estão lá em cima de indignação, e ele tem um sorriso ardiloso nos lábios, e suas covinhas apareceram, pego minhas coisas e passo por ele, que aperta minha bunda. Eu e minha boca grande.

Turn my swag on | Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora