Emily| Pistoleira.
Dois dias depois.Culpa.
É a única coisa que estou sentido agora.
Por mais que fosse difícil eu poderia ter impedido a Índia de ir. Mas eu sou péssima em dizer não.
Eu conheço ela tem anos, certeza que eu conseguia dar um jeito.
A sensação de ter perdido ela é horrível, mas eu preciso me manter forte, por ela.
[...]
Sai da salinha de tortura e a Eliara está irreconhecível. Mas eu vou deixar ela viva pra Índia.
Tomei um banho rápido e fui pro postinho, até agora não tenho notícias.
Quando cheguei lá a Dona Ana estava sentada na recepção junto com a Babi e a Isa.
Sentei ao lado delas e fiquei em silêncio escutando a oração baixa da dona Ana.
Emy: O Braga veio aqui hoje? - perguntei baixo pra dona Ana.
Ana: Ele saiu hoje de manhã. Passou a noite.
emy: Não tem sinal de melhora?
Ana: A médica disse que hoje sai atualizações sobre o estado dela.
Fiquei calada e depois de vinte minutos a cavalaria entra no postinho assustando algumas pessoas.
B2: Fala tu minha japa. - falou baixo sentando do meu lado.
Emy: O Braga tá bolado contigo? - Ele negou.
Braga: Cadê a médica dessa porra? - falou alto o bastante pra chamar atenção.
médica: Vocês são os familiares da Índia né?
Braga: Tá vendo mais alguém perguntar dela nessa porra?
médica: Bom, conseguimos estabilizar ela. - suspirei aliviada. Mas infelizmente ela perdeu o bebê. O estado dela é delicado. Era praticamente impossível o bebê conseguir sobreviver depois de tudo. Ela foi torturada por dias, pelos exames no máximo vinte horas por dia bateram nela. - Falou triste. Eu sinto muito. A paciente acorda em algumas horas, tenham paciência, ela pode estar abalada, em choque ou não se lembrar muito bem. - falou e saiu.
Ficou um total silêncio, só escutei o choro das meninas e o Braga limpando a garganta.
Braga: Acho melhor tu ir pra sua goma Pistoleira. - notei raiva na voz dele.
emy: Antes de tudo ela é minha irmã Braga. Eu não vou a lugar nenhum.
B2: Tu passou a tarde aqui pô, não comeu, não tomou banho. Bora pra casa Emily. - falou baixo.
Ana: Vai descansar meu amor, eu te ligo qualquer coisa.
Braga: Tu Ficou o dia todo aqui dona Ana, vai pra casa, eu vou ficar aqui com ela, qualquer coisa aviso. - falou seco.
Saímos do postinho e deixamos o Braga lá, nem dei muita ideia por que ele tá mais insuportável que tudo.
Eu realmente estou cansada, passei a manhã toda na boca e a tarde no hospital.
B2 me levou pra casa dele e tomamos um banho juntos.
Deitei minha cabeça no ombro dele é fiquei debaixo na água.B2: A culpa das parada não foi sua pô.
emy: Eu não tinha que ter deixado ela ir Breno, que tipo de amiga eu sou? - desabei tudo que segurei nesses dias.
B2: Presta atenção aqui pô, tu carrega muita parada sozinha. A culpa não foi sua minha japa, ela sabe o que faz! Emily ninguém imaginou que isso poderia acontecer. Papo reto mermo? tenho certeza que ela não ia querer ver tu assim.
emy: Eu tô com tanto medo Breno, medo dela não querer me ver mais.
Ele me abraçou e ficou me consolando.
[...]
O lanche tinha acabado de chegar e sentei na cama pra comer.
Eu vesti só uma camisa do Breno mesmo e liguei a televisão.
Ele sentou do meu lado e abriu os lanches, comi menos da metade e dei o meu pra ele comer.
Fiquei sem fome real.
Levantei pra escovar os dentes e deitei no peito do Breno, dei um selinho nele e dormi.
Não estava afim de conversar muito, e o que me deixa feliz e que o Breno respeita muito isso.
gente eu vi alguns comentários desnecessários no capítulo que a Emily e o B2 se declaram e apaguei os comentários..
deixando claro que: A história não foca neles ou seja, enquanto a Índia tá vivendo e fazendo as coisas com o Braga a vida da Emily e do B2 seguem.
Eles passaram muito tempo juntos, se conheceram e viraram amigos, eu só não registrei isso aqui.
A noite vou soltar um capítulo melhor, aguardem. <3
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𝗖𝗼𝗹𝗼𝗺𝗯𝗶𝗮𝗻𝗮 [ 𝕮]
RandomE hoje a noite é nossa, foda-se as invejosa Elas toda montada, você toda gostosa Paparazzi, Jack Fire, flashes, gelo Bares e hotéis, nóis dois, muita onda.