T r i n t a - S e i s

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                        RⵊNDOU HAⵊTANⵊ

— Ela dormiu. — [nome] aparece se sentando no sofá — a febre passou também, deixei o quarto no ar quente para ela não passar frio.

— Eu falei que ela iria ficar bem ! — ela sorri fraco e pega um cigarro na mesa — Faz tempo que não te vejo fumar.

— Como eu ficava o tempo todo com ela, não fumava por conta do cheiro — ela acende e dá um trago — Mas hoje não tem problema.

Depois que comemos, Kenna mamou e dormiu, os antibióticos que ela tomou a deixou sonolenta. Agora estamos apenas nós dois, na terceira taça de vinho e vendo um filme. Aquela típica vida de casal que eu nunca quis ter e nem ela.

Meu celular está sem sinal, mas sei que meu irmão deve estar querendo me matar por eu não fazer o que o Mikey mandou, mas também não estou me importando muito mais, pois sinceramente quero me desligar deles, quero apenas focar na minha filha. Sei que não posso fazer isso, e também gosto da vida que eu levo.

Mas pensar naquele meio tempo, que tudo virou de cabeça para baixo, e está se ajeitando aos poucos, olho para ela, vendo ela encostar a boca na taça enquanto está com os olhos vibrados vendo o filme cujo eu já nem sei mais qual o nome. Eu sempre fui muito filho da puta com outras mulheres, mas ela .. ela. Simplesmente não tem disputa com ela, não tem outra, não tem outro desejo e nunca teve. Não sabia que eu seria capaz de amar outra pessoa.

Acaricio seu cabelo e ela fecha os olhos sentindo o carinho. Eu amo isso nela, amo quando ela faz isso.

Depois de quase duas horas, Kenna acordou apenas uma vez que a [nome] estava dormindo, então eu fui e fiz ela dormir novamente, peguei [nome] no colo e levei para a cama. Eu estava sem sono, então aproveitei e me sentei na poltrona observando as duas.

— Hum você não vai dormir ? — ela me pergunta me tirando dos meus pensamentos. — Está tarde Rindou.

— Estou sem sono amor. — respondo a olhando.

Ela está usando apenas uma camiseta minha branca, fica até metade da coxa e uma calcinha vermelha, tem um pouco de transparência, suas tatuagens. Ela chuta a coberta, exibindo um pouco da sua transparência, se sentando na cama, o cabelo levemente bagunçado. Ela consegue ficar ainda mais linda assim, apenas de calcinha e com a minha camiseta.

Ela se levanta, caminha até mim, fico apenas observando enquanto ela se abaixa e deixa um beijo rápido. Lábios deliciosos e macios. Ela sai do quarto, olho para Kenna dormindo ainda e a sigo, ela está parada pegando uma barra de chocolate.

— Como está as coisas com seu irmão ? — ela me pergunta e eu paro ao lado dela.

— Não sei porque ele se afastou. — suspiro — Ele gostava de você..

— Ele só está preocupado. — ela morde o chocolate — Com medo de te magoar.

— Mas ele não pegou Kenna no colo nem uma vez.. isso me magoa. — ela me olha — Queria que ele fosse presente, não imaginava que quando tivesse uma filha ele não faria parte da vida dela.

— Isso também é culpa minha ! — ela entrelaça os dedos no meu — Talvez se eu não tivesse ocultado a gravidez.

— Na verdade a implicância dele começou quando Hanma apareceu ! — o corpo dela fica tenso ao ouvir esse nome.

Não foi culpa dela, foi culpa minha, o corpo dela treme apenas de ouvir esse nome, eu acreditei mesmo que ela tivesse ficado com ele. Eu me aproximo dela lentamente, olhando para sua boca, ela fecha os olhos e eu grudo nossos lábios. Encosto ela no balcão ficando de frente para ela.

Sua língua entra em um ritmo lento com a minha, gosto de chocolate, mordo seu lábio inferior e ela segura meu cabelo enquanto vou com a minha mão na sua bunda a pressionando contra meu corpo. Desço os beijos para o pescoço, e ela deita a cabeça para trás respirando ofegante.

Pressiono dois dedos em seu clítoris e mexo, circular e o corpo dela estresse. Sorrio, gosto de que ela fique assim comigo, abrindo as pernas e sentindo meu pau ficando duro na calça. Porém Kenna começou a chorar.

— Acho que essas vida de pais é difícil demais.. — ela da risada e concorda.

— Vou lá ver ela. — ela coloca as duas mãos na minha bochecha e me dá um beijo.

Ela passa por mim, indo até o quarto e eu me sento na bancada comendo o chocolate, Kenna continua chorando porém era um choro diferente. E tive certeza que tinha alguma coisa quando ela apareceu com a Kenna no colo e já vestida com um jeans e minha filha coberta com a manta.

— Rindou, vamos para o médico, ela está ardendo de febre e deve estar com dor. — ela fala preocupada.

— Claro, vamos lá, vou pegar a chaves. — corro para o quarto.

As duas no banco de trás, [nome] estava a todo tempo colocando a mão na testa dela e vendo se está quente. Kenna está com as bochechas coradas, como ela é bem branca. Ela está chorando e para, chora e para, como se ela estivesse incomodada com dor.

Achei que ela iria melhorar, a preocupação da [nome] está me deixando ainda mais preocupado. Ela não desgruda o olhar um minuto. Assim que estaciono no hospital. Ela pega Kenna e saltando do carro, gritando para mim pegar a bolsa da minha filha.

— Pediatra dela, está de plantão — [nome] fala — chama ele por favor.

— Vai ficar tudo do bem amor, calma ! — falo pegando Kenna enquanto ela procura os documentos.

— Sra. Haitani — o pediatra fala e eu olho para [nome].

— Ela não melhorou .. — ela fala irritada — Você disse que não era nada.

Entramos na sala de exames, pediatra começou a olhar ela, que se incomodava com a mão dele e chorava. A febre dela não estava tão alta, porém estava ali. O médico apertava a barriga dela verificando se estava com cólica, enquanto eu abraço [nome] e beijo a cabeça dela.

O médico pediu alguns exames de sangue, enquanto ela fica em um quarto tomando medicamento. O hospital que eu pago para nós o quarto de internação de criança realmente é um quarto bom. As duas estão deitadas juntos. Kenna está dormindo após tomar antibiótico.

— Ela está toda picada — referente a agulhas — Não gosto de ver ela assim Rindou.

— Vai ficar tudo bem amor ! — puxo ela para o meu colo e pego o café — Toma um café pelo menos.

— Os exames saíram .. — o pediatra entra no quarto — infelizmente quero que ela fique internada pois está com a imunidade fraca e está bem gripada.

— Certo, preciso do que para internar ela ? — pergunto ..

— Os documentos de vocês e dela na recepção, vou iniciar os antibióticos, também vamos nutricionar a alimentação dela, nessa idade é fácil ficar doente pode ficar tranquila — Médico fala.

— Obrigada doutor. — agradeço e olho para ela — Vou da entrada na internação dela. — do um beijo nela e depois vou até Kenna e do nela.

— Desculpa os dias isolados não derem certo. — ela fala e seus olhos estão vermelhos ela quer chorar.

— Vai ficar tudo bem amor. — abraço ela mais uma vez. — É normal ela ficar doente.

— Eu não gosto de ver ela assim. — fala com a voz trêmula.

Turn my swag on | Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora