90.

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Braga💸

Acordei meio desnorteado e senti falta da diaba na hora, se pá ela se arrependeu pô.

Levantei todo travado desse sofá duro e saí da boca serin indo pra minha goma. Tô afim de zero papo hoje.

Cheguei e tomei uma ducha rápida e escutei meu celular tocando, de fudê mermo.

Meu coração acelerou na hora pô, a médica da vivi ligando hora dessa? Fique nervosão mermo.

Atendi com o cu na mão e ela falou só que precisa que eu preciso ir no hospital. Fui naquela porra um pá de vezes e nunca me deixaram entrar.

Vesti a primeira roupa que vi na frente e sai a mil pro postinho.

   [...]

__ Então senhor como eu disse, o caso dela é bem delicado.

Braga: Adianta o papo aí porra.Como tá minha menó? - falei sem paciência já.

__  Eu não posso te dar esperanças falsas. - levantei ficando cara a cara com essa loira lerda do cão. - Mas ela não apresentou sinal de melhora Braga. A Viviane não consegue respirar sozinha, os pulmões estão bem comprometidos e ela é muito pequena pra suportar todos os procedimentos.

Quase nunca senti vontade de chorar, papo reto mermo, eu nem queria a pivetinha no começo, mas saber que ela pode morrer fudeu com minha vida.

Eu posso não ser o exemplo de pai ou de pessoa, mas nunca deixei faltar nada pra fudida da Larissa. Eu respeito às parada do corpo da mulher pô, mas ela disse que queria seguir com a gravidez. Se pá foi pra me agradar, sei lá.

Eu saía cedo da boca e ia nos bagulho de bebê lá, até comprar roupa com aquela filha da puta eu fui.

Braga: Tá desistindo da minha cria pô?

__ Eu não disse isso! Mas é complicado, então eu não aconselho você a se apegar tanto nela.

Braga: Tô nem entendendo esses papo teu aí.

__ Eu consegui fazer com que você possa ver ela. Por no máximo vinte minutos.

Braga: Faz os bagulho de transferência aí, vou levar ela pra outro hospital.

__ Eu não recomendaria isso Braga, aqui tem recursos, além  disse ela está frágil.

Braga: Na moral mermo? Não pedi tua opinião não, arruma os bagulho aí pô, quero ela no melhor hospital dessa porra.

__ Você vai com ela? - falou meio sem paciência.

Braga: O que que tu acha? Agiliza isso aí.

Segui uma enfermeira e fiz uns bagulho de higiene pra entrar na UTI.

Lembro que até dois anos atrás não tinha nada disso aqui, depois de muita falação na minha cabeça eu coloquei altas parada no postinho. Se pá tá melhor que muitos hospitais aí da zona su.

Entrei lá no bagulho e vi minha cria lá, toda magrinha pô. Cheia de fio e agulha, só de frauda.

__ Em vinte minutos eu volto senhor.

Cheguei perto dela e toquei a mão pequenininha da vivi.

Olhei pra ela daquele jeito e não segurei a porra do choro, minha cria toda machucada desse jeito acabou comigo.

Braga: Eu nem queria tu sacô? Mas eu aprendi a amar você pivetinha, até roupa do Flamengo eu comprei pra tu pô, vai ficar chave. Agora tu precisa melhorar jaé? Conhecer geral que tá esperando tu, a Emily comprou cada bagulho de cabelo, nem sei como usa aquilo. A Índia voltou menózinha. Tu vai amar conhecer ela. - sussurrei. -Amo tu menó. - dei um beijo na mão dela.

Senti ela apertar bem de leve minha mão e dei um sorriso beijando ela outra vez!

   [...]

Saí do postinho acabadão e entrei na boca vendo geral lá, virou bagunça essa merda.

B2: Tava pá onde? - colocou a mão na cintura.

Braga: Aí Breno, tu vai ficar de olho no morro por uns dias jaé? - geral me olhou.

B2: Vai tirar férias essa época do ano?

Braga: O estado da vivi piorou, vou pagar um hospital na pista pra ela. Não sei que dia volto.

Nandinho: Tá falando sério? - concordei. Porra mano fé no pai que ela vai ficar susu. Só que assim, tu sabe que é arriscado pra caralho sair do morro assim né?

B2: Perigoso é pô, os alemão tá com tudo e os cú azul quer tua cabeça.

Braga: É minha menózinha pô! Têm essa de perigo não, se pá hoje mermo a gente vai.

emy: Tu conseguiu ver ela já? 

Braga: Vi hoje. - falei simples. -Aí tá tudo organizado pô, se tiver invasão tu tem todos os recursos pra vencer Breno, não quero erro nessa porra jaé?

B2: Jaé pô. Se precisar de qualquer bagulho tu liga.

Concordei e saí da boca indo pro alto do morro, minha mente tá a milhão.


 𝗖𝗼𝗹𝗼𝗺𝗯𝗶𝗮𝗻𝗮 [ 𝕮]Onde histórias criam vida. Descubra agora