Adptação ilegal - que portas podem abrir

Capitulo 11

"Então, meu pai totalmente sabe que sou gay." Jungkook suspirou com a boca cheia de batatas fritas enquanto se sentava cruzando as pernas em cima da cama de Jihyo. "Ele disse que sabe desde que eu tinha três anos. Quão perturbador é isso?"

Jihyo riu em uma colher de sorvete de castanha delicioso. "Kook, querido, eu amo você, mas a sua sexualidade é tão sutil quanto você acha que está sendo quando olha para Daniel."

Ele sorriu. "Diz a moça que olha Sharon pelo corredor depois que ela vai embora."

Ela previsivelmente corou e abaixou a cabeça para olhar para o pote de sorvete que JY tinha comprado no supermercado. "Ela é realmente bonita, ok?"

"Aparentemente." Ele fechou o saco de batatas e reclinou para trás na cama de Jihyo. "De qualquer forma, eu estou saindo do time de futebol."

"Por quê?"

"Porque meu pai já sabe que eu sou gay. E por mais que eu goste de olhar para os meninos quase nus no vestiário, o suor e o mau cheiro que vem de seus poros não valem a pena."

Jihyo bufou em torno de outra colherada. "Eu disse que vocês garotos são brutos."

Ele se virou para o lado, apoiando a cabeça na mão. "Como foi a conversa com Sharon ontem?"

"Embaraçosa." Jihyo gemeu, gesticulando no ar com a colher. "Tzuyu apareceu na hora errada mais uma vez, quando eu ia fala com ela, então Mina disse que não ia conversar comigo." Ela fez uma pequena pausa. "Então ela acabou me beijando no banheiro depois das aulas e antes do coral."

"Foi por isso que você ficou olhando para ela o tempo todo e ela propositalmente não olhou para você?" Jk perguntou. "Seja mais óbvia, sério."

Jihyo revirou os olhos. "Até onde todo mundo sabe, Myoui é a garota mais hetero de Foreign e está completamente desinteressada em qualquer coisa sexual." Ela enfiou a colher no pote de sorvete macio. "Honestamente, se ela quiser secretamente experimentar a sua sexualidade, ela criou o personagem perfeito para isso."

"Não é isso o que ela está fazendo?" Jk perguntou timidamente.

A colher caiu com um ruído abafado no pote com sorvete já derretido. Jihyo passou a mão por sua boca, removendo o excesso de açúcar. Seus dedos pousaram em seu lábio inferior, lembrando do quão Mina era ardente e apaixonada quando a loira jogava a cautela ao vento e beijava Jihyo com abandono. "Eu não quero ser uma experiência." ela murmurou tristemente.

"Então o que você quer?"

"Não é óbvio?" ela perguntou completamente exausta.

Ele deu de ombros, levantando-se sobre os cotovelos para pegar uma colherada de sorvete. "Talvez não."

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A festa de pijamas era tudo o que ela pensava. E apesar de apenas vislumbrar ficar perto de Mina e de suas amigas a deixasse nervosa, ela não podia deixar de imaginar isso. E a possibilidade de ter seus lábios pressionados novamente contra os de Sharon, se jogasse as cartas certas, era atraente demais para resistir.

Ela esperava que elas tivessem alguma chance conversar, mas se não o fizessem simplesmente ter a oportunidade de beijar Mina não era uma má opção.

O sinal sinalizando o fim da aula soou e Jihyo deslizou para fora de sua cadeira, erguendo a mochila em torno do ombro e saindo da sala de aula. O corredor estava cheio de estudantes e Jihyo se desviou de todos que, como ela, se aventuravam do corredor para a próxima aula.

De onde estava, viu Tzuyu do outro lado do corredor, rabo de cavalo balançando de um lado a outro enquanto desfilava com um propósito. Quanto mais ela se aproximava mais os olhos de Jihyo cresciam ao perceber o que estava em suas mãos. Um copo extra-grande do que a coreana tinha certeza ser raspadinha gelada. Um grito ecoou de sua garganta quando ela praticamente pulou em direção aos armários esperando que Tzuyu não a visse. Lembranças do frio cortante deslizando por sua pele fez com que seus braços se arrepiassem.